quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tempo Muito Curto

Olá, galera da fanfarra!
Desculpe por não postar os acontecimentos do dia como de costume. É que hoje trabalhei o dia todo e agora no fim de noite estou estudando. Também amanhã enfrentarei uma rotina de 16 aulas, o que me faz não ter tempo de postar devidamente o que devo comentar.
Mas já adiantando, pretendo escrever com mais paciência sobre o motim que os tarolistas criaram hoje. Ala meramente alegórica, hahahahahaha!
Falando seriamente, hoje foi muito bom ver todos organizados e melhorando nas evoluções, fico cada vez mais confiante. Devemos mesmo nos preparar a cada dia, pois quando os trompetes e trombones chegarem, deverei dedicar mais tempo à ala dos metais.

Um abraço a todos, até mesmo para os tarolistas.

Boa noite.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Nada Como Provas e Broncas




Primeiro dia

Olhos sob uma superfície de vidro. Era assim que ele via o mundo. E o mundo era tentativa e erro; com alguns acertos no caminho. Outros olhares cruzavam com o dele. Alguns desolados, outros apreensivos, alguns até eufóricos. Olhos vibrantes e atentos, um piscar poderia apagar a atenção tão necessária nesse momento. Instrumento em mãos...corpo e mente tentando se equilibrar. O nome de uma música seguido do levantar de uma mão com os dedos apontados para indicar a entrada no compasso. O instrumento se coloca em posição de ataque...o coração palpita, os olhos dilatam, o corpo parece se deixar levar e então o primeiro som pulsa iniciando uma prova que dura menos de 2 minutos; mas o necessário para ver a vida passar diante do reflexo dos óculos do professor.

Foi assim que começamos o primeiro dia de nossas provas, numa tarde de segunda-feira. Apesar de muito nervosismo, me muita ansiedade, a maioria dos alunos se saiu...hum!...razoável. Há muito o que melhorar coletivamente e principalmente individualmente. Como deixei claro. As provas desse semestre não serão tão rigorosas quanto as outras pelas quais outros membros já passaram. Até porque cheguei a pouco mais de 1 mês e não posso exigir demais de muitos novatos porque não estive presente desde o início. Ainda que eu tenha sido brando com todos, ainda teve gente que encheu os olhos ao me encarar, outros tenho certeza que choraram ao deixar o ensaio. Ainda outros morreram de raiva de mim e desejaram me ver longe dali. Tudo absolutamente normal. A pressão psicológica é um teste para as apresentações em público e para se criar motivação para superar as dificuldades com o instrumento. Claro que fico morrendo de dó de alguns, mas não refreio em dizer a verdade. A menina do 6º ano, Isabela, morria de medo de me olhar e quase chorou ao me ouvir, mas as palavras foram necessárias para que ela percebesse que a fanfarra não é só festa.


Segundo dia

No lugar do reflexo, olhos vivos e atentos. No lugar da voz esbravejante, a serenidade firme. No lugar da crítica severa, colocações mais brandas. Enfim os olhos da criatura eram visíveis, e deles o olhar lancinante disparou contra a imagem dos alunos que tocavam. Ouvidos atentos e emoção contida, o professor esperava pelo menor deslize do candidato que ficara nervoso momentos antes de entrar no local de prova. Mas eis que de assalto, os companheiros do (a) condenado (a) começaram a vibrar com a música que acabara de se iniciar. O professor atônito olha para trás na tentativa de intimidar a turba em polvorosa. Inútil tentativa, numa corrente de apoio nunca antes vista numa prova de fanfarra, os alunos se uniram em gritos motivadores e aplausos apoteóticos. Virando-se para frente, o olhar de quem fazia a prova já não era mais o mesmo, e os lábios cerrados e comprimidos deram lugar ao sorriso confiante tornando a música uma sucessão de agradáveis sons.

E na segunda parte de nossas provas, a união dos alunos motivou quem fazia prova a tocar com bravura, encanto e segurança. Os candidatos do segundo dia foram melhores. Surpreendentemente percebi que mesmo alguns novatos iam bem, mas muito bem mesmo. Isso motivou tanto o meu trabalho que achei que precisaria dar um tempo a mais nas provas para aqueles que ainda iriam passar por ela. Afinal, não estamos totalmente perdidos.

Quinta-feira negra

Hoje foi a prova de que sem a orientação dos monitores, somente a ala das pratistas pode, ainda que com alguns tropeços, caminhar sozinhas. Sem a marcação d Breno, os bumbeiros erraram feio as marcações mais comuns e os quebras mais do que batidos das músicas. Tá certo que não posso cobrar ainda técnica perfeita, nem grandes evoluções com as baquetas, mas pelo menos a marcação das músicas mais básicas, isso não pode deixar faltar. Também as cornetas erraram demais. Não só em execução, com algumas notas erradas, mas em precisão com o tempo das músicas e as entradas supererradas. Os surdinhos então, nem se fala. O pior de tudo, é a irresponsabilidade de alguns alunos. Há aqueles que sentem dificuldade, mas nem com ensaio particular conseguem ser comprometidos. No ensaio com o Breno, somente a Evelyn compareceu no horário e o Arthur chegou um pouco atrasado. Também no ensaio dos taróis, muita gente faltou, gente que precisa mesmo aprender o básico nas músicas. Infelizmete não tenho encontrado tempo para as aulas teóricas ou exercícios para a galera dos metais; pois perto do desfile o cuidado para com os percussionistas cresce.


E hoje, não poupei desafetos. Não encrespei feio com nenhum integrante individualmente, mas minha paciência para com o coletivo foi se esgotando. Não me ponho irritado por pouca coisa; muitas vezes é a desatenção e a preguiça que me deixam nervoso. Horrível como algumas pessoas ainda não conseguem olhar para o instrutor ao ouvir o apito, como cometem erros bobos de evolução e até o tempo de uma música fácil conseguem errar. E ainda nem comecei a ficar irritado. Quem é veterano sabe que a coisa piora quando começam os ensaios de rua. Acho que isso deve até ser normal para quem é instrutor de fanfarra. Brigar faz parte da rotina para aqueles que ainda não encaram com responsabilidade a coisa. Preparem os ouvidos. A prova de que com muita bronca as coisas funcionam foi a melhora significativa numa execução de Beatles, que tantas vezes erraram. O combustível de aluno desatento deve ser um sapo bem grande. Esses momentos de bronca passam. Os momentos que ficarão quando olharem para trás e se lembrarem da fanfarra serão o de descontração, alegria, emoção e companheirismo. Se não acontecessem essas reclamações de minha parte, com certeza vocês não sentiriam firmeza no meu trabalho. Além do mais, a tendência quando se fica experiente na banda é sempre receber mais e mais elogios e cada vez menos críticas. Uma nova geração está se formando agora na fanfarra. E vocês devem aproveitar as lições para que possam fazer dos próximos dias momentos de pura descontração e conquistas, honrando o nome daqueles que deixaram marcas nessa banda, assim como vocês estão deixando. Minha equipe de trabalho é 10!
E preparem-se amanhã para continuar a virem de casaco e para literalmente suarem com passadas largas, corridas e giros durante as músicas.

Um abraço a todos e boa noite.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Logo Mais Haverá Uma Prova

Está chegando a hora de nossa primeira prova.
Completamos 1 mês ensaiando, mas muita gente já ensaiava antes de eu voltar.
Espero que não fiquem nervosos, nem guardem ressentimentos, temos de ser profissionais.
Para motivá-los, umas frases do saudoso professor de fanfarra do Hugo Lôbo na década de 90, Ruy Sena:

Dirigindo-se a um corneteiro - "Seu burro! Qualquer jumento é capaz de tocar essa coisa!"
Para um tarolista - Seu imbecil! Quantas vezes já falei pra num soltar essa baqueta, seu animal! Não vai querer que eu bote ela em outro lugar, vai querer?!
Para os bumbeiros: Burros! É por isso que só tocam bumbo, tem o menor número de toques e ainda não dão conta de fazer nada. Nem pra bater a baqueta na cabeça enquanto ela roda.

Polêmicas à parte, Ruy Sena foi um grande professor. E se ele não tinha a didática que se exige hoje no magistério, pelo menos competência para dirigir a fanfarra do estadual ele tinha. Foi um grande professor e marcou muito essa cidade.

Claro que nenhum instrutor de fanfarra precisa ser assim, mas às vezes esse cargo nos exige ser um pouco rígidos, e por que não impositivos. Há aqueles que só pensam em diversão quando estão na fanfarra, e por isso precisam de uma ajudinha. Outros levam tudo à sério, mas ainda assim precisam de um puxão de orelha para melhorar. Os exemplos são muitos. Quem não se lembra de Alessandra, que tocal tarol com muita dificuldade, e depois de uma prova mostrou que podia ser uma excelente musicista. E de Potyra, que caiu de pára-quedas e depois da pressão teve que levar à sério e tocou bem no desfile.

É para isso que serve uma prova. Para testar os nervos e motivar a crescer.

sábado, 6 de agosto de 2011

Uma Ótima Apresentação da Fanfarra que Tem um Ótimo Elenco e Ótimos Monitores




Parabéns a todos os integrantes da Fanfarra do Coleginho!
É com essa saudação que começo esse post; pois ontem fizemos nossa melhor apresentação no pátio da escola. Apesar de muitos problemas, a apresentação foi empolgante. Mesmo que em outros anos a emoção tenha tomado conta de nós e da platéia, com direito ao choro de Toddy na primeira apresentação de 2008, nunca executamos tão bem nossas músicas. Na minha avaliação foi a melhor, sem sombra de dúvidas. Percebe-se que muitos ainda se contagiam com as músicas antigas e tem grandes expectativas com músicas novas. Aqueles que ainda não tinham observado uma apresentação da fanfarra ficaram muito entusiasmados.

Isso se deve a um ótimo trabalho de equipe. Sem a dedicação de todos, não teríamos alcançado esse resultado. Cada integrante dentro desse grupo é fundamental. Quando pensar que sua ausência não será sentida numa apresentação, pode ter certeza que fará falta sim. Um só instrumentista ausente é sentido. Por isso, espero que cada aluno possa se dedicar ainda mais e jamais desistir de participar dessa fanfarra. Quero antes de tudo agradecer aos monitores de ala.
Apesar de algumas pessoas acreditarem que eles estão lá só para aparecer, saibam que o trabalho de monitoria é fundamental. Sem o Breno, essa fanfarra nem estaria de pé, ele ainda deve ser a liderança dentro da formação clássica. A confiança nele é tão grande que outros músicos esperam dele ação para muita coisa. Adair, Nathane e Valdemir têm se tornado essenciais. Enquanto o último mostra-se cuidadoso com o equipamento e a performance nas músicas, os dois primeiros são verdadeiros instrutores para os mais novos. Fico feliz de que alguns tarolistas mais novos tenham procurado os monitores de tarol para aprenderem mais. Matheus tem segurado e muito as músicas na ala das cornetas e ajudado aos mais novos a memorizar as músicas e melhorar a embocadura. Finalmente, Mayla e Verônica são exemplos de dedicação e competência. Em se tratando das pratistas, não pensem vocês que eu desconheço uma certa “birra” das musicistas com as monitoras porque eu sei sim que há. Não posso realizar todo o trabalho da fanfarra sozinho, além do mais, aprendi que é importante delegar responsabilidade para os alunos porque eles mesmos se sentem necessários e motivam outros a melhorarem.
Quem não se lembra, por exemplo dos primeiros anos dessa fanfarra? Danilo era o monitor dos Bumbos no primeiro ano, e cumpriu com seu papel de maneira exemplar. No segundo ano ele continuou tocando, mas senti que era hora de Breno ser o monitor, não por questão de competência; pois Danilo era ótimo instrumentista e muito experiente, mas o Breno era mais constante nos ensaios. Nessa mesma época, Paloma foi monitora, ainda que no segundo ano Verônica tenha se tornado também referência nos pratos. E hoje ela está mais que preparada para ser monitora. Nos taróis, sempre temos mais de um monitor; começamos com Camila e Vanessa, depois Camila e Layane e então Valdemir, Adair e Nathane.Nas cornetas não tínhamos monitor no primeiro ano, mas no segundo Fred foi nomeado, e hoje Matheus desponta na vaga. Quanto aos surdos, geralmente os integrantes acostumam-se a deixar o instrumento no segundo ano (o que nem sempre é bom), o que tornou o Anderson o único monitor até hoje (mesmo com as dificuldades, no segundo ano ele melhorou muito e foi importantíssimo).

Uma coisa fica clara com esse histórico: o cargo de monitor é cíclico. A monitoria sempre se renova, está sempre em mudança e um novato hoje poderá ser o monitor de amanhã. Isso não torna os outros integrantes menores, de maneira alguma. O que teria sido dessa fanfarra se na ala dos bumbos não tivéssemos o Tauã, Gustavo ou o Lucas Thiago? E se nas cornetas nunca tivessem aparecido a Mariana, Marcela, Aline e principalmente a Thayline no segundo ano? Se nos taróis não tivessem aparecido o Tárek e a Mariana? Se nos surdos não tivessem aparecido a Camila (hoje pratista) ou a Bianca?

Todos eles foram muito importantes para a Fanfarra do Coleginho. Hoje, temos ainda grandes nomes que não estão na monitoria, mas dedicam muito e fazem bonito. Alguns que hoje se sentem tímidos, se tornarão referência para outros que entrarem. Por isso, não se sintam menores, os monitores estão lá para ajudar, mas eles tem a mesma importância que qualquer instrumentista que está ativo na Fanfarra.

Mas o que é necessário para ser um monitor de ala?
1º - Muita dedicação com a fanfarra – o aluno tem que gostar de verdade da fanfarra, deve se sentir muito bem tocando na fanfarra e emocionar-se por fazer parte dela. O aluno deve defender o grupo e sentir-se orgulhoso de fazer parte dessa equipe.

2º - Ter experiência – o monitor deve ser alguém que conhece o que é um desfile, que já participou de várias apresentações, que tem a “manha” necessária com cada aspecto da fanfarra, e deve conhecer muito bem o seu instrumento e as músicas principais.

3º - Ser constante – um aluno faltoso, ou aquele que acredita que precisa aparecer só nos ensaios mais importantes ou perto das apresentações, jamais poderá ser monitor, não importando o quão bom ele possa ser no seu instrumento. O monitor deve estar regularmente nos ensaios, para não perder nenhum detalhe da rotina do grupo e para ajudar os colegas.

4º - Liderança – o aluno deve ser capaz de tomar frente das decisões; sem arrogância ou temor. Deve ser decidido e criativo; sabendo ter voz dentro do grupo.

5º - Equilíbrio – o aluno monitor jamais deve ser impaciente (tá, eu sei que até o professor às vezes é), deve saber quando direcionar algumas broncas, mas sempre ter o tato de nunca deixar as coisas saírem do controle. Não poderá ser ansioso demais, nem totalmente despreocupado.

6º - Comunicação – os integrantes de ala precisam saber de tudo o que acontece, desde uniformes, músicas, apresentações, coreografias, conflitos, tudo. E igualmente, o monitor precisa saber de tudo o que se passa, pois ele é a ponte principal com o professor. Deve conversar com todos e saber conquistar com o carisma.

7º - Música – deve gostar e muito de todo o tipo de música. Eu sei que todos os que estão na fanfarra gostam de música, senão não seriam membros; mas o monitor deve ser eclético quanto a esse seguimento de arte, e deve procurar diversas fontes. Também é essencial ter certa habilidade musical.

8º - Deve gostar de estudar – sei que há alguns que tocam na fanfarra, mas não são alunos estudiosos. Ainda assim, será muito bom o monitor que se dedicar com seus estudos regulares. Felizmente, todos os monitores que temos hoje gostam de estudar.

9º - Humildade – deve entender que o cargo não é vitalício, outra pessoa pode ser nomeado para o cargo por força das circunstâncias. Bons monitores tiveram que deixar a liderança porque assumiram outras responsabilidades, mas continuaram tocando ainda muito bem e ainda eram integrantes essenciais. Também deve saber ouvir críticas e reconhecer que todo músico sempre continua a aprender.

10º - Sempre defender todos da sua ala com unhas e dentes – O monitor deve corrigir os erros com discrição, nunca deverá expor um membro de sua ala e deverá esforçar-se para que ela seja a ala mais unida, dedicada e principalmente descontraída. Uma ala sempre séria vive em ansiedade e insegurança. Mas também um grupo formado só por palhaços nunca vai para frente. Se o monitor sempre estiver preocupado com o coletivo, tudo pode dar certo.

Bom espero que tenham gostado do post. E isso porque ainda não falei sobre o ótimo ensaio que tivemos ontem, com direito a música nova caminhando para ser bem trabalhada e uma evolução para lá de estranha, mas legal.
Espero que todos continuem a se esforçar bastante e que as diferenças não existam. A união, o cuidado, a alegria, a sinceridade e a emoção devem ser tão grandes na fanfarra do coleginho que outros alunos do colégio possam se sentir com vontade de entrar só para fazer parte dessa equipe especial. Parafraseando um filme: UMA BANDA – UM SOM.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ensaio, Prova, Dificuldade para Tocar

Boa noite, galera da fanfarra e visitantes.
Hoje tivemos nosso segundo ensaio do segundo semestre. Felizmente tudo ocorreu melhor do que foi ontem; mas infelizmente ainda estamos longe do esperado.
Acredito seriamente no grupo e tenho certeza de que faremos bonito nas apresentações.

Hoje começamos com as mesmas dificuldades de sempre, principiando pela formação. Demoramos muito a estar em ordem, além da preguiça costumeira de alguns, muita gente discute, se estressa à toa e até não sabe o que fazer na formação. Amanhã os monitores de alas organizarão as filas já para a apresentação. Lembrando que os bumbos ficarão do lado direiot de quem chega ao pátio pelo prédio da escola e que a preferência é de que os veteranos estejam na linha de frente; pois os novatos ainda precisam observar alguns detalhes; principalmente na evolução (coreografias, marcha, caminhar, postura, etc.)

Também precisarei, como informado hoje, que os monitores elaborem uma chamada, e os pedidos de luvas e no caso das meninas, meias ¾. Aliás, aqueles que se sentirem inseguros, ou acreditam que precisam de um preparo extra, podem pedir aos monitores, que tenho certeza que eles farão o melhor para ajudar. Afinal, cada um deles defende sua ala com unhas e dentes, eles tocam com paixão e ficam realmente magoados quando há uma crítica sobre sua equipe. Os surdinhos e o surdão precisam URGENTEMENTE de apoio, e como não posso mais começar do zero com eles, pois o tempo é deveras escasso, peço ao Breno, ou mesmo um tarolista ara ajudar esses meninos num horário alternativo. Pode exercer autoridade mesmo. Quando o Adair, Nathane, Valdemir, Verônica, Matheus, Mayla e Breno quiserem, podem marcar os horários (preferencialmente depois do ensaio normal ou meia hora antes no lado direito do ginásio, longe das salas). Podem convocar os alunos e me reportar, quem não estiver presente terá que me dar explicações.

As cornetas sentiram muito hoje o peso de tocar; mas é normal, o clima seco e quente também me abateu e hoje toquei muito mal. Hidratação e proteção labial são importantes, além da higienização do instrumento. Além do mais, parabenizo aqui as cornetas pelo ótimo trabalho, vocês têm evoluído muito.

Segunda-feira teremos uma prova muito, mas muito rigorosa. O repertório será Beatles, Olodum, os dois Funks, Rock, Hip Hop, Disparada e Marcha e Baião para todos. Marcha de Combate, Pink Floyd, Addams e Cupido só para veteranos. Esforcem-se, pois dessa vez eu não poderei perdoar erros. Ninguém sairá desse grupo, pois não vou deixar. É essa equipe que assumi e é com ela que vou desfilar, sem nenhum integrante a menos. Por isso, se alguém encontrar motivos para não continuar após uma superbronca durante a prova, que esqueça logo esse motivo e encontre forças para se superar. Eu mesmo ouço muitas críticas, pois não sou grande músico, ainda estou aprendendo e muito. Mas faço das críticas força para continuar melhorando. Acreditem, essas broncas são muito necessárias num conjunto musical, faz parte. Há aqueles que criam vícios quando tocam, há aqueles que são inseguros, mesmo sabendo as músicas, e há aqueles que acreditam que fanfarra é só descontração. A hora é de responsabilidade.

Mais uma vez quero agradecer àqueles que nos apóiam. Obrigado ao professor Lander por toda a dedicação em ser meu mestre e em acreditar nessa fanfarra. Obrigado às professoras Layane, Cibele, Luciana Batista, Alessandra e tantas outras que nos dão apoio. Obrigado também às irmãs que não fazem resistência e acreditam na educação musical e na irmã Maria Augusta pela força. Um obrigado todo especial à Lilian, que não mais está no dia-a-dia da escola, mas é responsável pelo sucesso desse grupo. Sem ela, talvez a fanfarra nem tivesse começado; pois a maior parte do apoio, da organização, dos conselhos e do entusiasmo partiram dela. Obrigado.

Sexta-feira temos uma grande responsabilidade. Até lá, temos um ensaio amanhã, e ele deverá acontecer sem muita demora e com muita dedicação. Segunda-feira é o dia de por à prova tudo o que aprendemos e ver quem vai chorar e quem vai sorrir. Acreditem, as lágrimas de desapontamento devem acontecer agora para que tenhamos que sorrir nas apresentações.
Acreditem no poder transformador da música, dediquem-se a estudar seu instrumento e a gostar de boa música. Estudem regularmente no colégio e deixem seus pais orgulhosos. Desde já convidem os pais, amigos, avós, tios, todo mundo para o desfile de 7 de setembro. Quem já participou vai se emocionar de novo. Quem ainda vai estrear num desfile com a fanfarra, pode correr o risco de querer sempre participar.
Um abraço a todos!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Volta aos Ensaios

Hoje foi nosso retorno às aulas e também retorno da fanfarra.
O que pude constatar? Falta muita coisa ainda para um bom desfile.
É fato que músicas novas nós só teremos quando tivermos trompetes e trombones à nossa disposição; e por enquanto isso não é realidade (mas quando for, depois de um temppo será o máximo). Dentre as músicas que conhecemos, muitas estão sendo mal executadas. Muitos ainda não decoraram sequer o ritmo; alguns não tocam e outros estão com preguiça de tocar; some-se a isso a apatia de alguns alunos em frequentar os ensaios. Garotos, 7 de setembro já está aí! Não há mais tempo para nada a não ser deixar tudo bonito. Hoje erramos na evolução, no ritmo, nos quebras, em quase tudo. Foi um ensaio estranho.
Se serve de consolo, as pratistas estavam ótimas durante todo o ensaio e as cornetas começaram mal depois ficaram excelentes.
Não desistam, porque eu não desistirei de um desfile bonito e contagiante. As músicas são as mesmas? Deixa para lá. Se tocarmos bem, de coração e todos juntinhos e com muuita garra, será melhor que inventarmos demais e ficarmos desordenados.
Por isso, quando voltarmos a ensaiar, façam o melhor de si. Toquem com disposição, coreografem, marchem, acompanhem o compasso, façam tudo com muita sincronia e encantaremos o público.
Um abraço e até o ensaio de amanhã.