quarta-feira, 9 de setembro de 2009

7 de setembro (não oficial)

Boa noite a todos!

É com muita satisfação que cumprimento a todos que apoiaram o desfile de independência do Coleginho neste ano de 2009. Sem sombra de dúvidas ainda melhor que ano passado.

Parabéns aos músicos, corpo coreográfico, porta-bandeiras, alunos das alas “Passa, Presente e Futuro”, professores, funcionários, a diretora irmã Maria Augusta, colegas, pais e todos que nos apoiaram. Sem vocês nada disso teria acontecido.

Claro que esse não é o texto oficial do blog sobre o 7 de setembro. Sei que a maioria está esperando comentários sobre cada momento, cada ala e cada integrante da fanfarra. Acalmem-se, vou escrever sim sobre tudo isso, mas como o meu tempo anda muito reduzido, terei que fazê-lo outro dia. Então passo aqui para parabenizar a todos e dizer que estou profundissimamente lisonjeado pelo desfile.

Tenho muito orgulho desta equipe.

Um abraço a todos!

domingo, 6 de setembro de 2009

Depois de Um Grande Ensaio Há Sempre Uma Grande Apresentação.


Boa tarde a todos.
Ontem tivemos nosso melhor ensaio do ano. O repertório é grande e só foi possível tocar todas depois de algum tempo. Tenho muita confiança no grupo, e apesar de termos criado alguns detalhes no último dia mesmo, tenho certeza que tudo dará certo. Agora imaginem se ao longo do ano todos estivessem presentes e empolgados como ontem? Teríamos muito mais a oferecer, mas os méritos desse ano já são muitos. Temos músicas novas, quebras diferentes, coreografias melhores trabalhadas, tudo indica que seremos ainda melhores que ano passado. Segunda-feira desejo que todos desfilem com entusiasmo, sem nada reclamar, tocando como vencedores realmente com olhos brilhantes e sorriso aberto. Algumas pessoas não puderam estar no ensaio, assim, não me recordo se elas já levaram o instrumento para casa, é o caso de Thaís, Thaíza e outros. Peço aos monitores que verifiquem isso, por gentileza e se possível levem o instrumento do colega ou peça para buscar. Depois de tanto tocar só nos restou arrumar os instrumentos e lanchar. Infelizmente não deu tempo de organizar nosso jogo de vôlei, mas isso pode ficar para o churrasco, mais um motivo de diversão. Preciso ainda que opinem aqui no blog como foram os meses de ensaio que antecedem o desfile. Quem momentos marcaram, o que foi importante, tudo o que fez com que o nosso espaço fosse referência para lembrabças. Espaço este que talvez perderemos ano que vem.

Muito obrigado a todos os músicos, balizas, porta-bandeiras, professores, a irmã Maria Augusta e cada um que contribui para que esse 7 de setembro seja memorável. Que nesta segunda-feira possamos deixar as pessoas encantadas, possamos esquecer os problemas do dia-a-dia que sei que aborrecem a cada um, que nesse dia sejamos um só coração, que sejamos uma banda, todos tocando não apenas pela pátria, pois o Brasil é muito mais que só o 7 de setembro, não só pelo colégio ou pela nossa vontade de tocar e aparecer, mas pela arte, pelos nossos pais e amigos que tanto se orgulham de nos ver fazendo algo que encanta. Que Deus abençoe a cada um, deixem a música entrar no seu interior já pela manhãzinha de segunda ao acordarem. Escutem aquela música que tanto gostam, comam alguma coisa leve e beba água suficiente, fiquem relaxados e divirtam-se. Vocês são muito preciosos, vivam o momento e sejam felizes cada segundo do desfile. Vocês merecem brilhar depois de tanto trabalho. Tenho muito orgulho desse grupo.

Um abraço a todos e boa apresentação!

sábado, 5 de setembro de 2009

Broncas, Camisetas, Festinhas e Um Coração

Boa noite, fanfarristas e visitantes. Há muito eu não posto no blog porque minha rotina de trabalho realmente é muito intensa. Hoje, madrugada de sexta para sábado é que venho escrever.

Primeiramente, muitíssimo obrigado pela festa na terça-feira. Fiquei emocionado e muito surpreso, não imaginava mesmo. Sempre ganhei festas de aniversário no Hugo Lobo, onde também trabalho, 3 festas na verdade. Nunca tinha ganho nenhuma no Coleginho e pela manhã confesso que fiquei desapontado como um menino por não ter ganho uma festa. Pode parecer besteira, mas professor também é gente. Claro que fico feliz com as felicitações, com os cumprimentos e até pelos presentes e lembranças, mas eu queria mesmo uma festa, vou confessar. Então nem imaginava que o grupo de alunos que eu mais admiro nessa escola tinha preparado tudo isso para mim. Foi ótimo! Obrigado aos realizadores, a todos que contribuíram, adorei a camiseta que ganhei da fanfarra e as meias que João Victor me deu, bem como a lembrancinha da Camila Tierling. Isso era tudo o que eu precisava depois do susto de sexta-feira passada. Nunca havia passado mal na escola, de repente sinto uma falta de ar estranha e um aperto no peito. Não consegui dar aula no 4º horário. Ainda não sei o que aconteceu, mas acredito que seja cansaço mesmo. Para fechar mesmo bem o dia, minha noiva linda e que tanto amo, que antes tinha ajudado a organizar a festa na escola, participou comigo de outra festa, desta vez com a família; momentos simplesmente únicos.

A semana seguiu agitada como sempre. Ainda faltam pessoas aos ensaios, desde balizas a tarolistas. Na quinta-feira houve um ensaio geral, que me espantou em momentos como a execução de “Carruagens de Fogo” e me deixou contente, como um momento da “Marcha de Combate”. Emocionado fiquei também com o número de integrantes das alas que formam o tema Passado, Presente e Futuro dos Sagrados Corações.

Hoje o ensaio foi complicado. Muitas vezes tento ficar descontraído e criar um clima de brincadeira, de alegria; mas muita gente confunde descontração com falta de concentração e compromisso. Quando fechava o rosto e exigia mais, as músicas ficavam melhores, assim que eu começava a brincar mais as músicas perdiam o norte. Os fanfarristas devem entender que é preciso tocar contentes, alegres, encarar tudo como um laser; mas sem perder a concentração, o foco na música. Tenho certeza que assim que esse grupo perceber o talento que tem e assumir que devem tocar com “profissionalismo” e descontração, não tenho dúvidas de nosso nome vai brilhar ainda mais. Se muitas vezes perco a paciência é porque é preciso mesmo ser um pouco mais rígido, mas quero que saibam que conheço cada um nessa fanfarra. Conheço o jeito de cada um tocar, um caminhar, a coreografia e o que agrada e não agrada. Fico honrado de tocar com vocês não apenas porque são talentosos, mas porque são pessoas muito boas, são gente de bem, de um coração enorme. São pessoas com quem gosto de associar, são verdadeiros companheiros. Não troco vocês por nenhuma outra companhia de músicos e corpo coreográfico.

Nesta semana recebemos a sonhada camiseta da fanfarra. Ano passado ela não saiu, mas felizmente esse ano ela deu as caras e saiu mais bonito do que eu pensava. Quem ainda não tem a sua e deseja ter deve reunir um grupo de mais de 10 pessoas para fazer novo pedido.

Amanhã teremos um dia atípico. Tocaremos algumas músicas, insistiremos em aprender a segunda parte do Cupido, o Banho de Lua; bem como melhorar o Black Pow ou Boom Boom White. E olha que eu gostaria de tocar o Pink Floyd, mas é impossível agora, quem sabe em Goiânia. Amanhã também limparemos os instrumentos e afinaremos cada um. Também vamos brincar um pouco e esquecer os dias tensos.

Não fiquem preocupados, o dia está chegando e sei que nós vamos mais uma vez abrilhantar o desfile de independência. Peço a todos os fanfarristas que aproveitem o momento. Inclusive de observar as pessoas, fazer amizade com outros músicos. Não é porque tocamos em escolas diferentes que temos que criar uma rivalidade ignorante. Já disse que nessa fanfarra também seremos conhecidos pela educação e classe. Ninguém do outro lado é inimigo, ninguém é estranho, somos só colegas separados pelos muros dos colégios. Que a harmonia e tranqüilidade possam deixar ainda mais bonito esse desfile e convido a cada visitante opinar aqui no blog, mesmo aqueles de outras fanfarras que nos visitam. Unidos um dia conseguiremos mudar a cara desse desfile que precisa ser reorganizado, para que todas as fanfarras tenham o direito de apresentar uma ou duas músicas em frente ao palanque. Unidos conseguiremos um festival de bandas e fanfarras em Formosa bem como inscrição em outros eventos. Juntos só temos a ganhar, mesmo que em escolas diferentes. E aos meus colegas do Colégios dos Sagrados Corações que vão desfilar em qualquer ala, que façam bonito na avenida, para ficar na história o colégio. Às mães e pais que muito nos apóiam os meus agradecimentos. Sem vocês o sonho não seria possível. Sou muito grato pela ajuda de muitos pais para com esse grupo. Aos meus amigos do coração da Fanfarra do Coleginho, um abraço apertado e muitas saudações pelos meses dedicados em cada música dessa fanfarra linda.

Um abraço e boa noite.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

De Olhos Fechados e Coração Aberto


Tudo tem o seu momento certo. Há momentos em que devemos brincar, em outros devemos brigar. Em outros devemos sorrir, e em alguns devemos emburrar. Já se passou o tempo das broncas mais feias, embora algumas delas hora ou outra voltem, e a hora é de maturidade com o instrumento que carregamos, a música.

Desde o início do ano, foram-se muitos momentos bonitos, muitos momentos importantes. Formamos as alas, alguns amigos não continuaram na banda, outros entraram quase que de surpresa; outros saíram ainda perto do desfile de independência. Já colocamos veteranos e novatos numa disputa, separamos a fanfarra em três blocos diferentes para competirem; foram pressionados a errar através de bombardeios emocionais e elogiados por cada show nas apresentações e em cada ensaio bem realizado.

Hoje, não tinha nada muito preparado, a não ser passar o que faltava de Black or White, que para minha infeliz surpresa não tem agradado a algumas pessoas que acreditam que a música está chata ou não se parece nada com a original, embora eu ache melhor que Lirirrixa. Mas na minha cabeça estava a forte imagem de um insight que tive numa aula do 2º ano, quando assistíamos à Minha Amada Imortal, filme biografia de Ludwig Van Beethoven. Eu adoro música, sou apaixonado por um estilo em específico, a música clássica, erudita. E ali percebi numa cena em que se discutia a qualidade de um pianista que alguns músicos da fanfarra tocavam da mesma forma, preciso mas tudo em staccato; ou seja, as notas certas, mas sem vida, sem a chama pulsante que só a música é capaz de criar. E isso acontece quando se toca de forma burocrática, sem preparar o ouvido para bem entender a música ou deixar aberto o coração para filtrar o que há de melhor nela e consertar aquilo que está escapando do belo. Uma fanfarra que emociona o público é a que faz vibrar os espectadores não apenas pela escolha do repertório mas pela forma com que as músicas são conduzidas. É o brilho no olhar de cada músico, a satisfação de tocar, o entusiasmo na postura, coreografia e na emoção contagiante do sorriso que fazem com que a música executada tenha um brilho diferente. Porque música não são apenas notas combinadas, música é a sensação de que o espírito se torna mais ameno ou revolto, música é mexer com as sensações, é brincar com os sentidos, é criar uma revolução dentro de alguém. E isso só se pode ser conseguido se o músico também tiver a música dentro da essência do seu ser. É tocar uma marcha com a precisão de um relógio, mas a emoção de quem marcha para uma triunfante vitória. É tocar um Hip Hop com certo molejo e graça que só os artistas de rua têm. É fazer do Baião um ritmo verdadeiramente nordestino e dançante. É criar movimentos e brincar com os aparelhos de baliza como o bailarino ou o artista circense que corta os ares num gesto rápido. É tocar Rock feliz da vida como se não houvesse nada mais para se preocupar. Tudo isso deve existir quando se toca. Quando fazemos parte de um grupo musical, devemos ser apenas um, e o momento deve ser apenas esse. Somente a emoção da música deve existir entre o olhar atento dos músicos que esperam uma aceno e o instante final em que os instrumentos descansam e os aplausos surgem.

Por isso, hoje tocamos somente com as palmas das mãos, para viver um momento de descontração e para entender em essência as nossas músicas. Por isso tocamos com os instrumentos trocados. Para que pudéssemos dar valor no trabalho de cada companheiro de outras alas e ver como é duro o trabalho deles. Parece fácil, às vezes, mas só quem toca sabe quanta técnica existe ali, quanta dedicação foi empregada. Talvez alguns músicos nunca mais esqueçam a dura tarefa que os colegas têm de seguir com eles em harmonia as músicas que tocamos. Foi de olhos fechados que provamos que a música deve passar por muitos sentidos, mas deve sempre residir no coração. É isso que alguns colegas que tocaram ano passado e agora só poderão ser espectadores vão sentir quando os virem tocar no desfile, mas multiplique por dez essa emoção. Pois pode ter certeza que cada um deles vai ser tomado pela nostalgia e vai ter desejado estar lá, no lugar que vocês ocupam, pelo menos mais uma vez.

Música nada tem a ver com disputa ou inveja, nada tem a ver com brigas ou egoísmo. Música é um estado de graça, é a contemplação da vida e de como ela é maravilhosa através de sons que se combinam numa fórmula mágica que celebra a amizade entre todos que tocam e todos que apreciam. Agradeço muito às palavras de Ingrid, que me deixaram realmente comovido. Não tenho nenhuma formação musical. Sou muito inexperiente em tanta coisa relativo à fanfarra que cada dia é um aprendizado para mim. Mas levo essa fanfarra num cantinho especial no coração, tenho enorme apreço pela mais nobre das artes, mais até que a Literatura de que tanto gosto. Sinto música no meu dia-a-dia e me deixo ser conduzido pela enorme força que ela tem sobre meus sentidos, razão e emoção. Deus é o maior compositor e maestro do mundo. Se nunca parou para pensar, ouça o quanto é singular cada música na natureza, desde as calmas notas de uma chuva leve de verão que cai numa noite pouco antes de dormir, ou a vigorosa batida de uma cachoeira enorme que proclama sua soberania, ou o canto alegre dos pássaros pela manhã e o som despertador de um galo ainda mais cedo. É assim que penso em música na sua forma mais perfeita. Aos homens cabe também o prazer de fazer parte dessa maravilhosa sinfonia que é a vida. E cada um de vocês contribui para que ela seja ainda mais bonita.

Que nos ensaios que nos faltam o prazer de tocar e a inspiração da vida celebrando a amizade possam conduzir-nos pelo sucesso; o sucesso de sermos a fanfarra mais bonita da cidade.

Um abraço a todos e boa música.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Está Chegando!

O dia de uma das nossas mais importantes apresentações está chegando. Esse ano contamos com mais pessoas para um desfile bonito. E não me refiro à fanfarra. São muitos os alunos que decidiram apoiar o colégio e vão desfilar nas alas com o nosso tema. À frente da organização dessas alas está a professora Nádia. Mas em especial, faço honras em homenagear 4 pessoas importantíssimas aqui. Primeiramente as professoras Alessandra e Laiane, que com muito entusiasmo aceitaram a missão de levar os alunos menores ao desfile, sem qualquer receio ou preocupação; sem interesse ou propósito egoísta. Ambas pensaram muito no colégio e na fanfarra que elas admiram muito. Além delas a Pâmella que sempre nos apoiou e estece presente em muitas apresentações nossas; e a Lilian que é a pessoa que mais me ajuda nos bastidores, desde organizando camisetas até detalhes de organização ou assistindo aos ensaios que ela faz questão de acompanhar porque adora muitos dos que tocam.

Agora chegou a nossa vez de mostar porque ensaiamos durante esses meses. Chegou a hora de mostrarmos a essas pessoas que podem continuar a se orgulhar da fanfarra de sua escola. Vamos tocar com bastante entusiasmo, com um sorriso no rosto pela satisfação de tocar e a vibração pulsante de cada música que tocaremos bem alto até que braços, pernas, lábios ou ouvidos estejam no limite. Nós chegamos muito longe ano passado e mais longe nós iremos esse ano. Acredito no potencial desse grupo e unidos, com um só coração, chegaremos às estrelas.

Obrigado por todos os momentos mágicos que tivemos e que ainda vamos compartilhar.
A hora é agora, e vamos mostrar porque nosso nome cresceu tanto.
Boa música, Coleginho!

sábado, 15 de agosto de 2009

Ensaio de Rua

Olá a todos.
Ontem foi nosso primeiro ensaio de rua e a sensação, como esperado era de estranheza. Afinal, estávamos acostumados com o retorno do som e amplitude dele na quadra velha. Senti a fanfarra tocar muito baixo, muita gente sem segurança do que tocar, coreografias erradas e evoluções descompassadas, além da falta de concentração. Sinto que não conseguimos atingir o nível desejado nem mesmo em referência ao ano passado. Sei que as pratistas vão me xingar, mas é a pura verdade; ontem a prova de que quase todas são fracas demais foram os erros grosseiros e o medo de tocar com as ausências de Paloma e Verônica. Verônica foi ao ensaio mas não pôde ficar até o final. Em uma das músicas, somente Maria Isabel conseguiu acertar o que era para ser feito. O número de taróis é muito baixo. Temos menos gente tocando nessa ala comparado com o ano passado. Isso é ruim porque todas as outras alas aumentaram. E lá na frente é a única ala que não escuto nada. Sério mesmo, não consigo escutar perfeitamente as caixas. Some-se ao baixo número de integrantes aqueles que fingem o tempo todo que estão tocando.

Bom, segunda-feira nós teremos uma CAÇA ÀS BRUXAS no mesmo modelo do que foi feito ano passado na casa da Aline. Quem se lembra sabe que tínhamos pessoas que não conseguiam tocar nada, mas que depois de muito choro e depois de cair na real, conseguiram melhorar e muito. Podem aguardar pela segunda-feira que será terrível para aqueles que só tem atrasado a fanfarra. Não serei mais piedoso. Afinal, essas pessoas são as mesmas que tem se mostrado desinteressadas desde o início do grupo. As mesmas que faltam aulas com freqüência. Não espero que desistam, mas terão que ser fortes para agüentar ficar no grupo. Isso vale até para os pequenos nos surdinhos.

Ainda não verifiquei, mas se houver um bumbo disponível, gostaria de entregá-lo ao Lucas Oliveira, que deixaria então a ala dos surdos. Acredito que o Lucas está desperdiçado numa ala que quase não evolui. O surdo é um instrumento interessante sim, pois ele tem a marcação forte de um bumbo, mas pode fazer floreios como uma caixa. Mas sempre que ensino algo diferente, ninguém aprende, prova disso são as tentativas frustradas no baião e na marcha de combate. Depois o Breno me passa a resposta se haverá um bumbo disponível.

Além do mais, aconselho a quem puder adquirir peles hidráulicas para os instrumentos, afinal a amplitude de som é bem maior com elas.

No mais fanfarristas, espero que se dediquem mais, que possam agendar a fanfarra sempre nos seus horários e cumprir com responsabilidade a tarefa de representar o colégio. E acima de tudo, tocar com vontade, classe e alegria.

Uma abraço a todos e bom final de semana.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Estamos Chegando!

Vocês têm o dom de esmorecer os ânimos da gente em um ensaio e depois reeguer no outro. O ensaio de hoje, embora passamos muito tempo criando arranjos, foi muito bom. E tenho certeza de que vem uma boa música aí.

Desculpe pelas postagens serem mais curtas e infrequentes, mas é que minha nova rotina de trabalho está realmente estafante. Fiquei muito satisfeito com todo o grupo. Fico feliz que pessoas que tanta falta faziam retornaram com muito ânimo.

É isso aí, galera, muita força, dedicação e humildade. Mas não a humildade falsa dos que desejam aparecer, sejam humildes mesmo, reconheçam que temos muito a aprender a cada dia. Mas também saibam que nossa estrela brilha sempre que preciso.

Um abraço a todos e boa noite.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Continuamos Muito...Não Sei.

Depois de dois ensaios maravilhosos, dois dias muito bons em que recobrei a confiança com o grupo, novamente tivemos um ensaio horrível. Mas isso é muito pesado para dizer não? Deve ter havido algum momento bom. Olha, alguns momentos foram de acerto, sem muitos erros mesmo; mas no geral nenhum momento foi bom. De que adianta acertar quase tudo numa música quando ela é tocada sem vida, de maneira forçada e sem segurança? Nada do que houve hoje lembra os dois últimos ensaios. Não pude deixar de notar como o meu tio Gilberto observava a fanfarra, logo ele que é professor de fanfarra. E a única coisa que eu ouvi ele conversar com Breno foi sobre a ausência do grupo, e notei que para ele isso era falta de responsabilidade, com toda certeza. Estar numa fanfarra significa estar todos os dias de agosto ensaiando, mas há pessoas que simplesmente não assumiram o dever. Pecuária? Isso me soa como desculpa. Algumas pessoas eu realmente entendo que tiveram que faltar ou no meio do ensaio tinham que sair. Mas há simplesmente pessoas que não frequentam e pouco se importam com isso. Nunca neguei um pedido que qualquer um que estivesse passando mal, que tivesse que ir para casa resolver um problema, alguém com cólica e tal. Todos passam por imprevistos mesmo, mas insisto em dizer que há pessoas que só ocupam cargo. Ah, mas o ensaio não é tão importante assim, é a mesma coisa. Será? Então porque muitos ainda não tocam direito as músicas mais fáceis? Porque muitos ainda não têm postura e expressão? Por que muitos tocam tããããããããão baixinho com vergonha de errar? Tudo isso só pode ser sanado com uma coisa: ensaio. Qualquer músico faz isso. Apesar dos musicistas profissional saberem ler qualquer música só pela partitura, o ensaio constante ajuda a aperfeiçoar a obra, ajuda a tocar mais com emoção que razão, ajuda o artista a sentir o "feeeling" da música e deixar tudo fluir mais naturalmente. Uma peça em qualquer instrumento é ensaiada inúmeras vezes antes de apresentada, ainda mais em se tratando de um grupo grande.

Sei que é ruim estar lendo mais uma vez isso aqui, que já está chato somente levar sermão, mas a verdade é essa: não estamos preparados mesmo para uma apresentação de alto nível, por muitos motivos:
- irresponsabilidade com a frequência;
- desatenção com as músicas tocadas;
- falta de interesse em estudar o instrumento;
- falta de interesse em conhecer melhor a música perguntando aos colegas ou ao professor;
- insegurança na hora de tocar, tocando baixo ou esperando o colega começar para saber o que fazer;
- por último, falta de capacidade criativa do professor.

Isso mesmo, as idéias para criar uma música, uma arranjo diferente ou adaptar alguma música simplesmente sumiram. Por que? Não sei, uma fase ruim talvez, mas o estado de espírito da fanfarra me ajudava muito a criar. Bons tempos em que eu sofria com a disciplina do grupo, mas pelo menos tocavam bem. Agora a fanfarra caiu na apatia quase que completa, tocando sem vontade, com muita "burocracia". Ainda lembro de como foram criadas algumas das últimas músicas. Gustavo, Verônica, Vanessa (que por sinal desapareceu) e eu estávamos na sala de instrumentos e eu pedi ao Gustavo que tocasse algumas notas. Depois tentei tirar na corneta uma coisa ou outra para encaixar no ritmo. Em seguida criei um arranjo no tarol. Vanessa melhorou o que eu fiz na corneta e Verônica conseguiu um arranjo nos pratos que depois mudei levemente e fiz o ponto do surdinho. Pronto, estava aí a primeira parte do Hip Hop, depois foi questão de tempo para eu criar a segunda parte e hoje um pequeno break. Também Carruagens de Fogo foi uma música que eu decidi colocar para a banda contra a vontade de muitos que diziam que não parecia nada com nada. Depois de um tempo tocando só a primeira parte lenta e normal da música, decidi criar uma segunda parte mais animada e solta. Isso porque a inspiração vinha fácil. Hoje não sei o que acontece, talvez eu esteja trabalhando demais e não consigo mais concentrar em trabalho novo. Para escrever no blog torço para sair mais cedo do trabalho. Mas é certo que o desânimo do grupo também me desanima. Fiquei muito tempo com Thriller na cabeça e tinha até tentado alguma coisa. Mas hoje vejo que é uma tentativa frustrada, ainda não dá certo com o que tentamos e não tenho nem idéia do que fazer. Pink Floyd felizmente ainda dá para ser trabalhada.

Por isso abro aqui o canal de comunicação do blog para sugestões, conselhos, desabafos, palavras de incentivo, opinião sobre o grupo, o professor, as nossas metas. Gostaria que todos participassem. A opinião de vocês é relmente muito importante para mim. Hoje já é 7 de agosto. Um mês apenas para o desfile de independência e outras apresentações.

Um abraço a todos.

Boa noite.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Continuamos Muito Bem.


Como está a fanfarra do Coleginho? A resposta para a pergunta que muitos me fazem está aí em cima. Há dias de ensaio em que ficamos realmente muito carregados, muito estressados. Mas felizmente os dois últimos ensaios mostraram muito que com um pouco de empenho, dedicação, entusiasmo, disciplina e humildade conseguimos manter nosso status. Claro que muita gente me pergunta isso sabendo do que ocorreu ao passado e o que pode vir a acontecer esse ano. Todos apostam muito na escola concorrente, e realmente eles estão tocando muito bem. A expectativa de muitos de que eles voltariam com tudo se confirma, mas nós não vamos desapontar, vamos surpreender novamente. Hoje ouvi a opinião de uma tarolista com muita experiência, a Samara. Ela tocou por dois anos em outra escola e queria saber o que ela achava da nossa fanfarra. Ela me disse que na outra escola eles apenas tocavam músicas mais marchadas, como as fanfarras de maior tradição. Aqui na Fanfarra do Coleginho é diferente, a gente toca músicas animadas e faz coreografias. Fiquei muito entusiasmado com a resposta. De fato só há duas escolas que tocam ritmos diferentes das marchas, mas só há uma que tem toda essa animação, respeito, elegância e coreografias: a nossa. A Fanfarra do Coleginho, creio eu, já criou uma identidade em Formosa, um jeito diferente de ser. Que importa que outros tenham músicas melhores ou mais conhecidas? Que importa se as outras têm técnicas mais apuradas? O mais importante eles não têm: o jeito Coleginho de ser. E não falo isso para ofender ninguém não. Falo porque acredito que um grupo deva ter certa identidade. O coração batendo, com certeza se firmará como uma importante marca nossa, e nossa marcha de combate uma música seleta para o grupo.


Não há como deixar passar a tristeza que sinto por colegas que têm faltado muito aos ensaios. Às vezes não dá para conversar com todos, mas cada vez que vocês tocam,eu observo cada um. Às vezes tento me comunicar até com o olhar, e percebo a ausência de pessoas que são essenciais para o grupo. Reafirmo para que me ajudem a motivar essas pessoas a não mais faltar aos ensaios. Teremos apenas mais alguns ensaios e já será 7 de setembro. Também preciso de sugestões para resolver nosso problema de transporte para Goiânia, porque o nosso desfile já está confirmado, faltando apenas a condução, e a professora Nádia tem me dado muito apoio com isso.

Hoje também fiquei feliz pela presença da Dona Irá, mãe da Lilian e filha da Dona Raimunda, acompanhada da irmã Kalu e Gabriele, gostaria de ter oferecido alguma música, mas nos ensaios, às vezes, fico muito atento ao desempenho do grupo. A presença delas só aumenta a motivação de tocar pois são admiradoras da nossa fanfarra.

Bom, para finalizar, meus parabéns a todos os músicos, sem exceção. Talvez os surdistas ainda precisem de um bom puxão de orelha, mas vou deixar passar. As modificações que fizemos em algumas músicas foram muito bem vindas, outras ainda precisam de muito ajuste, mas tudo tem seu tempo. Cada vez mais tenho certeza de que seremos destaque na cidade. Assim que nossas músicas estiverem perfeitas, cuidarei mais da parte de evolução das alas, coreografias, comandos e tudo o mais.

Espero ver vocês tão animados quanto eu.
Tudo de bom a todos e...
Boa música!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A Música do Coração

Boa noite a todos. Infelizmente estou sem tempo algum de escrever no blog com tanta frequencia. Mesmo assim, não poderia deixar de passar aqui e dizer que do contrário do que eu disse, ainda tenho confiança com esse grupo. Sei que seremos melhores ainda esse ano, vejo os esforços de algumas pessoas e isso me motiva muito. Não será fácil o trabalho, mas conseguiremos. Há ainda algumas pessoas que deveriam participar mais dos ensaios, mas cada um é cada um e todos sabem de suas responsabilidades. Um parabéns em especial para Sheila e Andreza que mostraram que estão dispostas a encarar o desafio e provar que são balizas a altura de todo o grupo e conseguem levar adiante a responsabilidade de comissão de frente. Teremos ensaios todos os dias, agora que o tempo corre contra nós é cada vez mais importante que nos mantenhamos unidos, disciplinados, e acima de tudo, contentes. Nossas músicas devem deixar transparecer alegria, entusiasmo e uma vontade inevitável de dançar. Nossa música deve ser a música que toca realmente o coração. Alguns momentos da fanfarra eu fecho os olhos, tento me concentrar no som apenas, me deixo levar pela batida e o corpo reage a cada impulso elétrico que sai dos instrumentos. Música é sensação, é vontade. É isso que deve nos motivar. O resto? O resto a gente cuida, desde que estejamos felizes conosco. E apesar de muita coisa, eu sou feliz com esse grupo e não o trocaria por nada.
Vocês são muito importantes para mim.


Um abraço a todos,
dediquem-se cada vez mais e boa música.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Segunda-Feira Triste e Sem Som

Muitos devem estar se perguntando porque não houve ensaio hoje. Explico:
no sábado último perdemos uma grande admiradora da Fanfarra do Coleginho, a dona Raimunda. Para quem não a conhece, ela é a avó da Lilian e adorava ouvir cada ensaio nosso. Uma vez conversando com ela, me falara que tinha muito apreço pelo que a gente fazia, e com muito orgulho dizia que todos os filhos dela participaram da antiga fanfarra do Coleginho, como músicos ou passistas. Ano passado, quando ensaiamos na rua atrás do colégio, ela saíra de sua casa com os olhos brilhando de contemplação só de olhar para a gente ali tocando, e ainda comentou com muito entusiasmo:
- olha, que coisa mais bonita, além de tocar eles dançam também.

A Dona Raimunda era um exemplo de pessoa. Não carregava mágoa de ninguém, recebia a todos de peito aberto, tinha um coração muito generoso e amava a todos os filhos, netos genros, noras e amigos. Nunca reclamou do barulho dos ensaios, embora estivesse muito doente nos últimos meses. Quando disse a ela que logo iríamos abusar da paciência dela com mais um ensaio na porta de sua casa, ela logo retrucou:
- Não é abuso nenhum. Pode trazer os meninos aqui que eu adoro ouvir vocês.

Foi uma perda muito sentida. A Dona Raimunda se foi numa tarde de sábado, no primeiro de agosto. Como faz falta uma das pessoas mais encantadoras que conheci, um exemplo de vida e admiradora da fanfarra. Assim, hoje preferi que fizéssemos silêncio por respeito aos familiares e reconhecimento dessa grande pessoa, essa grande mãe e avó. Quando novamente ensaiarmos na rua próximo à casa dela, sempre faltará para mim um brilho nos olhos e um sorriso. Mas a certeza que a história de sua vida tem muito a nos ensinar

Fiquem com Deus no coração e até amanhã.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Ensaios

Olá, gente. Como vocês estão em fim de férias?

Sobre os ensaios, eu pedi a Lilian para conversar com a irmã sobre a gente poder ensaiar nessa semana. Mas ela não autorizou, disse que há irmãs de fora que são convidadas e elas estão em retiro.
O jeito é mesmo esperar por semana que vem. e semana que vem vai ser uma brutalidade só. Teremos ensaios todos os dias e tentaremos tocar Thriller do michael Jackson. Espero por vocês lá.

Um abraço

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Atenção sobre o Uniforme

Sábado é o último dia em que as costureiras Rosa e Cida do Bazar Gardênia estarão tirando medidas para o uniforme. Elas tem de comprar o tecido e os acessórios já na segunda-feira e não podem mais aguardar. Até agora só temos 12 nomes confirmados dos quase 25 que assinaram a lista. Infelizmente quem não conseguir confeccionar o uniforme ou comprá-lo dos alunos veteranos a tempo, não poderá mais participar dos ensaios. É uma situação complicada, afinal serão meses de ensaio desperdiçados.

Logo mais faço aqui uma lista dos alunos veteranos e novatos que já possuem uniforme ou já pediram para confeccionar. Dentre as balizas, somente 3 também pediram para fazer o uniforme.

Lembrem-se: só até sábado.

Um abraço a todos.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

URGENTE! UNIFORME, UNIFORME!

Olá a todos mais uma vez.
Garotos, deixe eu esclarecer uma coisa. O uniforme da fanfarra não é de minha responsabilidade, eu só ajudei a desenhar e decidir como ficaria, o uniforme é responsabilidade do aluno e até então só pode ser feito no Bazer Gardênia. Não posso interfirir em nenhuma decisão das costureiras, afinal elas alegam que tentaram deixar o uniforme o mais barato o possível. Porém sou sensível com todos aqueles que não podem pagar e estou disposto a lançar a seguinte proposta:

1º verifique o uniforme no Bazar Gardênia e negocie. Por favor, levem os pais, assim eles conseguem negociar melhor. A vantagem é que você terá o uniforme com o desenho e cores originais sem ficar devendo em nada e sem receio de levar algo diferente.

2º se não houver quaisquer condições mesmo, uma das soluções é encontrar uma outra costureira e pedir para fazer um igual. Mas o uniforme deve ser igualzinho, tanto em cores, como proporção e detalhes. O problema é que nem sempre se consegue o uniforme do jeito que ele foi criado.

3º não posso perder alunos de jeito nenhum. Já tem alunos talentosos que infelizmente disseram que é possível que não continuem. Há alguns que bem que poderiam pedir um descanço, mas estou perdendo bons alunos.


Peço a cada um que esteja lendo este blog para me ajudar a divulgar essas informações, insistir para que adquiram já o uniforme e fazer um levantamento de quantos integrantes teremos, pois Nádia quer por escrito para ela nos ajudar em qualquer coisa.

Entrem no Orkut dos colegas, deixem recado no e-mail, celular, sei lá. Ajudem nessa questão, por favor. Avisem a todos os fanfarristas, músicos e balizas do Coleginho.

Um abraço a todos.


segunda-feira, 13 de julho de 2009

Melhores Filmes de Terror

Elaborar listas é sempre complicado. Na verdade, nem é muito prático escrevê-las ou consultá-las. O fato é que li uma pesquisa na internet sobre os melhores filmes de horror e não concordei de jeito nenhum com os eleitos. Tinha até Os Caçadores da Arca Perdida, um filme de aventura do Steven Spielberg. Decidi então criar essa lista para valor de consulta aos amigos e alunos, sei que muitos não vão concordar, mas também faz parte da polêmica. Aprecio muito o gênero e conheço bastante, desde O Laboratório do Doutor Calligari quando o cinema ainda era mudo até os snuff movies proibidos por aí. E não, não sou sádico, sou cinéfilo, adoro a 7ª arte. Claro que ficaram de fora da lista um monte de filmes recentes que são aclamados como bons, mas não são nada e mais. Acreditem, para cada Pânico existe o excelente Psicose; para cada Pânico na Floresta existe já outro filme que o consagrou. Um filme de terror deve ter atmosfera, um roteiro muito bem trabalhado e personagens que criam laços com o espectador. Por que sentiremos pena de alguma vítima de Sexta-Feira 13 se o personagem por quem nós temos mais afinidade é o próprio Jason? Os personagens criados nesses filmes não passam de fantoches criados para morrer ao bel-prazer do assassino. Filme de terror é sempre complicado mesmo. Sem demora, vamos aos filmes:

Menções Honrosas
(todos filmes origiais, nada de remakes)

Nosferatu

O Homem de Palha

Alien – O Oitavo Passageiro

Noite dos Mortos Vivos

Extermínio

O Exorcista

Carrie - A Estranha


Poltergeist – O Fenômeno
Você acorda durante a madrugada porque acha que deixou a televisão ligada. Desce as escadas e na sala encontra a sua filha bem próxima da TV com imagem fora do ar, em estática. A menina supostamente conversa com uma pessoa na televisão. Nos dias seguintes alguns fenômenos estranhos ocorrem na casa, como objetos que se movem do nada. E para seu desespero e da família, a garotinha Karol Anne desaparece e o que ouvimos é a voz dela dentro da televisão.
É com essa premissa que começamos a nos envolver com Poltergeist, um filme dirigido por Tob Hopper, mas com muito mais cara do seu produtor, Steven Spilberg. O longa teve outras continuações, todas inferiores. Nesse filme temos uma família atormentada por espíritos que rondam a casa provocando o inclusive o poltergeist, palavra alemã que designa um fenômeno paranormal em que os objetos se movem sozinhos. Um filme que tem caráter descompromissado, deveras até leve, mas que cria muitos sustos, um clássico.

O Massacre da Serra-Elétrica

Olhando hoje os filmes de alto conteúdo gore¸ cheio de cenas de sangue, vísceras e violência, fica até difícil assistir a um filme antigo que foi marco nesse tipo de conteúdo. O fato é que na década de 70 O Massacre da Serra Elétrica estreou uma modalidade de filme de terror, o cinema gore, ou seja, filmes de baixo orçamento e bastante apelo para cenas de crueldade. Era novidade na época, e o fato de o filme ser “aparentemente” baseado num massacre real no Texas só aumentou ainda a tensão de assisti-lo, talvez até uma tentativa de snuff movie. Todos os assassinos em série que abusam da violência e do horror devem um tributo a Leather Face, o maníaco desse filme dirigido por Tob Hopper. As continuações são péssimas, o recente ramake é sofrível. Já notaram o quanto esses filmes de terror recebem remakes nos últimos anos? Sinal de que os roteiristas sofrem para criar uma história de terror interessante ultimamente. Um detalhe interessante é que em inglês o título é Texas Chainsaw Massacre, ou seja, o Massacre da Motosserra no Texas; afinal a arma do filme é uma motosserra, mas como o título iria ficar engraçado, para não dizer rural ou roceiro, usaram serra - elétrica mesmo.

Os Pássaros

Essa obra prima de Hitchcock pode ser considerada mais suspense que horror. Mas não deixa de ser apavorante a idéia de que repentinamente os pássaros de uma cidadezinha dos EUA começam a ficar enfurecidos e atacam a qualquer um. Cenas antológicas como a da professora que tenta levar a salvo seus alunos passando por um playground cheio de pássaros compõem esse filme. Um detalhe interessante é que o filme inteiro não tem trilha sonora. Isso mesmo, não há uma única música no filme. Isso porque o diretor optou por criar uma atmosfera mais realista e experimentou usar apenas o som ambiente e alguns efeitos sonoros.

O Bebê de Rosemary

Esse filme de Roman Polansky é excelente e causou até mesmo descontentamento em alguns setores da Igreja Católica. Falar do que se trata o filme é estragar as surpresas que ele revela. O grande diferencial de O Bebê de Rosemary está no fato de se crer ou não nos mistérios, nos fatos, nas ligações pelo qual a personagem título passa. As mulheres então, são aquelas que mais ficarão aflitas com esse clássico. A atuação de Mia Farrow é digna de uma indicação ao Oscar. Todo o peso do longa metragem está na personagem dela que deve transmitir toda a felicidade, dúvida, angústia, paranóia, frustração e às vezes submissão. Em muitas ocasiões Rosemary parece estar sem saída, traída por todos, vítima de um complô macabro, mas como falado anteriormente, o charme da produção está na dúvida dos acontecimentos. Será tudo real, será paranóia de uma mulher superprotetora para com o filho(a) que vai nascer? Assistam e confirmem.

O Iluminado

Apesar do escritor do romance original, o renomado Stephen King, não ter gostado da adaptação para o cinema, essa obra do diretor Stanley Kubrick é genial. Estranhos acontecimentos ocorrem num hotel de luxo que está fechado por causa da baixa temporada, ficando lá dentro apenas o gerente/zelador e sua família. Já se tornou lendária a cena em que o menino está andando de velocípede pelos corredores do hotel quando dá de cara para duas gêmeas aparentemente mortas de pé. Cenas como essa me gelam a espinha só de lembrar. Também é conhecido por todos o fato de que o diretor ficou extremamente irritado com a performance da atriz Shelley Duvall, que inclusive é péssima, e exigiu que a mesma repetisse uma cena mais de 120 vezes. Isso mesmo, Kubrick era um diretor perfeccionista e a atriz era horrível, mas já estava há tempos no projeto; resultado, uma das cenas teve que ser repetida exatamente 127 vezes. Apesar da atuação pífia da atriz, o filme é muito bom. Não deixa de ser um filme de terror, apesar de seu conteúdo altamente psicológico. Um filme de terror com requinte e loucura.

Psicose

Outro filme que infelizmente recebeu um remake horrível. Esse é o melhor trabalho de Alfred Hichcock, talvez equiparável ao seu brilhante Um Corpo Que Cai. Norman Bates é um clássico personagem freudiano que torna o longa metragem um thriller de enorme carga emocional. A cena clássica do chuveiro e a trilha atemporal Bernard Herrmann são provas do talento do diretor e do legado de sua genialidade nesse brilhante longa. Até hoje Psicose é tido como referência para estudos em cursos de cinema por sua narrativa arrojada, suas sutilezas com respeito à construção das personagens e os ângulos de câmera inusitados na época. A fotografia em preto e branco é um primor e contribui de maneira significativa para com o clima do filme.

A Profecia

Esqueça o recente remake desse filme ou suas continuações. O filme original da década de 70 é excelente e conta com uma trilha sonora vencedora do Oscar. De fato os roteiristas de A Profecia criaram a história se baseando numa livre interpretação bíblica no livro de Apocalipse, mais precisamente sobre o anticristo. Temos nesse filme a figura do anticristo encarnada num menino. Detalhes bastante sutis tornam esse longa metragem primoroso, são minúcias em cada tomada que tornam a atmosfera de A Profecia cada vez mais angustiante. Como já afirmei, a trilha é ótima, e pasmem, todas as músicas são missas negras em latim. A música tema, por exemplo chama-se Ave Satani, ou seja, o oposto da Ave Maria. Dá até para arrepiar, não é? Espere só quando se ouvir mesmo a trilha. Até hoje não dá para acreditar como a academia superconservadora de Hollywood deu o Oscar merecido a Jerry Goldsmith. Querem saber algo terrível relacionado? O diretor de efeitos especiais criou uma cena em que um personagem morre decapitado por um vidro; dias depois sua namorada morreu num acidente de carro e foi decapitada da mesma forma. Detalhes revelados no excelente making of que acompanha o DVD desse ótimo filme.

O Chamado – (Ringu)

Esse talvez seja o último exemplar bem construído de filme de terror. E como Hollywood está em baixa com roteiros cada vez mais estúpidos e reciclados no gênero, foram criar uma refilmagem de um longa japonês. Após assistir a uma fita cassete que mostra imagens aparentemente sem lógica, o telefone toca, e o espectador recebe a terrível notícia de que vai morrer em 7 dias. Confesso que gosto mais do Ringu, o filme original, mas a refilmagem americana também é muito boa. O Chamado reúne uma história muito bem construída, cenas que mostram uma busca tensa pela verdade e um mergulho dentro do sobrenatural. Além de que os japoneses foram muito ardilosos em criar um elemento perturbador quando o filme foi lançado, na época dos videocassetes. A cópia que assistíamos era uma das cópias de dentro do filme. A fita alugada era parecidíssima com a que víamos, com o mesmo tratamento amador, até a capa era mal cuidada. Tudo para dar a impressão de que O Chamado acontecera e que poderíamos ser também vítimas. É um filme que não apela para cenas de conteúdo explícito, que não nos julga idiotas e que se prima por criar tensão a cada momento. Coisa que infelizmente os filmes contemporâneos não fazem.

Hellraiser (Renascido do Inferno) e Hellraiser II (Hellbound)

Essa série de filmes hoje em dia está acabada que só com suas inúmeras continuações, mas os dois primeiros filmes são excelentes. Fruto da mente perturbadora de Clive Baker, temos a história de uma caixa enigmática que desperta curiosidade entre aqueles que a tem nas mãos. Os que a possuem foram avisados de que a caixa leva a prazeres nunca antes sentidos, mas que o preço será alto a pagar. Quando o enigma da caixa é descoberto, um portal do inferno se abre; e de lá aparecem os cenobitas, demônios sadomazoquistas que se contentam apenas com o prazer de ver as vítimas torturadas para sempre, com ganchos furando os corpos e os membros sendo mutilados. A figura central com certeza é o cenobita PinHead, que virou ícone dos filmes de terror. Porém, os outros cenobitas são tão assustadores quanto. A continuação, Hellbound é considerada por alguns levemente inferior ao original. Discordo, a sequência é ainda melhor e mais perturbadora. Clive Baker conseguiu com maestria empregar horror com suas figuras perturbadoras e situações grotescas repletas de sadismo. O longa metragem não é rico em efeitos especiais, porém a maquiagem é bastante convincente e a história é seguramente interessante. E nas perturbadoras palavras dele temos a certeza de um filme clássico de terror: “nós temos a eternidade toda para provar a sua carne”.

Canibal Holocaust

Assisti a Canibal Holocaust numa cópia barata de DVD importada por um amigo meu. O filme é proibido em muitos países, inclusive o Brasil, que não tem distribuidora. Felizmente essa cópia tinha até legenda em português. É um snuff movie (gênero de horror que tenta se fazer de cenas praticamente reais ou que induzem a acreditar que tudo aquilo aconteceu) de muito mal gosto e baixo orçamento, mas que se mostra extremamente perturbador e bom como longa-metragem. Temos a história de um pesquisador que tenta descobrir o que aconteceu com um grupo de jovens jornalistas que desapareceu na floresta amazônica. Lá chegando ele se depara com a macabra realidade. Os jovens faziam uma matéria com respeito a uma tribo indígena antropofágica, mas o doutor só encontra com os índios os restos mortais e alguns objetos das vítimas. O filme é rico em mutilações, sangue, tortura e todo o tipo de violência possível, O diretor do longa teve sérios problemas, pois as cenas de morte de animais são verdadeiras, e as cenas de morte com os atores parecem tão reais que se cogitou que os mesmos teriam morrido nas filmagens, o que claro não é verdade. Já assisti a muita coisa nessa vida e posso assegurar que Canibal Holocaust é seguramente uma das obras mais perturbadoras do cinema. Poucos filmes são escatologicamente violentos e magistralmente horripilantes. E olha que não há uma cena sequer no escuro ou mesmo uma trilha sonora assustadora; é tudo o mais natural o possível. Preparem-se é preciso ter estômago e coragem mesmo. Assistam, se conseguirem uma cópia, você nunca mais vai olhar para uma floresta com os mesmos olhos. A realidade urbana parece muito menos assustadora depois desse filme.

O Exorcista

Um dos melhores, senão o melhor filme de horror até hoje. Não apenas por suas cenas incrivelmente tensas e apavorantes, mas pelo preciosismo técnico e o show de direção de William Friedkin. Histórias de possessão sempre me assustam, nada daquele teatro em muitas igrejas protestantes, falo de casos que são até secretos pela Igreja, ou coisa parecida. O que o escritor Peter Blat fez aqui foi reunir uma pesquisa sobre um caso “verídico”de possessão nos EUA e transformá-lo num livro que deu origem ao filme. O próprio escritor foi também roteirista. O filme se constrói sutilmente no início, com escavações arqueológicas e a tentativa da ciência em explicar porque a menina Reagan, de 12 anos, apresenta um comportamento tão anormal. O que se segue depois são cenas perturbadoras que envolvem a deformação da menina coberta de pus, cicatrizes e pústulas até o confronto do diabo com os padres. Contar as cenas aqui é tarefa inútil, é preciso se envolver com o choque que elas provocam. Como qualquer outro filme, é preciso que se esteja preparado para o que vai assistir. Constantemente vejo adolescentes dizendo que O Exorcista é mais comédia que horror. A avaliação que faço é que essas pessoas têm realmente medo de assistir a esse filme, e quando o fazem assistem em grupo, com muita gente fazendo piada e ninguém prestando atenção. Tente assistir a O Exorcista em um ambiente escuro, com som 5.1, TV grande e muito bem concentrado, sem clima de festa. Outro detalhe, o som do longa é excelente, indicado ao Oscar, inclusive. O que me leva a recomendar que nunca assistam ao filme dublado. Muito do som original é perdido. Os gemidos, sussurros e gritos de Reagan foram feitos por uma pessoa real, a voz dela é extremamente perturbadora. E infelizmente no filme dublado foi usada uma voz masculina computadorizada, uma lástima. Artisticamente irrepreensível, O Exorcista é até hoje o único filme exclusivamente de terror indicado ao Oscar de melhor filme em 1974. O longa apavora em cada detalhe, e o fato de que podemos ser vítimas de demônios que se satisfazem com o sofrimento humano e que nos põem em confronto com nossos medos e erros é o que mais apavora. Ouso dizer que não houve nenhum filme de terror que impressionou mais que esse em seu lançamento. Quando lançado em 1973, as pessoas não eram tão acostumadas com o freak show da vida real de hoje, com cenas de pessoas mutiladas ou mortes horrendas sendo televisionadas. Mais que natural então que durante a estréia do filme houvesse pessoas desmaiando, vomitando e saindo antes do término. O clima nas filmagens de O Exorcista era tão perturbador que cogitaram pedir ao padre de verdade que acompanhava as cenas para que benzesse o local. Tudo isso vocês podem conferir num DVD duplo que apresenta o filme e o making of. O longa rendeu duas continuações e uma prequel, todas ruins. Queria colocar aqui a foto da Reagan deformada pelo demônio, mas eu cago de medo da imagem dela, e como to postando de madrugada o medo aumenta ainda mais. Até abri aqui no navegador, mas fechei na hora. Sério mesmo, acho muito perturbadora a imagem. Fico então com a belíssima cena em que o padre Merry chega na residência da garota. A cena é tão bem fotografada que virou o pôster do filme. Assistam, mas estejam preparados.

sábado, 11 de julho de 2009

Mais de 20 Mil Visitas

Obrigado a todos que visitam o blog da Fanfarra do Coleginho.
Muitos já me recomendaram mudar esse blog, refazê-lo porque há muita coisa que não se refere à música ou à fanfarra. Penso que o blog acabou virando um pequeno site diário, sem qualquer direção unilateral. É claro que os assuntos principais são realmente os da fanfarra, mas a fim de que todos possam participar resolvi incluir aos poucos meus pontos de vista, games, enquetes e todo o tipo de besteira que se pode garimpar na net.
Acredito que o blog ficou até melhor assim, sendo a casa de qualquer coisa legal para se postar. Infelizmente para alguns não mudarei a cara do blog, não deixarei restrito apenas a assuntos da fanfarra, senão ficaremos até sem assunto, uhauhauhauha. E quem disse que todos nós só vivemos disso? Somos sim fanfarristas, mas mais do que isso, somos pessoas muito inteligentes. E tenho dito.

Muito obrigado a todos que participam. Espero que continuem com a guerrinha de "quem posta primeiro". Parabéns Breno pela estatística. Quando voltarmos teremos outra sessão: entrevistas com os fanfarristas. Você vai ficar sabendo de tudo sobre seu colega fanfarrão do coleginho.

Continuem por aqui, galera. E não se esqueçam do uniforme.
Abraços!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Moonwalk

O king of pop, Michael Jackson aparece aqui no blog novamente. Vou evitar falar do megafuneral de ontem e tal e colocar aqui uns vídeos de seu passo de dança mais famoso, o Moonwalk.
Hoje é difícil acreditar, mas Michael Jackson foi realmente o rei do pop, principalmente nos anos 80. E no alge da carreira, sua apresentação num show comemorativo da primeira gravadora do cantor, a Motown, que completara 25 anos, Jackson simplesmente deu show na sua performance de Billie Jean. Era a primeira vez que o público via o astro dançando tão diferente, como um bailarino mesmo. Essa performance marcou toda a carreira do artista.
Coloquei três vídeos à disposição. O primeiro com a lendária aparição dele em 83 no aniversário da Motown, que nem era sua gravadora mais, mas ele prestava reverência.
O segundo numa apresentação em 2001 para vocês verem o quanto ele melhorou a performance nos palcos, em contrapartida com o visual do seu rosto que ficara bizarro. E o último é a melhor performance de dança de Billie Jean numa apresentação para a TV, infelizmente o vídeo é editado.
Lembrando também que Billie Jean é considerada por muitos veículos de informação de música como a melhor música pop do século XX. E Michael Jackson é quase unanimidade entre os críticos como melhor artista pop também daquele século.

Ah, e isso não é postagem de um fãboy não. Eu realmente gostava de Michael Jackson desde pequeno. Podem parar com as risadas que eu não nasci no mesmo ano que ele não, ora! Quando ele começou a fazer carreira solo eu nem tinha nascido.
Na verdade, quando pequeno eu detestava um poster de Thriller que meu tio Gilberto tinha na casa dos meus avós; me apavorava aquela foto do cantor com os olhos vermelhos rodeado de mortos vivos. Depois me interessei por algumas músicas. A primeira foi "Wanna be Start Something" que ouvia num disco de coletâneas do meu pai. Mais tarde consegui um disco do Michael Jackson nos tempos da Motown, quando ainda era do Jackson 5. Depois continuei acompanhando a carreira do cantor; comprei até o CD Dangerous no seu lançamento. Nos últimos anos continuei acompanhando a carreira, mas não sou fãboy mesmo, até porque sei da genialidade dele, da complicada vida pessoal, das músicas podres e do seu último álbum que detesto, Invencible.

Gosto de música e Michael Jackson era excelente até o fim do século passado. Pena muitos adolescentes hoje não poderem testemunhar a grandeza desse artista apesar dos inumeros erros na vida e na carreira.

Sem mais demora, Billie Jean e o passo Moonwalk.









terça-feira, 7 de julho de 2009

Quase 20 Mil Visitas no Blog

Obrigado a todos que fazem desse espaço um lugar de descontração, informação, doidura, desabafo e tudo o mais de bom.

Fico honrado com a presença e participação. Gostaria que participassem sempre. Há pessoas que siplesmente olham as matérias mas não comentam. Acreditem, seus comentários são sempre importantes, leio todos e os colegas também, podem ter certeza. Sempre que entrar aqui, comentem, por favor.
Valeu, galera!

As Pérolas de Galvão Bueno

Outrora um narrador excelente, Galvão Bueno tem se especializado em pérolas. Estas foram recolhidas por alguns usuários de internet e resolvi postá-las no blog. Porém acho que perseguiram o pobre locutor e colocaram algumas quem nem são tão estúpidas só para atacá-lo. Algumas são autoesplicativas mas até necessárias no contexto, mas não deixam de ser engraçadas. Mas cá entre nós, Galvão Bueno tem se tornado pedante que só no meio esportivo. E não aguento uma pérola dele na Fórmula 1, que não lembraram de listar aqui: "Ele agora está andando no limite extremo". Pleonasmo vicioso, já que todo limite é extremo. uhauhauha. veja só:

Futebol

O estádio tem esse nome (Zerão) porque fica situado bem no TRÓPICO DE CÂNCER, que divide o Hemisfério Sul do Hemisfério Norte.

Vai ser o primeiro torneio oficialmente oficializado pela FIFA.

O POTENCIAL ENERGÉTICO do Palestra Itália (Estadio do Palmeiras) esta reduzido a sua metade

Nessa tarde de Fla-Flu, Flamengo e Fluminense estarão entrando em campo daqui a pouco…

Foi pro chão e caiu !

É meu amigo, Brasil e Argentina é sempre Brasil e Argentina

Agora o Brasil tem que correr atrás do PREJUÍZO

Há 40 anos o Santos não faz gols no Corinthians em finais de Campeonatos Paulistas, jogando no Pacaembu, com o Corinthians saindo ganhando.

Agora tem que colocar o coração na ponta da chuteira!

O jogo só acaba quando termina

O Adriano tá com uma disposição, correndo o campo todo, parece um LEÃO ENJAULADO

Chutou com a perna que não era a dele.

É duro pro goleiro jogar com o campo molhado, porque a bola quando bate na água ganha velocidade!

O Brasil correu o risco de sofrer NOVAMENTE o segundo gol.

- Qual o STATUS do jogo, Falcão?
- É, Galvão, o Brasil precisa tomar muito cuidado porque o Peru tá crescendo e começando a entrar pelas costas da defesa.

Vôlei
A Seleção de Cuba gosta de jogar na frente no placar

E Gustavo sobe sozinho para o bloqueio individual!

Uma bela paralela cruzada

E os jogadores estão entrando em CAMPO.

Fórmula 1

Na Hungria, quando tem nuvem assim no céu, é sinal que vai chover

E depois do jogo, assistam a mais um capítulo inédito de “VALE A PENA VER DE NOVO”

URGENTE! URGENTE!

Hoje a Rosa, dona e costuteira do Bazar Gardênia, me comunicou que apenas 1 aluno foi lá tirar medidas para o uniforme. Isso mesmo, apenas 1 aluno.
Acorda, gente! Isso é coisa séria. Ela precisa das medidas o quanto antes para começar os trabalhos, corremos o risco ou de não desfilar, ou sairmos apenas alguns músicos; pois elas têm urgência em começar o trabalho. Ficará impossível entregar a tempo se esperarem para agosto. Mesmo tendo insistido nos ensaios e ter mandado recado pela escola, ainda temos alunos que aguardam não sei o quê.

Novatos! É pra ontem a visita de vocês no Bazar Gardênia para tirar as medidas e negociar a forma de pagamento. Peço ajuda a todos os colegas aqui do blog para avisar os outros, pois não posso comunicar a todos mais. É muito importante!

Obrigado

sábado, 4 de julho de 2009

Cenas Mais Engraçadas de Ação

Essa coletânea é ótima. São cenas que deveriam ser sérias, mas devido o teor de canastrice de interpretação e os absurdos das cenas, tudo conspira para que se pareçam mais com comédia.
Há uma cena tão tosca de um cara atirando com um revólver em outro sujeito, que a cara do mesmo realmente é ícone de interpretação, digna de Oscar, acho que é a interpretação mais canastrona que já vi. Cenas de morte como a do cara morto por um shuriken de ninja são hilárias. E o tubarão no final é 10. A interpretação da mocinha e do engravatado são pífias, e o tubarão é ainda mais mala-sem-alça.
Confiram.

Pior Cena de Luta

Confiram uma das piores cenas de luta do cinema. Esta é tirada de Star Trek - Jornada nas Estrelas. Vejam a incrível disposição dos atores. Parece com alguns alunos da fanfarra, uhauhauahuhaa.


quarta-feira, 1 de julho de 2009

Último Ensaio e os Melhores do Semestre

Hoje chegamos ao fim de nosso primeiro semestre na Fanfarra do Coleginho. Foram dias e mais dias de muita diversão, companheirismo, broncas e muita muita música. Devo dar os parabéns a muitos e esperar que outros possam se recuperar ou ao menos se esforçar mais.

Foi um dia muito bom de ensaio, infelizmente nem todos estavam presentes, como sempre, entre esles veteranos que precisam se aperfeiçoar. Mesmo assim, foi um ensaio tranquilo, leve, que ainda deu espaço para brincadeiras e alguns lances comédias, como o cruzamento das alas e a cumprimento dos músicos. Daqui a pouco vamos ensaiar passos como Olha a Chuva! e Beiju. Vai virar uma Fanfadrilha, uhauhauhauha.

Foram premiados os melhores do semestre, alguns nomes eram certos devido o esforço notável. Na ala das Balizas ganhou a Ellen; embora essa ala apresente PROBLEMAS DEMAIS, e com certeza porque elas inventam de ensaiar sem a fanfarra. Entre os bumbeiros, o vencedor foi Gustavo, que mostra disciplina e atenção, embora fique de cara amarrada para coreografar; ainda assim, é um dos bumbeiros mais regulares, e confesso que foi a eleição mais difícil, pois os outros indicados eram muito bons. Nos taróis deu o empolgado do Valdemir, que quando não desespera é muito bom mesmo, o garoto sabe tocar. Nos surdos deu Lucas Oliveira, que se mostra compenetrado, não erra e ajuda muito os novatos no aprendizado. Nas cornetas sib o vencedor foi Fred Miranda, que com um sopro potente e ouvido musical se destaca muito no grupo. Nos cornetões e tuba venceu Sávio, que é quem mais segura com competência os sons graves lá no fim da fila. A revelação masculina foi Lucas Thiago, vulgo Pêssego, que se revelou muito esse ano, uhauhauhahuua. A revelação feminina foi Caroline que aprendeu muito rápido e se dedica bastante. A melhor pratista foi Paloma, todos da fanfarra e fora dela são unânimes em dizer que Paloma é a melhor pratista, e acredito que a melhor não do Coleginho, mas de Formosa. Isso não foi conquistado só com talento, ela nunca falta ensaio e sempre está atente e ouve críticas sem reclamar.Finalmente o melhor fanfarrista foi Breno, que jamais mede esforços para que alguém toque bem, que luta para consertar e conservar os instrumentos, que empolga a todos e adora a fanfarra. Parabéns a cada um. Lembrando que eu tinha nomes que considero muito importantes, pessoas que simplesmente são excelentes no que fazem e que nunca preciso chamar a atenção, como Verônica, Lucas (corneta), Laiane, Samara, Camila, Matheus, Renato, Larissa e outros.

Espero que vocês tenham se divertido nesse semestre. Continuarei por aqui no blog quando puder. Que vocês tenham boas férias e escutem muita música boa.

Um abraço a todos! Parabéns!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Games! Games! Games!

Agora nosso blog está cheio de games. Como vi que a galera pediu o retorno do PacMan, agora ele está acompanhado de uma monte de jgos.
Dê sugestões, opinem, comentem sobre estes.

Nonsense




Uma pessoa muito querida disse que nessa imagem meiga estão Alex (Puff); Lucas Thiago (bizonho); Tharek (Leitão) e Matheus (Tigrão).

uhuahuahuahuahuahuah

Último Ensaio do Semestre

Quarta-feira será nosso último dia de ensaio no 1º semestre de 2009. Espero que todos os integrantes (sem excessão alguma) possam comparecer, e para isso conto com a divulgação de vocês.
Será um dia muito importante porque farei os últimos avisos, teremos o anúncio dos melhores do semestre e ainda uma pequena confraternização. Fiquem atentos:
- Cada um deve contribuir com 4 reais, entregues à Caroline, Thailiny, Maria Izabel ou Paloma.
- O Ensaio será às 16:00 h. Teremos ensaio e depois a confraternização.
- Favor, não faltar nenhum integrante.

Temos uma enquete ao lado, mas ela não decidirá sobre os melhores do semestre.
AH, acho que estou cansado, não vou postar mais nada não.
Mas fiquem de olho, nas férias vou tentar deixar sempre esse espaço atualizado.


Um abraço a todos.

domingo, 28 de junho de 2009

King of Pop

Apesar da desastrosa fase final da carreira, Michael Jackson foi sim um artista de enorme contribuição para o cenário musical. Até o lançamento do álbum Dangerous, suas músicas eram verdadeiros hits. Para quem viveu nos anos 80, sabe-se que Jackson foi o maior artista jamais visto em prestígio, só comparado aos Beatles em termos de Hyppe, qualidade musical, cuidado com produção e vendas absurdas.

Aqui você confere uma das suas performances.


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pede pra Tocar! Pede pra Tocar!


Eram 17 da tarde, o sol despontava no horizonte e uma onda de calor emanava do cimento da quadra. Pontualmente os músicos chegaram, e com eles o nervosismo. Hoje teriam não um dia de prova, mas O dia de prova.

O professor, que maquiavelicamente estampava um sorriso, selecionou 3 monitores: um bumbeiro, uma pratista e 3 corneteiros. Pediu-lhes que formassem um grupo, e assim eles foram escolhendo seus companheiros. O teste era simples, cada grupo seria avaliado em diferentes critérios e em cada execução haveria aqueles que seriam eleitos destaques. Todos os grupos foram avaliados em música, coreografia, comando, tarolista solo e bumbos. Nesse momento todos ainda se divertiam; mal sabiam que o professor aguardava o momento de desferir-lhes um golpe.

O que se seguiu depois foi um teste de resistência, um teste sob pressão psicológica. As filas estavam impecavelmente formadas, podia-se ouvir o ranger de dentes de Ingrid e a respiração de Thailiny, embora não se precisasse fazer muito silêncio para ouvir a respiração desta última. Os olhares estavam todos ao redor da figura do professor, que exibia um outro semblante, uma cara amarrada; cara de pão-de-queijo saído do forno. Erguida a mão, os músicos já se preparavam; ao sinal todos tocaram como já haviam feito. O que seguiu durante as músicas foi pura tortura. O regente para em frente a Bianca Fandangos:
- Vamos, Bianca. Erre! Mas erre feio pra todo mundo ver. – Dizia ele. A moça tentava se concentrar, as mãos seguravam as baquetas tal qual o médico segurando o bisturi. A testa enrugou, os olhos se fecharam e na mente dela só a música. Mas entre cada batida do tarol ela ainda escutava:
- Não acredito que você seja tão ruim assim.


Caminhou ele com um passo pesado, as mãos para traz como o carcereiro que ri do preso, só esperando pela próxima vítima.
- Você é horrível, Carol. Pede pra sair do grupo. Ainda dá tempo. Você é péssima.
Caroline, exibindo seu novo penteado, segurou os pratos com tanta vontade que nem uma mãe seguraria tão firme seu filho se este estivesse em perigo. Fez de tudo para não se abalar, mas algumas notas passaram erradas depois de um sermão desses. E ele ainda se divertiu um pouco mais.
- Triste o seu jeito de tocar.
Mesmo assim, a pratista foi determinada e não entregou os pontos. Agüentou a pressão e começou a tocar melhor.

O professor continuou sua busca pela presa perfeita. Ele acabara de avistar um rapaz. Um garoto fortinho, todo descontraído e alegre, que tocava com uma vontade sem igual. Ele exibia uma cabeleira a la Tim Maia, camiseta larga para facilitar os movimentos e tocava bumbo como poucos. Foi quando o instrutor disse:
- Horrível, não é?
- O bumbo?
- Não, você!
O semblante do garoto foi de completa decepção. Logo ele, que se dedicava com tanto afinco. Que ficava horas e horas consertando os instrumentos só pelo prazer da música e que nunca faltava um ensaio.
- Por que eu?- Pensou Breno. – Esse cara tá de sacanagem comigo. Não pode ser.
Quando ele parou de pensar, seus olhos perdidos se voltaram, e ele se assustara com o professor que ainda estava parado na sua frente, ainda carrancudo e cheio de marra.

- Por que você ainda não saiu do grupo? – Disse o sádico regente à menina-fante.
- O que?
- Por que você ainda não saiu do grupo?
- Por quê?
- Porque você é péssima.
Nesse instante, um vento muito forte passara pela quadra velha. Era a respiração de Thailiny que ficara ofegante depois do que foi falado.

- Você toca igual a uma mocinha, Lucas Thiago.
- Eu?
- É. Você é o que? Um homem ou uma garotinha.
- ...
- Você toca igual a uma mocinha, um pêssego.

Não se dando por vencido, pois gostava de testar a paciência dos alunos, o professor continuou seu teste. A única bumbeira do grupo seria agora o alvo.
- Ingrid, tanto tempo aqui e você ainda toca desse jeito?!
- De que jeito?
- Muito mal! Está péssima, horrível!
- Mas o que eu estou errando?
- Tudo. A música toda tá sem graça por sua causa.
Nesse instante, a garota tocou cada nota como se fossem as derradeiras, como se estivesse em jogo sua integridade. Ela passou a tocar com precisão cirúrgica, além de rodar as baquetas em todos os sentidos, num malabarismo frenético.

Em seguida, tivemos os momentos mais desesperadores. Paloma estava toda concentrada, tocando de forma vibrante seu par de pratos. Nem cabeleira ondulada que ia pra lá e pra cá ou a franja que caía nos olhos era capaz de tirar-lhe a vontade ou a concentração. Sem perceber o professor já estava de frente para ela.
- Eu pensei que você nunca fosse perder seu posto, mas não vai dar para você ficar como monitora não.
- O que!
- Foi o que eu disse. Você está péssima, está horrível.
- O que eu fiz de errado?
- Você tem errado muito ultimamente.
Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, a única coisa que viu foi a figura do instrutor dando-lhe as costas em sinal de desapontamento, até que sua vista embaçou e os olhos fizeram força para não chorar.

Não tiveram a mesma sorte outros dois. O professor já sabia que Mayla era uma vítima fácil de seus planos ardilosos. Ao se aproximar dela já foi logo ríspido:
- Não vai dar para você continuar. Você erra demais. Faz tudo errado. Toca direito!
Não havia qualquer chance de ela dizer alguma coisa. Todos sabiam que Mayla era a menina mais sensível da fanfarra, tem muita determinação e toca bem; mas seu estado emocional é frágil. Não demorou para ela sair da formação, respirar um pouco e se derramar em lágrimas. Vinícius, então, o tarolista novo; nem teve a atenção chamada, mas chorou como o condenado que vê a forca: - Ele não gosta de miiiiiiiiiiiiiim! Eu não vou conseguiiiiiiiir!

Quando todos ainda se recuperaram do susto, o professor exibiu um sorriso e dissera que tudo não passava de uma brincadeira. Na verdade um teste. Era preciso que os músicos se concentrasse e jamais perdessem o foco na música, não importava o que se dissesse.

Ainda assim, disse que alguns alunos passavam a estar em observação. Que estes deveria procurar ajuda com os monitores, com o professor ou qualquer outro colega. Os novatos não devem se preocupar, pois foi o próprio instrutor que os escolhera e ele tem plena confiança no trabalho de vocês. As veteranas que estão em observação devem ter a mesma determinação de aprender como tiveram no ano passado, e os escolhido, não podem deixar de aprender cada vez mais.

Um dia desses ainda encontrei esse professor pior aí, paramos para conversar sobre o trabalho. Eu insistia em dizer que os jovens de hoje nada querem e que não há chance para a educação. Felizmente tive os ânimos mudados quando ele me respondeu:
- Olha, sei que é dificílimo ser professor. Os momentos de desgaste são muitos, mas há ocasiões em que meu trabalho é o melhor do mundo. Vou te falar de um grupo talentoso que tenho numa escola ali chamada Colégio dos Sagrados Corações. Os meninos saio supereducados, nem todos estão dispostos a aprender, passam o tempo todo faltando a ensaios. Mas muitos se dedicam com o coração todo. São momentos que vivo ali que jamais trocaria. Claro que há muitos outros momentos mágicos na minha vida, momentos em que divido, por exemplo, as estrelas no céu com a única pessoa que toca meu coração de verdade. Mas quanto ao trabalho, esse grupo, a fanfarra, consegue me motivar cada vez mais a ser uma pessoa melhor. Me faz acreditar que os jovens ainda hoje estão dispostos a ser pessoas melhores. Ali encontro companheirismo, espírito solidário, diversão e estudo. Quem diz que tudo ali é brincadeira é porque não sabe o quanto eu sou exigente. Muitas vezes tenho que falar alto com alguém, ou mesmo dizer umas verdades para que o aluno cresça, para que seja melhor no que faz. E tudo isso compensa muito. Sei que depois das broncas, a dedicação aumenta, a disposição em mostrar garra e competência de tanta raiva guardada por mim faz dos alunos excelentes músicos. Os outros momentos também são importantes, e são muitos. São momentos em que fazemos piadas uns dos outros, em que colocamos desafios e brincadeiras para testar cada um, momentos em que o companheirismo faz de nós uma fanfarra diferente. É por tudo isso que ali no Colégio dos Sagrados Corações temos uma outra família. Claro que nunca poderemos comparar nossa família de verdade ou mesmo as pessoas mais importantes das nossas vidas. Mas ali, temos uma união sem igual, um espírito coletivo e uma vontade de fazer bonito, como nunca se viu. Cada vez que a fanfarra toca o coração, são os nossos corações também que se estremecem. Cada vez que conseguimos aprender algo novo somos tomados por uma sensação de vitória como poucas vezes iremos viver. Sempre que nos olham, muitos desejam estar nos nossos lugares. Depois que tudo acaba e o silêncio fica por ali, só não sentimos um vazio porque estaremos ali de novo. Mas quando isso não mais acontecer, vão ficar as lembranças de tudo de bom que lá passamos. Naquele lugarzinho antes abandonado ficam os talentos. Ali onde só havia o silêncio reina a música. É nesse lugar que fiz amigos, nesse lugar que me sinto bem. Tenho enorme cuidado e carinho por todos. Por mais que alguém insista em dizer que eu não dou a devida atenção, saiba que meus olhos e ouvidos sempre acompanham todo. Sei como cada um toca, os trejeitos de cada um, os medos e receios, as dificuldades e as histórias. Não morro de amores por muitos alunos. Pela maioria e apenas sou professor e mantenho uma relação profissional. Mas há alunos que conseguem me cativar, e muitos deles fazem parte desse grupo. Há outros que admiro muito, e ainda não entraram para a banda. Mas eu sou paciente, ainda vou esperar. Outros nada querem com a fanfarra, e ainda assim sinto enorme admiração. O magistério é realmente difícil, mas momentos tão encantadores como esses mês fazem acreditar que ser professor é realmente para poucos, que o magistério é para a vida. E lá na quadra velha admiro a vida em todos os sentidos. Fico emocionado com os pássaros que passam por lá, com o pôr-do-sol que nos recebe e com os amigos; além da pessoa que mais amo, a minha noiva, que às vezes vão nos fazer companhia. São por esses momentos sublimes e pelas pessoas maravilhosas que os meus alunos e amigos são que digo que ali não temos apenas uma fanfarra, mas a Família da Fanfarra do Coleginho.




Boa noite e boa música.

Abertura dos Jogos Internos

Olá a todos.
Hoje realizamos mais uma apresentação, estávamos encarregados de participar da abertura dos jogos internos do Coleginho.
Bem, indo direto ao ponto, acredito que essa tenhasido nossa apresentação mais fraca esse ano. Era possível perceber isso pela reação do público. As músicas não foram contagiantes, não fizemos nenhuma coreografia muito bem, e houve muitos e muitos erros; erros primários que veteranos não deviam deixar escapar.
Fico triste, mas terei que reduzir o grupo, infelizmente temos um grupo muito numeroso, mas que não toca tão alto quanto as outras; acho até que estamos tocando mais baixo que a própria fanfarra ano passado. Mas o que está acontecendo? Bom, temos muito músicos inseguros que não tocam alto porque tem medo de errar. Temnos muita gente que finge que toca. Bom, infelizmente não dá para continuar mais; mudanças serão feitas, doa a quem doer. Depois de tanto tempo acredito que falta esforço, falta vontade.

Mas nem tudo foi ruim, pelo menos não aconteceu nenhum erro grosseiro, nenhum som ficou cruzado, ou alguém ficou seriamente sobrando. Mesmo assim, falta vida na nossa fanfarra. Onde está aquela empolgação que alguns mostram nos ensaios? Temos apenas 1 mês e duas semanas até o desfile de independência; e se fomos os melhores no ano passado, esse ano me preocupa com o lugar que vamos ocupar.

Espero todos vocês hoje no ensaio, músicos e balizas.
Um abraço a todos e bye!

sábado, 20 de junho de 2009

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Notícias em 5 Toques

No bom sentido, claro!



- Teremos ensaios segunda, quarta e quinta-feira na próxima semana. Terça-feira não poderei ensaiar porque estarei trabalhando em Brasília.

- Estão abertas 2 vagas para bumbeiros. Preferência dada a homens no ensino médio. Somente Ingrid deve permanecer como BomberWoman para fazer os outros de escravos.

- Inscrições para acompanhante de Gustavo em sua viagem de férias para a Ilha de Caras ainda estão abertas. Ele disse que tem preferência por morenas.

- Alguém por favor avise Vanessa da nossa apresentação segunda-feira, pois ela estava fazendo provas em Goiânia e volta hoje sem saber de nada.

- Os que desejarem garantir suas peles batedeiras ou respostas para as apresentações no segundo semestre devem logo falar com a irmã Maria Augusta; pois tenho interesse de trocar o quanto antes as peles do surdinhos com os materiais que encontrar dos taróis.

- Bumbeiros também devem garantir suas peles; é o instrumento mais fácil de rasgar nas apresentações longas, como o desfile de 7 de setembro.

- URGENTE! URGENTE! Precisamos confeccionar o Brasão da Fanfarra para o desfile de independência. Tenho o desenho já pronto; só precisamos encontrar alguém que possa bordar, costurar, pintar, sei lá.


Um abraço a todos e fiquem ligados aqui no blog.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O Duende do Bumbo Velho

Era um sujeitinho magro, de feições bem maquiavélicas. Com o coração cheio de inveja, ele se arrastava pelos corredores do colégio exigindo que lhe tirassem um peso das costas, no bom sentido. Era um duende e seu bumbo velho levado na corcunda. Dias a fio ele encrespava a testa, lançava olhares tão mortais quanto a lança do próprio Aquiles. Seu nome era um mistério, seu desejo: apenas vingança.

Contam os antigos que há muito tempo, quando a Fanfarra do Coleginho fora criada, um jovem bumbeiro surgiu. Desnutrido como um gato de rua, gorro verde na cabeça que guardava apenas alguns fios longos e cheios de um lodo verde-escuro e viscoso, esse homenzinho era acostumado a escutar apenas Guns N’ Roses, Ramones e Slayer. Logo que descobrira o som mágico do bumbo, essa criatura ficara tomado de uma obsessão desnorteada, uma compulsão inexplicável, uma “maldição bumbólica”. Nos ensaios, ele mostrava um sorriso amarelo, quase infantil de puro contentamento. O bumbo e seu dono eram agora um só. Se alguém chegasse perto do mesmo, a criatura desferia logo palavras de desprezo e erguia os punhos. Sentir o suave abraço do bumbo no peito era tão gratificante quanto a o encontro de peregrino do deserto com a água. Ao cair da noite, quando avançada a hora ele tinha de deixar o instrumento, abraçava-o e lançava juras que voltaria no dia seguinte.

Dias se passaram, e eis que num desses ensaios, o duende se deparara com algo estarrecedor: seu precioso bumbo estava ferido. Golpes mortais de uma baqueta de caixa desferidas por um tarolista com crise epléptica deixaram a pele lisa e hidratada do grave instrumento seriamente machucada; um corte se formara. O duende, numa tentativa desesperada de salvar aquilo que lhe dera dias de alegria imensurável agora corria risco de morte. Metros e metros de esparadrapos foram usados, um acolchoamento especial de baquetas fora criado usando pele de carneiro vindo das colinas gregas e madeira e tecido de algodão colhido nos campos dinamarqueses. Tudo em vão. O bumbo estava condenado ao cemitério dos instrumentos, fazendo companhia a cornetas sem bocal, surdos sem aros e pratos tortos e quebrados. O pobre coitado ainda tentou com seu instrutor conseguir um dos bumbos novos que chegaram ao colégio, mesmo sabendo que nenhum deles pudesse tapar o vazio deixado pelo inestimável objeto destruído. Ainda assim, o instrutor se recusou, aparentemente por perseguição, a entregar algum bumbo ao duende. Disse ele que seus dias seriam de eterno lamento porque fora irresponsável em cuidar do artefato.

Quando a lua formou um clarão prateado que reluzia nas árvores de uma mata nos arredores de uma rodoviária, o duende fora encontrado. Com ele lágrimas derramadas numa adaga. Um punhal maligno que sobre maldições estava agora encarregado de cumprir os desígnios do musicista: destruir todos os bumbos dos arredores. Jurando vingança a todos os bumbeiros e aos professores de fanfarra, a vil criatura perambula por entre as sombras com seu bumbo velho e rasgado nas costas em busca de novas vítimas. Dizem que ainda hoje ele consegue por as mãos em alguns bumbos, mas suas lembranças logo o consomem e ele começa a tocar todas as músicas usando o punhal maldito, rasgando as peles reluzentes.

Em dias frios e noites escuras, é melhor tomar cuidado fanfarristas. A qualquer momento, emergindo das trevas vocês podem se deparar com essa triste criatura, o duende do bumbo velho. E se realmente encontrarem, tomem cuidado; talvez seja a sua pele a próxima vítima!