sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Sobre a Fanfarra...

Boa tarde a todos.

Devido a vários comentários durante esta última semana, faz-se necessário esclarecer algumas coisas para que não haja mal-entendidos entre os membros da fanfarra e outros.

Em primeiro lugar, a Fanfarra do Coleginho não acabou. Não há ensaios ultimamente porque as irmãs pediram para que os instrumentos fossem guardados e os ensaios interrompidos. Mas a Fanfarra ainda continuará com suas apresentações, como no dia 15 de setembro na APAE, possivelmente dia 24 de outubro no aniversário de Goiânia e dia 25 de outubro no próprio colégio para a abertura da mini-semana sócio-cultural para crianças de 1ª a 4ª séries.

Em segundo, gostaria de pedir a todos que fossem moderados ao expressar qualquer coisa sobre a Fanfarra, pois gostaria de evitar que a direção pensasse que estou realizando um chamado a todos os participantes para que juntos pudéssemos exigir o retorno dos ensaios. Quero dizer que sou mero funcionário da escola. Que por favor não haja qualquer manifestação acalorada, como abaixo-assinados, panelaço ou discussões para não prejudicar minha posição, pois antes de ser professor de fanfarra, sou professor de Língua Portuguesa e Literatura. Assim, não desejo deixar a impressão de que estou desrespeitando a autoridade das irmãs. Fico muito comovido com o apoio de todos e as tentativas de reativar nossas tardes de música. Mas também não desejo criar problmas para ninguém, muito menos aos alunos. Também não quero que a direção pense que estou agindo sorrateiramente e criando uma "revolução" na escola.

Tenho certeza de que sensíveis ao fato do nosso trabalho nesse primeiro ano ter sido sensacional, a direção do colégio reativará as atividades da Fanfarra. Desde já, deixo expresso minha admiração por cada integrante dela, e por cada um que ainda insiste em não deixar o sonho acabar.

Um abraço a todos e boa música.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Momentos Esquisitos na Fanfarra

A Fanfarra do Coleginho, indubtavelmente, é sensacional. Mas também foi marcada por vários momentos no mínimo curiosos.

Atropelada!
Comecemos pelo primeiro dia de ensaio. Logo depois de terminado nosso primeiro ensaio, nosso primeiro dia; eis que Alessandra seguiu para sua casa quando uma caminhonete bate em cheio na sua bicicleta. Um susto daqueles a Alessandra nos deu. Saber que ela fora atropelada logo no início do projeto foi sinônimo de mal presságio para alguns, mas graças a Deus a nossa tarolista não se machucou muito e continou firme nos ensaios e no desfile.

Reinaldo - O Pássaro Visitante

Certas pessoas "gansam"tanto que se intrometem até quando não estão realmente presentes. O Reinaldo é uma figuraça do 3º ano, muito gente boa e inteligente, mas leva a incrível alcunha de ganso. E quando não está com o pescoção à frente tentando participar da conversa alheia, Reinaldo manda sempre seu representante passar por sobre a quadra velha em todos os ensaios. Regularmente, com horário marcado, o ganso passa sobre a fanfarra e vai direto para a casa dele contar tudo o que aconteceu no ensaio. Ave extremamente territorial, os gansos costumam defender sua morada com muita determinação, às vezes pescoçando por aí. Mas antes que seu território seja ameaçado, essa ave consegue prever os planos inimigos observando os outros. Assim é o nosso amigo Reinaldo, que defende tanto seu território que passa todos os dias sobre o colégio para ficar a par de tudo.

O Sumiço Misterioso da Bicicleta

Mais um fim de ensaio, todos estão contentes pelo resultado das músicas. Vinham todos felizes quando Paloma aparece desesperada: - Roubaram minha bicicletaaaaaaaaa!
Era o fim, alguns pais já se chateiam quando a filha volta mais tarde de um ensaio, agora então os pais de Paloma iam ficar muito sentidos.
- Onde você deixou, Paloma? - diziam os garotos.
- Deixei aqui, bem trancada na grade, na frente do colégio.
- Nossa, como esses bandidos estão ousados. Roubar uma bicicleta bem porta da escola.

Surgem então os boatos: "hoje mesmo roubaram uma bicicleta do menino do 1º ano bem na frente também", diziam uns. "Tentaram derrubar Zenilda da moto ontem atrás da escola" diziam outros. Houve até gente dizendo que um grupo tentava roubar o colégio escalando as paredes e tentando fazer um buraco no teto da sala de informática.

Depois de um tempo a menina até se conformara: - Ah, deixa pra lá.
Chegando em casa ela conta para a mãe que tia ós óculos pausadamente, deixa-os pendurados pela alça no pescoço e lança um olhar ameaçador, como se Paloma agora fosse atingida por lâminas frias de gelo. Apavorada pelo semblante da mãe, ela agora gaguejava para lhe explicar tudo. Mas no final tudo deu certo. A mãe da menina é uma das senhoras mais educadas, pacientes e generosas que já esteve presente na escola. E para alegria da pratista, a bicicleta apareceu no dia seguinte. Uma das irmãs tinha guardado dentro da escola, receosa de que alguém poderia realmente roubá-la.

O inusitado caso das peles rasgadas de Breno

Calma, calma! Não é nenhum caso de tortura, homicídio ou canibalismo. Trata-se das peles do bumbo de Breno, que já foram trocadas 3 vezes. O Breno sempre deixava o seu bumbo lá na sala de instrumentos tranqüilamente quando no dia seguinte aparecia o mesmo com um rasgo em um dos lados. Ninguém havia entrado na sala, ninguém havia esbarado no bumbo. De repente, cansada da vida a pele de nilon simplesmente decidiu optar pelo suicídio por ser tão espancada pelo musicista ensaio após ensaio. Finalmente o Breno encontrou duas peles de bumbo que são masoquistas e gostam de apanhar por meio de uma boa baquetada.

A baqueta de vidro

Tauã, bumbeiro muito precavido, passou todos os ensaios usando o mesmo par de baquetas. Mas tinha um par novinho em folha, que inclusive veio com o bumbo, portanto baquetas originais. Dizia ele que só iria usar as baquetas novas no dia do desfile. Chegada a hora ele começa a estrear as baquetas. Surge retumbante os primeiros sons daquele par de baquetas majestoso, que figurava-se no ar num rodopio elegante até que ia de encontro com o bumbo num troar alto e grave como quem marca com imponência a música. Tudo ia bem quando ainda na primeira música, crack! Uma das baquetas simplesmente se quebra, lançando para bem longe a ponta da mesma.
Felizmente o professor Tadeo estava por perto e ajudou buscando outro par para o Tauã.



Aguardem para mais casos estranhos nessa fanfarra.

Um abraço a todos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Um dia para ficar na história!




Foi maravilhoso, foi único, simplesmente inesquecível!Assim foi o nosso desfile de independência. Depois de muito trabalho e muita dedicação, finalmente fomos reconhecidos, sem sombra de dúvidas, como os melhores. Meses de ensaio, consertos de instrumentos, muitas peles rasgadas, baquetas quebradas, desafios de se fazer um uniforme bonito, o cuidado com as coreografias, muita animação e finalmente o sorriso de ter vencido. O objetivo de uma fanfarra não é apenas fazer uma apresentação no dia 7 de setembro, vai além disso. A fanfarra representa a escola. Aqueles que dela participam criam laços de amizade nunca vistos. As aulas servem como terapia e ajudam na concentração, na coordenação motora, na saúde física, na comunicação e no aprendizado de valores. Não é apenas para 7 de setembro que uma fanfarra ensaia. Só esse ano já fizemos 5 apresentações antes do desfile; a 1ª foi inesquecível, com direito a lágrimas; a 2ª na abertura dos jogos do colégio; a 3ª no Montessori; a 4ª para as crianças do turno da tarde; e a 5ª no Colégio Visão. Mas o dia 7 de setembro é um dia singular. É no dia mais importante da nação brasileira que mostramos o valor da independência através da música. É nesse dia que o Brasil inteiro comemora a liberdade de escolha, de opinião, de direitos e de pensamento. No dia da independência as escolas mostram para a comunidade o trabalho cívico que é feito nas salas de aula. E o Coleginho já não desfilava havia quase vinte anos. Vinte anos de ausência, em silêncio, com os instrumentos de fanfarra parados, sem músicos. Por esse motivo, o dia de ontem foi mais do que especial. Na minha chegada uma visão muito bonita. Muitas escolas da cidade organizadas em setores, todas muito lindas, cada um com seu uniforme, com suas alas, com suas balizas, e com seus músicos preparadíssimos para o desafio de impressionar o público. Para aqueles que achavam que tocar numa fanfarra era "pagar mico" deve ter sido um enorme choque ver que a cidade inteira se orgulha e se prepara para aqueles que tocam; e que aqueles que participam de uma fanfarra, têm imenso orgulho de defender sua escola. Estavam todos ali preparados, era possível perceber nos alunos o espírito competitivo. Em formação, todos que passavam por nós olhavam com vontade de saber o que nós havíamos ensaiado. Do mesmo modo, acredito que todos do Coleginho estavam ansiosos para ver o que eles haviam ensaiado. Era muito interessante ouvir as diferentes versões da "Marcha Normal" (que as outras escolas chamam de Cadência). Cada uma tocava diferente, com mais ou menos notas, mais rápida ou mais lenta; era notável o cuidado diferenciado com que cada escola tocava essa música, a música tradicional das fanfarras de Formosa. Alunos em formação e instrumentos a postos, cada fanfarra saía da praça da Bíblia para o encontro com o público.

Começamos muito bem na concentração, mas alguns imprevistos ainda aconteceram; até uma baqueta de bumbo que jamais tinha sido usada quebrou na primeira música. Sorte a gente ter o prof. Tadeo por perto para nos ajudar buscando outra baqueta. Seguimos um pouco tensos e com o desfile um pouco corrido até a esquina do Colégio do Planalto. Mas depois desse trecho, foi só felicidade. O interessante é que tocamos uma única vez o Funk da Galera, e foi bem nesse momento que a Fanfarra crescia. Os uniformes da Fanfarra estavam muito bonitos, as porta-bandeiras, simplesmente deslumbrantes; bem como as balizas que chamavam muita atenção com a graça dos movimentos de malabares com os "swing pois" e o "swing flag". Tudo maravilhoso, e ainda tinhamos o carisma da ala infantil, acompanhada pelas professoras Alessandra e Inaiane que gentilmente contribuíram para o desfile; e a ala esportiva encarregada pela professora Silvana. Mas os colaboradores eram mais numerosos. As professoras Izânia, Nádia, Thais, Edicléia, Rafaela e os professores Tadeo e Oberdam foram fundamentais para o bom andamento do desfile. E claro, a participação de Pamella e Lilian que estavam na direção e contagiaram com alegria a todos. O detalhe mais interessante é que todos esses professores eram voluntários. Estavam lá pela escola sem nada ganhar de material; apenas acompanhando um dos momentos mais importantes. E sem eles, com certeza o desfile não teria sido tão harmonioso. Ficam aqui os meus agradecimentos a todos.

O desfile seguiu com muito entusiasmo, era mais que estampado o sorriso de todos quando tocávamos e encantávamos. Mas logo na metade do trecho da rua Visconde, o susto. Muitos alunos da Fanfarra estavam pingando suor (Paloma e Tauã quase que derreteram), imagino também a situação das crianças menores que tanto sofreram com a baixa umidade do ar e com os alunos da ala esportiva. Ora, quem acompanhou comigo o planejamento do desfile sabe que a irmã Genilda se comprometeu a levar água a todos durante o desfile. No entanto, somente no fim do nosso primeito trajeto a Kombi das irmãs apareceu, bem no posto Itiquira. Não fosse a colaboração dos pais (sempre os maiores apoiadores do projeto) e os professores (que compraram água mineral por conta própria) não agüentaríamos chegar até a praça da prefeitura. Passado um pouco do calor, seguimos para perto da praça da prefeitura. Era dali por diante que começaríamos o show. O cansaço foi vencido pela vontade de fazer bonito na apresentação. O rosto cansado deu lugar a um semblante mais alegre e a Fanfarra tocou bonito até o fim, acompanhada de duas alas muito bonitas. Entramos tocando a Marcha de Combate (criei essa música especialmente para o Coleginho), uma música claramente muito mais cadenciada, rápida e bonita que as outras marchas. Em seguida Beatles, e foi aí que muitos que na praça estavam perceberam que não tocaríamos as músicas repetitivas que todos estavam acostumados a ouvir nas outras fanfarras. Fizemos o recuo com essa música e tocamos em seguida o Rock e o Olodum. Para despedida na praça, marchamos ao som do Prelúdio seguido de Marcha de Combate. Quatro músicas tocadas brilhantemente, muito melhor que as duas que eu havia tocado ano passado com outra fanfarra. Esse momento do desfile me deixa uma lembrança muito mais feliz e tranquila do que a agitação, o nervosismo e a pressa do ano passado. Tudo nesse ano foi mais bonito. O Coleginho foi sensacional e surpreendeu até a mim, que tive que pedir desculpas, pois subestimei o grupo num momento, embora nunca duvidasse do talento dele. Deixamos o recuo tranqüilamente e tocamos até entrar no posto Itiquira, só paramos lá dentro para os agradecimentos. Espero não ter esquecido de ninguém. Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida, com certeza. Um momento que marcou muito, pois os resultados corresponderam aos esforços de meses de planejamento. Muitos abraços, palavras de incentivo, agradecimentos, houve até convite de uma diretora de Sobradinho para que a gente fosse fazer uma apresentação na cidade dela (detalhe, a escola dela desfilou aqui em Formosa, mas ela disse que a escola mais linda, a escola que mais a deixou impressionada pelas músicas e pelo entusiasmo foi o Coleginho).

Acredito que até ali não havia dúvidas do dever cumprido e de que nossa escola fora a melhor até então. Mas faltava um colégio, uma fanfarra lendária que chegou a ganhar o 2º lugar numa competição nacional, o Hugo Lôbo. Muitos ficaram apreensivos pela chegada de nossos rivais e colegas. A chegada não foi impressionante, tocaram até perto do posto, mas entraram nele sem formação, nem entraram tocando. Depois de um tempo, fizeram formação de desfile, não perdi tempo e convoquei os garotos do Coleginho. Pensei que eles fossem esperar os militares desfilarem para voltar à rua, mas fui surpreendido pelo Bolero de Ravel, música muito bem executada pela escola. Senti que o momento também era de provocação, que fomos desafiados a um duelo musical. Assim que acabou o Bolero, começamos a tocar Twisted and Shout, a famosa Beatles (música que adaptei de improviso e caiu muito bem para a Fanfarra). Quando tocamos, percebi que os músicos mais conceituados do Hugo Lôbo (que também participam da banda municipal) olhavam para a gente com uma expressão de respeito e surpresa. Muitos não acreditavam no nível de excelência que o Coleginho atingira, estavam impressionados. Ao final, fomos muito aplaudidos. Os que observavam, ficaram impressionados, pois há muitos anos não acontecia tamanha rivalidade. Muita gente observava duas escolas ali, disputando espaço, atenção e aplausos. O Hugo Lôbo seguiu com a melhor música deles, Flor do Reggae, de Ivete Sangalo. Música muito contagiante e cheia de quebras. O que mais impressionou foi os nossos músicos muito animados, com direito a pratistas dançando a música deles, todas iguais e de improviso, vocês são únicas, sensacionais. Não poderíamos deixar de tocar então nossa música mais contagiante, o Rock. Foi aí que virou clima de festa, os garotos da Fanfarra do Coleginho muito tranqüilos e felizes. No final, mais aplausos e a certeza de que nossa fanfarra foi a que mais impressionou o público. Em seguida o Hugo Lôbo deixou o posto tocando a Marcha Ruy Senna.

A opinião de populares, espectadores, professores e muitos ex-alunos de Fanfarras dos anos 80 e 90 era unânime: a Fanfarra do Coleginho foi a melhor. Foram muitos os que chegaram até mim e disseram estar orgulhosos e emocionados, me pedindo para lutar para que a Fanfarra continuasse, pois há muito tempo não viam uma fanfarra tão cheia de vida, com músicas tão bem executadas. Elogios de todas as formas, para as coreografias, para os uniformes, para as balizas, as porta-bandeiras (inclusive as da bandeira do colégio), as duas alas que acompanharam; foram muitos os elogios. Mas os elogios maiores ficaram para as músicas e para alguns detalhes. Quem entende de fanfarra elogiou muito as músicas por terem toques de corneta em todas as músicas e muitas delas cheias de quebras. Detalhes como as passadas de baquetas sob a cabeça (como na marcha normal) e os giros de baquetas dos bumbos tornam o desfile mais bonito, segundo muita gente. Até detalhes que ajudaram na evolução do grupo contam, como unir e separar as filas (acredito que só nossa escola faz isso porque inventei esse comando do nada) que usamos no momento do recuo para passar o restante da escola.

Voltamos para o colégio tocando, tão entusiasmados quanto no começo do desfile. O cansaço era grande, mas a vontade de mostrar para a comunidade que somos os melhores nos motivava. Além de uma última tarefa, tocar de frente para a Fanfara Ruy Senna. Chegando perto do colégio, para a nossa surpresa, nossos colegas e rivais não nos esperaram e já haviam guardado os instrumentos. O motivo, hum! Esquecimento? Receio? Cansaço? Não sei. Mas o nosso dever foi cumprido. Paramos em frente a escola a fim de provocá-los para uma disputa saudável, tocamos 3 músicas, mas tudo que tivemos foi o acompanhamento dos músicos de sopro (metais) e um surdão conosco. Voltamos tocando até a entrada do colégio, e só paramos quando já estávamos na porta.

Tocamos todas as músicas. Todas foram importantes. A Disparada e a Marcha Normal serviram para aquecimento e descanço para as pratistas. O Funk da Galera serviu para o unir o grupo no começo do desfile. O Funk do Lander dava um agito para o povo. Mas foram as outras músicas que mais impressionaram. O Baião era tocado algumas vezes, devido ao cansaço das pratistas e dos corneteiros, mas sempre agitava as pessoas; principalmente no nosso retorno. O Olodum ficou diferente na nossa Fanfarra e contagiava pelo ritmo, pelo quebra e pela coreografia de todo o grupo. O Prelúdio e a Marcha de Combate eram os carros-chefe num desfile cívico; rápidas, emocionantes e muito bem trabalhadas. Até agora (me perdoem a falta de modéstia) é a melhor marcha de um colégio. E não podemos esquecer de Addams, que tanto anima crianças, jovens e adultos pela simplicidade (criação dos corneteiros e do Matheus Silva e arranjo feito por minha pessoa). E finalmente o Rock e Beatles que sempre colocam o astral lá no alto. Até mesmo a nossa "Música sem Nome" conseguiu impressionar. Agora pensem bem: foram 11 toques diferentes, bem trabalhados, cheio de variações e detalhes que os alunos do Coleginho aprenderam em pouco mais de5 meses de ensaio. Imagine o que esses mesmo garotos podem fazer com 1 ano de ensaio!

Tudo saiu perfeito. Depois de acabado o desfile fica difícil passar o encanto. As músicas ainda ficam na memória, algumas cenas ainda permanecem. Foi tudo muito perfeito. Muitas foram as pessoas que colaboraram, mas tudo foi possível por causa do talento, da vontade e da determinação de 39 alunos; e olhe que 1 deles é funcionário e a outra nem estuda ou trabalha no Coleginho. Pessoas motivadas pela vontade de ajudar o colégio a resgatar parte de sua história e cultura. Lembro até hoje o dia do primeiro ensaio, onde os garotos nem sabiam como segurar uma baqueta ou como colocar um talabarte. Me lembro da primeira apresentação, a mais cheia de nervosismo. Das tarde (e noites) que passamos na quadra velha ensaiando. Das risadas, das lágrimas, dos colegas que desistiram e daqueles que insistiram até aprender a tocar. Das frustrações, das intermináveis discussões sobre o uniforme, as broncas e os elogios. Tudo valeu a pena. Muito tempo vai passar, mas esse dia vai ficar vivo em cada um.



Os bumbeiros marcaram com vontade o compasso das músicas. O mais veterano e mais empolgado, Danilo, provou que não apenas trabalha, mas derrama suor e dá o sangue à escola que cresceu. Breno é um caso de determinação e vontade, pois mesmo antes de entrar na Fanfarra, ficava do lado de fora aprendendo as batidas do bumbo. Lembro até hoje o primeiro da que ele pegou um instrumento.Alex: Breno, vai na sala de instrumentos e pegue o surdão.Breno: Eu? Pegar o surdão? eeeeeeeeeeeeh! Eu vou tocar!Também foram excelentes o Lucas (que no ensaio quase matou uma pessoa quando sua baqueta deu um vôo rasante, mas mostrou muita competência e tranqüilidade) conduzindo uma fila), o Gustavo (que é exemplo de superação, pois mostrou que pode vencer a ansiedade através da música e hoje é uma pessoa muito comunicativa) e o novato Rafael (que de última hora teve que aprender tudo, embora seja um pouco preguiçoso. Mas que se mostrou determinação e vontade no desfile, nem parecia o mesmo).

Os surdistas foram muito bem na marcação de segunda não me desapontaram em nenhum instante; pois era a ala que mais me preocupava na questão do tempo de resposta mas músicas. Anderson, que finalmente parou de reclamar, parou de ser murcho, parou de dar palpite e fechou a cara, ficou bruto e não errou nada, pôde conduzir os outros durante o desfile. Bianca também não reclamou nada e (pasmem!) nem foi na frente me perguntar nada, tocou e tocou muito. O Lucas também foi ótimo, nunca tive problemas com ele. O Lucas aprende rápido, fica na dele e nem erra; o normal de sempre. E os novatos Jaime e Matheus foram determinados o bastante para aprender rápido e tocar com muito entusiasmo; Matheus, com certeza, é um dos mais empolgados e Jaime é muito disciplinado (o que parece ser diferente nas aulas normais). A ala mais charmosa da Fanfarra foi maravilhosa.

As pratistas simplesmente conquistaram corações. Como sempre Paloma foi a mais resistente, a que mais puxava o ânimo das demais e a que tocava com mais força e mais determinação. Nunca perdeu a pose, a classe e a elegância. Karine (apesar das reclamações na volta para o colégio) mostrou mais uma vez que é uma das melhores e que não tem como as pratistas das outras escolas tentarem superá-la. Ana Jéssica e Karoline mesmo abatidas pelo calor nunca deixaram de tocar com muita vontade. A Karol venceu a baixa auto-estima (professor, eu não sei tocar direito) e mandou muito bem, enquanto Ana Jéssica venceu a batalha com o joelho que causava muitas dores já havia 2 meses. Ela pensou até em desistir e não desfilar tamanha a dor que sentia, mas nunca reclamava. As novatas Verônica, Maila e Thais foram ótimas. Verônica mostrou que é tão boa quanto as veteranas, é sem sombra de dúvidas uma das melhores, enquanto Maila e Thais lutaram muito para aprender tudo muito rápido, pois antes fingiam que tocavam, por medo de errar. As aulas de recuperação e a prova ajudaram muito as duas, que não ficam devendo nada para as outras. São pratistas de mão cheia, com muita competência. E finalmente a Tâmara, que ficou doente um tempo, cuidou dos negócios da família, teve que faltar a algumas aulas, mas nunca desistiu. Pelo contrário, tocou muito bem, fez todas as coreografias certinha, nunca se deu por vencida e vai fazer muita falta ano que vem, pois é um exemplo para qualquer musicista.

Agora a ala mais feminina de todas e a que mais chama a atenção por esse detalhe. Sempre foi muito comum uma fanfarra ter homens e mulheres nas caixas. Mas antes os homens provavam que eram melhores e sempre ficavam à frente, liderando geralmente com repiques. Mas os dias mudaram, quem floreia e cadencia as músicas são as mulheres. E arrisco dizer que nossa tarolistas são as melhores da cidade. Quem por aí tem a qualidade, rapidez e charme das tarolistas do Coleginho? Poucas, talvez ninguém. Camila, Mariane, Juliana, Laiany, Ingrid e Vanessa são aquelas que mais repicam, que mais conseguem adaptar a música ao toque dos outros. Mas é injustiça separar as outras, pois a Raphaela, a Luísa e as outras também são muito boas. Cito as primeiras porque elas são tão boas no tarol que tocam de ouvido assim que escutam umas duas vezes a música. É com muita tristeza que sinto que Camila, Mariane, Potyra, Paula, Raphaela e Juliana talvez não toquem ano que vem, devido aos compromissos com a faculdade (a Juliana já cursa a faculdade de Pedagogia). A Paula venceu as dores no calcanhar, um dia antes, na culminância da semana sócio-cultural, ela passava o tempo todo mancando. Não se deixou vencer e tocou muito bem para a alegria da sua mãe que veio de longe só para vê-la. A Raphaela foi uma das últimas a entrar, se assustou no começo, dizia que não dava conta; e no fim, já tocava no mesmo nível das outras, com tanta tranqüilidade e alegria que até dançava. Potyra sempre faltou muitos ensaios e sempre pensei que suas intenções de ficar na Fanfarra não fossem as mais nobres. Tinha séria dificuldade para tocar qualquer música, mas mostrou que uma fanfarra é feita por um grupo, e que sem ela sua ausência seria notada; pois mesmo os pequenos são importantes, e suas batidas na caixa eram tímidas, mas preciosas. Bem como Alessandra, que até chorou para aprender a tocar. Não por lhe faltar esforço, porque ela ensaiava vez após vez. Mas porque Alessandra facilmente perdia a concentração e o tempo da música. E com muita dedicação e aulas de recuperação ela conseguiu desfilar. Mostrando para muita gente que ela é capaz. Alessandra talvez é o melhor caso de superação e vontade, uma vez que tocar tarol era um desafio muito grande para ela. Luísa perdeu a timidez e ficou toda metida no desfile. Para quem tinha vergonha, até que ela se mostrou muito bem. Tocou de forma precisa e discreta, muito alegre e confiante por tocar bem, deixando muito orgulhosa sua mãe, que disse estar realizada com a filha. A Laiany não reclamou, finalmente, e tocou muito bem, como sempre. É uma das melhores alunas na fanfarra, embora extrovertida demais. Mas com certeza é o símbolo da alegria nos taróis. A Vanessa levou e me deu um susto no começo do desfile, pois não sabia que tinha de levar a caixa consigo para o desfile. Sua mãe teve que voltar ao colégio e buscar. Fora o mal entendido, ela tocou como sempre, perfeitamente. Usou suas qualidade musicais para dar show. Ela nunca erra, marca o tempo certo das músicas, arrisca um repique aqui e ali e faz muito bonito. Excelente musicista. Outra que deu susto foi a Bianca, pois não tinha luvas para desfilar; mas para que luvas se ela toca e toca muito?! Bianca é uma ótima aluna, uma pessoa maravilhosa também. Mostrou que era muito boa no surdo e ofereci a oportunidade de ela tocar tarol. Não me arrependi, ela toca muito bem, sem arriscar muito, sem muito floreio, mas com muita precisão. Por fim as meninas que dão show, Camila, Mariane e Juliana. As três geralmente nunca erram, tem características parecidas. São disciplinadas, tocam juntas, sempre começam a música, repicam na pele da caixa sempre que podem, tocam muito alto, são rápidas, aprendem com facilidade e estão sempre de bom humor. Exemplos de tarolistas para toda a cidade. Ah, não vamos esquecer do Valdemir Jr, o garoto velocidade. Todos sabem que ele é ótimo na caixa de guerra, nem precisa comentar, e como único homem nesse instrumento, não se deixa intimidar, toca muito o garoto. Tem tudo para ser o melhor; só falta um pouco mais de disciplina e paciência em escutar os outros instrumentos, mas ele é muito bom. Todos de parabéns.

Fechando nosso desfile nossos talentosos, inigualáveis, imbatíveis e sensacionais corneteiros. O que parecia impossível aconteceu. Todos eles tocaram músicas difíceis de executar na corneta, pois esse instrumento não dispõe de piston para modular as notas. Músicas como Twited and Shout, Addams Family Theme, Jesus Cristo e Roc Around the Clock. É o instrumento mais difícil de uma fanfarra e conseguiram driblar as dificuldades e tocaram como profissionais. Será difícil encontrar um grupo de corneteiros como esse. O Lucas Freyer tocou tudo sem erro algum, e com tamanha dedicação que cortou o lábio na apresentação de tanto esforço. Wallison venceu sua dificuldade com o tempo da música e a percepção das notas tocadas e pôde fazer uma boa apresentação, sempre discreto, mas presente. O Rafael, conhecido Toddy, foi talvez o único tubista do desfile, e aquele que mais desfilou com coração, um musicista excepcional. Vez após vez ele consertou a tuba, cuidou dela como uma mulher e fez as notas graves do seu instrumento ecoarem pelas ruas, chamando a atenção por desfazer o agudo das cornetas no ponto certo. Fred é um caso raro. Descobriu que tocava por acaso, brincando com a corneta. Entrou de última hora para o instrumento mais difícil e se tornou um dos melhores. Fred toca muito bem, e com tanta força que às vezes eu tinha que ir para trás para ver se as notas dele não estavam agudas demais. Mas não precisei me preocupar. Ele tocou alto, e muito bem, sem exageros e com muita competência. Tem tudo para ser até trompetista. E finalmente as únicas corneteiras com quem eu já toquei. É raro encontrar meninas que queiram tocar esse instrumento devido à dificuldade, força e dedicação exclusiva. E na Fanfarra mais feminina de Formosa elas mandam nas cornetas. Mariana venceu os problemas respiratórios e tocou de forma brilhante, com muita coragem, vontade e talento. Aline manteve disciplina psicológica, se concentrou para não se deixar levar pela emoção e tocou bonito como sempre; a corneteira mais charmosa e mais concentrada sempre, sempre acertando as notas e unindo-as de forma melodiosa desde o início. E finalmente a Marcela, a mais extrovertida e a melhor das melhores. A menina que é capaz de tocar como ninguém durante horas e sem errar nenhuma nota. Todos simplesmente perfeitos.

Espero que tudo isso tenha sido inesquecível para vocês quanto foi para mim. Talvez eu seja o único professor de uma fanfarra em Formosa sem qualquer formação em música. Mas a vontade de vê-los felizes tocando não só os instrumentos mas o emocional das pessoas me motivou a trabalhar com todos durante esses meses. Foram momentos inesquecíveis. Tentei superar o nervosismo de nunca ter sido professor de fanfarra e de ter desfilado tão poucas vezes. Venci o medo e com coragem fui seguido por todos vocês que esbanjam talento, vocês que são o orgulho do Coleginho. Não há dúvidas de que vocês são os primeiros.

Foram cinco meses de muitas alegrias, precedidos de meses de planejamento e negociações. Ao passar em frente da escola, ao olhar de pertinho aquela quadra que de abandonada passou a ser a quadra mais cheia de vida, ao olhar aqueles muros, vão ficar as lembranças das tardes que passamos juntos. Do som dos instrumentos se preparando, cada um no seu ritmo, numa desarmonia intensa. Até que o som de um apito anuncie, uma mão se ergue e numa contagem todos toquem uma música que enche o coração de alegria. As piadas ao final de cada música, as risadas de cada erro cometido, a sensação de ser grande junto com os colegas, tocando como jamais imaginaram tocar. E no fim a despedida. O portão já trancado, a noite cobrindo a cidade, instrumentos guardados e a porta se fechando. Assim foram nossos dias. Para sempre assim eles serão.

Um abraço a todos, muito obrigado por cada momento.

Sem vocês eu jamais teria a chance de viver esses instantes tão felizes.

Boa música a todos e parabéns!
Foi maravilhosos, foi único, simplesmente inesquecível!Assim foi o nosso desfile de independência. Depois de muito trabalho, muita dedicação, finalmente fomos reconhecidos, sem sombra de dúvidas os melhores. Meses de ensaio, consertos de instrumentos, muitas peles rasgadas, baquetas quebradas, os desafios de se fazer um uniforme bonito, o cuidado com as coreografias, muita animação e finalmente o sorriso de ter vencido nossos desafios. O objetivo de uma fanfarra não é apenas fazer uma apresentação no dia 7 de setembro, vai além disso. A fanfarra representa a escola, aqueles que participam criam laços de amizade nunca vistos. As aulas servem como terapia e ajudam na concentração, na coordenação motora, na saúde física, na comunicação e no aprendizado de valores. Não é apenas para 7 de setembro que uma fanfarra ensaia. Só esse ano já fizemos 5 apresentações antes do desfile; a 1ª foi inesquecível, com direito a lágrimas; a 2ª na abertura dos jogos do colégio; a 3ª no Montessori; a 4ª para as crianças do turno da tarde; e a 5ª no Colégio Visão. Mas o dia 7 de setembro é um dia singular; é no dia mais importante da nação brasileira que mostramos o valor da independência através da música. É nesse dia que o Brasil inteiro comemora a liberdade de escolha, de opinião, de direitos, de pensamento. No dia da independência as escolas mostram para a comunidade o trabalho cívico que é feito nas salas de aula. E o Coleginho já não desfilava havia quase vinte anos. Vinte anos de ausência, em silêncio, com os instrumentos de fanfarra parados, sem músicos. Por esse motivo, o dia de ontem foi mais do que especial.
Na minha chegada uma visão muito bonita. Muitas escolas da cidade organizadas em setores, todas muito lindas, cada um com seu uniforme, com suas alas, com suas balizas, e com seus músicos preparadíssimos para o desafio de impressionar o público. Para aqueles que achavam que tocar numa fanfarra era "pagar mico" deve ter sido um enorme choque ver que a cidade inteira se orgulha daqueles que tocam; e que aqueles que participam de uma fanfarra, têm imenso orgulho de defender sua escola. Estavam todos ali preparados; era possível perceber nos alunos o espírito competitivo. Em formação, todos que passavam por nós olhavam com vontade de saber o que nós havíamos ensaiado. Do mesmo modo, acredito que todos do Coleginho estavam ansiosos para ver o que eles haviam ensaiado. Eera muito interessante ouvir as diferentes versões da "Marcha Normal" (que as outras escolas chamam de cadência). Cada uma tocava diferente, com mais ou menos notas, mais rápida ou mais lenta; era notável o cuidado diferenciado com que cada escola tocava a música tradicional das fanfarras de Formosa. Alunos em formação e instrumentos a postos, cada fanfarra saía da praça da Bíblia para o encontro com o público.


Começamos muito bem na concentração, mas alguns imprevistos ainda aconteceram; até uma baqueta de bumbo que jamais tinha sido usada quebrou na primeira música. Srte a gente ter o prof. Tadeo por perto para nos ajudar buscando outra baqueta. Seguimos um pouco tensos e com o desfile um pouco corrido até a esquina do Colégio do Planalto. Mas depois desse trecho, foi só felicidade. O interessante é que tocamos uma única vez o Funk da Galera, e foi bem nesse momento que a Fanfarra crescia. Os uniformes da Fanfarra estavam lindos; As porta-bandeiras, deslumbrantes; bem como as balizas que chamavam muita atenção com a graça dos movimentos de malabares com os "swing p0ods" e o "swing flag". Tudo maravilhoso, e ainda tinhamos o charme da ala infantil, acompanhada pelas professoras Alessandra e Inaiane que gentilmente contribuíram para o desfile e a ala esportiva encarregada pela professora Silvana. Mas os colaboradores eram mais numerosos. As professoras Izânia, Nádia, Thais, Edicléia, Rafaela e os professores Tadeo e Oberdam foram fundamentais para o bom andamento do desfile. E claro, a participação de Pamella e Lilian que estavam na direção do desfile e contagiaram com alegria a todos. O detalhe mais interessante é que todos esses professores eram voluntários. Estavam lá pela escola sem nada ganhar de material; apenas acompanhando um dos momentos mais importantes da escola. E sem eles, com certeza o desfile não teria sido tão harmonioso. Fica aqui os meus agradecimentos a todos.


O desfile seguiu com muito entusiasmo, era mais que estampado o sorriso de todos quando tocávamos e encantávamos. Mas logo na metaded do trecho da rua Visconde o susto. Muitos alunos da Fanfarra estavam pingando suor (Paloma e Tauã quase que derreteram), imagino também a situação das crianças menores que tanto sofreram com a baixa umidade do ar e com os alunos da ala esportiva. Ora, que acompanhou comigo o planejamento do desfile sabe que a irmã Genilda se comprometeu a levar água a todos durante o desfile. No entanto, somento no fim do nosso primeito trajeto a Kombi das irmãs apareceu. Não fosse a colaboração dos pais (sempre os maiores apoiadores do projeto) e os professores (que compraram água mineral por conta própria) não agüentaríamos chegar até a praça da prefeitura.

Passado um pouco do calor, seguimos para perto da praça da prefeitura. Era dali por diante que começaríamos o show. O cansaço foi vencido pela vontade de fazer bonito na apresentação. O rosto cansado deu lugar a um semblante mais alegre e a Fanfarra tocou bonito até o fim, acompanhada de duas alas muito bonitas. Entramos tocando a Marcha de Combate (feita especialmente para o Coleginho), uma música claramente muito mais cadenciada, rápida e bonita que as outras marchas. Em seguida Beatles, foi aí que muitos que na praça estavam perceberam que não tocaríamos as músicas repetitivas que todos estavam acostumados de ouvir nas outras fanfarras. Fizemos o recuo com essa música e tocamos em seguida o Rock e o Olodum. Para despedida na praça, marchamos ao som do Prelúdio seguido de Marcha de Combate. Quatro músicas tocadas brilhantemente, muito melhor que as duas que eu havia tocado ano passado com outra fanfarra. Deixamos o recuo tranqüilamente e tocamos até entrar no posto Itiquira, só paramos lá dentro para os agradecimentos. Espero não ter esquecido de ninguém. Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida, com certeza. Um momento que marcou muito, pois os resultados corresponderam aos esforços de meses de planejamento. Muitos abraços, palavras de incentivo, agradecimentos

domingo, 7 de setembro de 2008

Voltamos! E bem no dia do desfile de independência.

Olá, galera!
Por motivo de muita pressão popular, o Blog da Fanfarra voltou a ser atualizado.
Os meses de agosto e início de setembro foram muito agitados, por esse motivo, nunca tive tempo de atualizar o blog, nem mesmo com críticas de cinema; ou como preferem chamar, a "coluna dos filminhos". Mas hoje senti vontaade de escrever novamente. O que me motivou? Duas coisas:
Primeiro, minha namorada, a Lilian. Pois ela esteve comigo sempre, em todos os momentos para a realização do projeto da fanfarra. Desde o início, quando ela me ajudou a ir a Brasília com as irmãs comprar os instrumentos, até os últimos minutos antes do desfile, imaginando já a concentração na praça da Bíblia. Se não fosse por você, Lilian, dificilmente conseguiria realizar tudo o que foi possível. Você é realmente a pessoa que mais admiro no mundo. Obrigado por tudo.
Segundo, meus alunos, em especial a Paloma, a Marcela, a Mariana, a Bianca e a Camila. Por quê? Porque elas sempre acessam o blog, mesmo quando não há novidades. São elas que dão opiniões, que comentam, que participam. Depois de quase um mês, hoje eu abri o blog, e para a minha surpresa estavam lá mensagens dessas meinas, pedindo para que o blog fosse atualizado. Mesmo muito cansado, passando da meia-noite da véspera do desfile, cá estou eu a escrever principalmente cor causa delas; mesmo que eu escreva pensando em todos. Obrigado em especial a essas meninas pela dedicação.

Bem, muita coisa aconteceu desde que eu postei alguma coisa aqui. Ensaiamos muito. A mãe da Aline, do Rafael e da Bianca foi muito solidária em emprestar sua paciência e sua casa a todos nós. O Matheus e o Toddy foram suspensos 3 dias(embora outros também merecessem). E tivemos um misto de indignação e contentamento na apresentação do Colégio Visão. Desapontamento porque depois de esperarmos quase uma hora para que o transporte chegasse, foi-nos apresentado uma condução digna do cenário nordestino: um pau-de-arara. Isso mesmo. Esperávamos um ônibus, uma van, ou mesmo uma caminhonete decente para que nos levasse ao colégio. Mas nos mandaram uma caminhonete da prefeitura municipal, com a carroceria de madeira toda comprometida. Somente com muita oração e equilíbrio conseguimos sobreviver; quase 40 alunos e instrumentos em cima de uma geringonça daquelas presentes em filmes como a Família Buscapé. No início achei um ultraje e não aceitei subir; mas depois de insistência, resolvi que era melhor irmos pois acordar cedo num sábado para nada é realmente muito ruim. Lá chegando, o clima não se tornou muito amistoso. Convidaram uma banda para tocar e quase pediram para não tocar. Pediram apenas 2 músicas, insistiram que tocássemos baixo porque no prédio principal os alunos faziam prova. Ora, pensei, se nos chamaram para tocar, sinto muito, mas barulho é o que não vai faltar. Começamos a primeira música de maneira ensurdecerosa, um Beatles bem agitado, como nunca tinha visto antes. Depois disso passamos para um Olodum bem alto astral. Nessa hora já me acenaram que já tava bom e podia parar. Depois arrisquei uma música que os meninos acabaram de aprender, Addams. Foi ótimo e finalmente disse o professor desesperado que estava preocupado com os alunos do Visão fazendo prova. Nem liguei, mandamos um animador Rock para todo mundo, que fez agitar o ginásio. Quando finalmente o professor de educação física e o apresentador já estavam impacientes e tentaram nos expulsar, cortei a fala do último e mandamos um bom Prelúdio da Introdução da Marcha de Combate. Aí já nos expulsaram de vez e seguimos tocando até quase fora do ginásio. Foi sem dúvida a nossa melhor apresentação, graças ao ânimo da garotada e o sabor de "vamos mostar para esse povo quem é que manda". E a viagem de volta seguiu de novo com o velhor pau-de-ararra e muita música e entusiasmo. Depois disso, tomamos refrigerante, jogamos basquete (joga pra mim, joga pra mim) e ficamos só de prosa.

Depois da apresentação seguimos com mais ensaio, conseguimos ensaiar até mesmo na rua durante uma semana. E qual não foi meu contentamento em ver porta-bandeiras, balizas, fanfarra, apoio e alas infantil e esporte todos reunidos. Tava muito bonito na quinta-feira. Ah, não posso esquecer meu aniversário. Tive uma grata surpresa com meus amigos na segunda, dia 1º de setembro (adorei o bolo Aline); (amei o presente e a surpresa, Amore).

E na véspera do desfile, todas as equipes do colégio provaram que são talentosos, disciplinados e muito companheiros na 2ª semana sócio-cultural. Apesar de mais longa que a primeira, confessor que fiquei menos cansado; o clima estava muito mais harmonioso dessa vez e muito mais organizado.

Bom, já está se aproximando a hora do desfile, é melhor eu desligar o pc e tentar dormir, embora a ansiosidade não deixe.
Quero que todos saibam que admiro muito vocês. Vocês que me apoiaram durante esses meses, que aturaram minha chatice e que contrinuiram para que o Coleginho tivesse algo novo. Vocês são únicos, simplesmente maravilhosos. Desde já fica registrado que pode surgir outra turma na Fanfarra do Coleginho, mas que essa, ficará sempre marcada pelo desafio de começar de novo, de provar que podemos ser mais a cada dia, que a música pode transformar cada um, e que juntos somos mais que qualquer outra fanfarra que existe nessa cidade. A prova? Bem, assistam ao desfile amanhã e veja. Tenho muito orgulho dessa equipe. Fico muito feliz por todos. Obrigado por me permitir essa experiência maravilhosa de ensinar um pouco de música e de acelerar o coração a cada apresentação nossa. O tempo vai passar, mas esses momentos vão ficar para sempre, nos álbuns, nos vídeos e principalmente nas lembranças, de um grupo de garotos que começou do nada numa quadra velha na escola e mostrou que era a melhor na avenida.

Um grande abraço a todos e bom desfile!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Atenção aos Detalhes

Atenção, Fanfarristas.

Cuidados com algumas coisas nunca são demais:

Recomendo aos tarolistas que comprem logo seus pares de baquetas para o desfile. Pois nesse período é muito difícil de achar em Formosa. Vocês podem comprar na Livraria El Shadai.

Os bumbeiros devem encapar suas baquetas com feltro, a fim de que o som seja agradável. Não deixem a ponta fofa, por favor. Além do mais, todos devem amarrar uma fita de cetim nas baquetas e começar a rodá-las.

Peço a todas as meninas que decidam logo a compra do calçado branco e meia-calça para o desfile. Todas devem estar iguais.

Os homens também devem agilizar a compra do sapato branco.

Bom ensaio a todos.

Retomamos os ensaios!

Hoje retomamos os ensaios na quadra velha do Coleginho. Foi muito bom ver os nossos talentosos alunos tocando as músicas que aprenderam no primeiro semestre. É inevitável não se sentir emocionado ao ouvir cada um tocando sem esquecer o que haviam aprendido. Foi um ensaio muito bom. Tinha bastante gente, erramos pouco, só algumas coisinhas para serem acertadas, como a postura. Teremos ensaio todos os dias da semana, menos nas sextas-feiras, pois as irmãs estarão em reunião. Também nesse sábado não teremos ensaio, mas sim no próximo. Espero muita dedicação de todos, que nos esforcemos para dar show nas nossas apresentações.

Um abraço a todos e boa música.

terça-feira, 29 de julho de 2008

URGENTE! URGENTE! URGENTE! URGENTE!

Bom dia, fanfarristas.
Atenção para alguns avisos muito importantes. Aqueles que estiverem lendo esta nota, favor informar aos demais.

1 - Mesmo que eu tenha falado inúmeras vezes sobre o uniforme, ligado para algumas pessoas nestas férias e mandado recado, ainda assim há muitos alunos que não pagaram o uniforme nem entraram em contato com as costureiras. Hoje estive lá na Gardênia novamente para acertar a compra de alguns materiais e infelizmente a Rosa me garantiu que comprará o material no número de alunos que entraram em contato com ela; e esse número se encontra em torno de 26 alunos. Muito pouco para quem quer desfilar no dia da independência. Peço que avisem aos alunos que ainda não conversaram com a Rosa que entrem em contato com ela. Podem ir na Gardênia, em frete à Microlins e dizer que é aluno da Fanfarra do Coleginho e que quer falar com a Rosa ou com a Cida, o mais urgente possível.

2 - Nossos ensaios retornam na segunda-feira, dia 04 de agosto. O horário é das 17:00 às 18:30. Favor não faltar, nem chegar atrasado, pois só teremos um mês de ensaio para o desfile, e apesar de estarmos bem em alguns aspectos, em outros nós temos que melhorar e muito se não quisermos passar vergonha.

3 - Os ensaios acontecerão todos os dias, não sendo feita chamada apenas na quinta-feira.

4 - Sábado, dia 09 de agosto, teremos ensaio das 15:00 às 18:00.

5 - Faremos uma apresentação no dia 11 de agosto na abertura da Feira de Ciências do Colégio Montessori (a definir ainda).

6 - Mais uma vez peço urgência para acertar o uniforme.


Obrigado,


Prof. Alex

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Doenças mais raras e estranhas do mundo

Uma pesquisa do jornal australiano Sydney Morning Herald relacionou algumas das síndromes mais estranhas que atingem o ser humano. para cada uma dessas doenças existe um batalhão de médicos tentando descobrir a causa. E principalmente a cura


PROGÉRIA: crianças anciãs

A Progéria é causada por um único minúsculo defeito no código genético da criança, mas tem efeitos devastadores para a vida dela. Uma criança nascida com esta doença geralmente não chega aos 13 anos de idade. Desde a primeira idade seus corpos aceleram o processo normal de envelhecimento, eles sofrem terríveis sintomas, comumente incluindo calvície, doença cardíaca, osteoporose e artrite. A Progéria é extremamente rara afetando apenas um em cada 8 milhões de nascimentos. No entanto há uma família que tem cinco crianças com a doença.

ELEFANTÍASE: perna de elefante


Elefantíase é a doença causada pelos nematóides que se alojam nos vasos linfáticos, causando linfedema. A doença é também chamada de como elefantíase, por causa do aspecto de perna de elefante do paciente com a forma avançada desta doença. Quando o parasita obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, portanto deve ser dada grande importância à prevenção com mosquiteiros, repelentes e evitando o acúmulo de água parada.


SÍNDROME DE LOBISOMEM

Quando começaram a aparecer tufos peludos no rosto da pequena Abys DeJesus, de dois anos, os médicos disseram que ela sofria de uma condição chamada de Síndrome de Lobisomem ou Hipertricose. A doença tem este nome por que as pessoas com ela têm aparência de lobisomem, exceto pelos dentes e garras afiadas. No México, os homens de uma grande família têm pelos cobrindo seus rostos e torsos. Dois irmãos receberam convite para participar do famoso seria de TV Arquivo X, mas eles recusaram a oferta.



DOENÇA DOS VAMPIROS

A porfíria ou Doença Vampiros leva muitas pessoas a viajar grandes distâncias para evitar o Sol. Em alguns casos, se eles tomam luz direta do Sol surgem instantaneamente bolhas na pele. Não, eles não são vampiros de verdade: não bebem sangue ou dormem em caixões. Mas sofrem de sintomas vampirescos.


CEGUEIRA EMOCIONAL

A expressão "cego de emoção" existe na prática, e pode acontecer com qualquer pessoa normal. O problema foi descoberto recentemente por pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Depois de olhar para alguma imagem forte, principalmente com conteúdo pornográfico, a maioria das pessoas perde a vista por um curto espaço de tempo - décimos de segundo na verdade. Até agora, nenhum especialista conseguiu explicar o porquê dessa reação.A descoberta da cegueira emocional deu origem a um movimento no Congresso americano para que seja banida toda a publicidade com apelo erótico em grandes rodovias do país.

SÍNDROME DA REDUÇÃO GENITAL

Também conhecido como koro, esse distúrbio mental deixa a pessoa convencida de que seus genitais estão desaparecendo. A maioria dos casos até hoje foi relatada em países da Ásia ou da África, e em muitos deles a síndrome parece ter sido contagiosa! Um dos episódios mais estranhos ocorreu em Cingapura, em 1967, quando o serviço de saúde local registrou centenas de casos de homens que acreditavam que seu pênis estava sumindo.

Um único caso da síndrome da redução genital foi registrado até hoje no Brasil, no Instituto de Psiquiatria da USP. Convencido de que seu pênis estava sumindo, o doente tentou se matar com duas facadas no abdômen!

SÍNDROME DE RILEY-DAY

Se você já sonhou em nunca mais sentir nenhuma dor, cuidado com o que pede... As vítimas dessa doença não sentem dores, mas isso é um problemão. Elas ficam muito mais sujeitas a sofrer acidentes porque param de registrar qualquer aviso de dano nos tecidos do corpo, como cortes ou queimaduras. A doença é causada por uma mutação no gene IKBKAP do cromossomo 9 e foi descrita pela primeira vez pelos médicos Milton Riley e Richard Lawrence Day. Sem o aviso de perigo que a dor proporciona às pessoas comuns, a maioria dos doentes com a síndrome de Riley-Day tende a morrer jovem, antes dos 30 anos, por causa de ferimentos.

SÍNDROME DE COTARD

Depressão extrema, em que o doente passa a acreditar que já morreu há alguns anos. Ele acha que é um cadáver ambulante e que todos à sua volta também estão mortos. Em casos extremos, o sujeito diz que pode sentir sua carne apodrecendo e vermes passeando pelo corpo... Na fase final, a vítima deixa até de dormir e sua ilusão pode efetivamente se tornar realidade. O nome da doença faz referência ao médico francês Jules Cotard, que a descreveu pela primeira vez em 1880.

Apesar de depressivo e certo de que está morto, o doente, contraditoriamente, também pode apresentar idéias megalomaníacas, como a crença na própria imortalidade. É uma síndrome de depressão mental e tendências suicidas na qual o paciente reclama ter perdido tudo: posses, parte ou o corpo todo, freqüentemente acreditando que é um ambulante. Essa ilusão é comumente expandida a um nível em que o paciente acredita sentir o cheiro de sua própria carne podre e sente vermes se arrastando pela sua pele. Pode ser causado também pela experiência recorrente de pessoas com privação crônica de sono ou sofrendo psicose induzida por cocaína ou anfetamina. Paradoxalmente, estar “morto” comumente dá noção ao paciente de ser imortal.

MALDIÇÃO DE ONDINA

O nome bizarro é uma referência a Ondina, ninfa das águas na mitologia pagã européia. A doença, mais estranha ainda, faz com que as vítimas percam o controle da respiração.

Se não ficar atento, o sujeito simplesmente esquece de respirar e acaba sufocado! A síndrome foi descoberta há 30 anos e já existem cerca de 400 casos no mundo. Pesquisadores do hospital Enfants Malades, de Paris, acreditam que a doença esteja relacionada com um gene chamado THOX2B. O sistema nervoso central se descuida da respiração durante o sono e o doente precisa dormir com um ventilador no rosto para não ficar sem ar!

PICA

Esse nome também estranho não tem nada de pornográfico: pica é uma palavra latina derivada de pêga, um tipo de pombo que come qualquer coisa. E a pica a síndrome, é claro... faz exatamente isso: a pessoa sente um apetite compulsivo por coisas não comestíveis, como barro, pedras, tocos de cigarros, tinta, cabelo... O problema atinge mais grávidas e crianças. Após comerem muita porcaria involuntariamente, os glutões ficam com pedras calcificadas no estômago.Em 2004, médicos franceses atenderam um senhor de 62 anos que devorava moedas. Apesar dos esforços, ele morreu. Com cerca de 600 dólares no estômago...

SÍNDROME DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Também conhecida como despersonalização, é uma desorientação neurológica que afeta a percepção visual humana. Os pacientes percebem outras pessoas, animais e objetos inanimados como menores do que são em realidade. Geralmente o objeto percebido parece estar bem longe e extremamente próximo ao mesmo tempo. Por exemplo, o cão da família pode aparentar o tamanho de um rato ou um carro normal do tamanho de um de brinquedo. Isso leva a uma forma específica da condição chamada Visão Lilliputiana ou Alucinações Lilliputianas, nomeadas por causa das pequenas pessoas nas viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. O problema é exclusivamente de percepção, a mecânica dos olhos não é afetada, apenas a interpretação feita pelo cérebro das informações que passam por eles.


SÍNDROME DA MÃO ESTRANHA

"Minha mão agiu por conta própria..." Essa desculpa usada por alguns cafajestes pode ser verdadeira. A síndrome em questão alien hand syndrome, em inglês faz com que uma das mãos da vítima pareça ganhar vida própria. O problema atinge principalmente pessoas com lesões no cérebro ou que passaram por cirurgias na região. O duro é que o doente não presta atenção na mão boba, até que ela faça alguma besteira. A mão doida é capaz de ações complexas, como abrir zíperes... Os efeitos da falta de controle sobre a mão podem ser reduzidos dando a ela uma tarefa qualquer, tarefa qualquer, como segurar um objeto.

SÍNDROME DE CAPGRAS

Após sofrer uma desilusão com o cônjuge, com os pais ou com qualquer outro parente, a pessoa passa a acreditar que eles foram seqüestrados e substituídos por impostores. O sintoma por vezes se volta contra a própria vítima: ao se olhar no espelho, ela também acredita que está vendo a imagem de um farsante. Neurose total! O problema tende a atingir mais pessoas a partir dos 40 anos e suas causas ainda não são conhecidas. A síndrome foi descoberta pelo psiquiatra francês Jean Marie Joseph Capgras, que a descreveu pela primeira vez em 1923. Em graus mais extremos, a vítima acha que até objetos inanimados, como cadeiras, mesas e livros, foram substituídos por réplicas exatas.

SÍNDROME DO SOTAQUE ESTRANGEIRO

Após sofrer uma pancada ou qualquer outro tipo de lesão no cérebro, as vítimas desse distúrbio passam a falar com sotaque francês... ou italiano... ou espanhol. A língua varia, mas, na maioria dos casos, as vítimas desconhecem o novo idioma. Segundo cientistas, a pronúncia não é efetivamente estrangeira, só dá a impressão disso. Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, acreditam que o sintoma é causado por um trauma em áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, provocando mudanças na entonação, na pronúncia e em outras características da fala. Um caso bem recente da síndrome do sotaque rolou com a britânica Lynda Walker, no mês passado. Após um infarto, Lynda acordou falando com sotaque jamaicano.

SÍNDROME DE TOURETTE

Essa doença acomete pessoas que sofreram danos no gânglio basal, a parte do cérebro cuja função é manter o sistema límbico comportado. Elas passam a ter tiques nervosos o tempo todo. E, às vezes, mais do que isso. De 10 a 20% dos pacientes ficam com uma característica inusitada: não param de falar palavrão. Isso mostra que, sem o gânglio basal para tomar conta, o sistema límbico se solta todo. E os palavrões saem como se fossem tiques nervosos na forma de palavras.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Ensaio Hoje

Boa tarde, galerinha da fanfarra!
Hoje tem ensaio às 3 hrs da tarde. Não esqueçam também que amanhã será nossa festa de despedida.
Fanfarristas, não esqueçam o dinheiro dos uniformes, por favor passar na Gardênia e falar com a Rosa, tá.

No mais quero agradecer à participação de todos e dizer que estou muito animado com toda a equipe, até mesmo com os novatos que chegaram cheios de disposição.

Um abraço atodos e tchau!

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Ainda espero novos alunos

Gente, estou esperando ainda novos alunos para as vagas que listei no tópico aí embaixo.
De preferência do ensino fundamental.
Obrigado

sábado, 28 de junho de 2008

Procura-se Alunos

Procuro por alunos que queiram tocar na fanfarra. Mas devem estar lá na segunda-feira às 17:00h.
Há as seguintes vagas:
3 vagas para pratistas (mas somente pratos antigos, explicar que esse ano não será possível comprar mais pratos) - somente mulheres
2 vagas para caixas - homens ou mulheres
1 vaga para bumbo
1 vaga para corneta

Agora outros anúncios.
Os alunos Jocivane, Fred Miranda, José Neto e Verônica, Mateus, Jaime e Thais devem comparecer ao ensaio exclusivo para novatos na segunda. Também todas as cornetas tem que comparecer.
Os alunos Layane (caixa), Breno, Anderson, Gustavo, Karine, Karolyne Alves, Mariane, Vanessa e Camila também devem comparecer.

Quem estiver lendo essa coluna, favor repassar aos alunos o recado.

Obrigado

sexta-feira, 27 de junho de 2008

COMENTEM COMENTEM COMENTEM

É isso aí galera da fanfarra. Esse blog é espaço de vocês também. Preciso muito dos comentários de todos em todas as colunas. Gosto muito de ler os cometários, vejo um a um e releio dias depois. Não se intimidem, escrevam mesmo, os textos estão muito tímidos e curtos. Prefiro que comentem aqui do que no Orkut. Afinal, o Orkut já não é um espaço seguro e socializável. Preferi algo mais pessoal, masi nosso, e um blog tem esse caráter, o jeitinho de diário. É hora de falar mesmo.
Desde já agradeço a todos aqueles que gentilmente participam do blog desde sua origem.

Valeu!

Cronograma de Ensaios

Seguinte minha gente. Os ensaio continuam na semana que vem, na terça, quarta e quinta-feira às 15:00 h até 17:00 h.
Preciso ainda da confirmação daqueles que podem tocar na abertura da feira de ciências, como eu falei no dia 11. Se eu tiver um bom número de músicos confirmo nossa presença. Mas é preciso certeza de que vai tocar para a gente não fazer feio na frente dos outros.
Galera, é importante a gente já fazer essas apresentações para que as pessoas de fora criem expectativa na gente e que os comentários surjam.
A Fanfarra tem que aparecer, tem que se mostrar. Mas também entendo que é férias, e que muitos não podem comparecer. Se tudo der certo, a gente faz outra festa de despedida de ensaio.

E VIVA A FANFARRA DO COLEGINHO!

Diário de Ensaio - Gente Nova e Ritmo Novo

Boa noite a todos.

Começo esse diário de ensaio reafirmando aquilo que muitos já cansaram de ouvir: acredito que a Fanfarra do Coleginho será a melhor fanfarra da cidade.
E não é demagogia não. Os instrumentistas que estavam presentes hoje pegaram direitinho o ritmo novo, e a marcha de combate que pensei que demorariam a tocar já está ficando legal. Com essa rapidez no aprendizado, fica mais fácil para mim passar outros detalhes que fazem diferença, como finais de música diferenciados, quebras, paradinhas, viradas e outras cositas mas.

Deixo claro também que olhando o vídeo de nossa última apresentação percebi erros grosseiros como, bumbeiros que conversam durante e antes das músicas; músicos que não marcham, mas caminham; cornetas que limpam o instrumento de forma muito indiscreta; pratistas sem sincronia e bumbos que não giram baquetas ou tocam apenas com uma das mãos; ou o que é mais triste, pessoas desfilando de cara amarrada, muito fechada, como se fosse uma tortura tocar. É possível sim tocar com concentração mas demonstrando alegria na postura e no rosto de forma discreta. Tudo isso deve ser corrigido, e NOS ENSAIOS.

Reforço aqui ainda outro pedido. Muita gente já conseguiu criar muita disciplina e elegância durante os ensaios, como por exemplo a Ingrid, a Mariana, o Wallison, a Aline, o Lucas (do surdo), a Bianca (da caixa), a Paloma, a Karoline Alves, Ana Jéssica e outros que não cabe aqui dizer que nunca precisei chamar atenção por indisciplina. No entanto, outros insistem em continuar a conversar, a tocar ou fazer qualquer outra coisa fora de hora. Confesso que essa fanfarra tem mais talentos que outras fanfarras, porém sofre muito mais de indisciplina que as outras. Em nenhuma outra fanfarra o professor briga tanto com o comportamento quanto eu brigo. Fica aqui o pedido para que muitos possam se corrigir. Quando o professor apitar é porque é importante ouvir, por mais ionteressante que seja sua conversa com outra pessoa. Jamais toque o instrumento a não ser que o professor peça. Quando se pedir que apenas determinado instrumento toque, mantenha o seu em silêncio; e durante os ensaios, porte o seu corpo da mesma forma que nas apresentações. Não gostaria de ser mais enérgico, mas há casos em que é necessário. Vou pedir aos engraçadinhos de ensaio para que voltem para casa mais cedo. Afinal, temos uma desvantagem de apenas 3 ou 4 anos de ensaio em relação à maioria das fanfarras ativas aqui; é preciso concentração e dedicação em melhorar ainda mais.


Assim como muitos, também gostei bastante da música nova. Fiquei muito surpreso com duas coisas: em ter inventado esse toque quase que na hora, de improviso (as cornetas que estavam lá mais cedo sabem disso, pois estávamos ensaiando outra música) e pela rapidez em que toda fanfarra assimilou a música. Prova do talento de vocês que sempre me surpreende.
Muitos já empolgaram e disseram que é a melhor música. Mas acho que é só empolgaçã mesmo porque tocar música nova é sempre bom. Afinal, antes diziam que o Funk do Lander era a melhor; depois disseram que o Funk da galera era a melhor ( e olha que antes achavam a pior), depois disseram que o máximo era tocar Baião; até ontem muitos diziam que a melhor era a Marcha de Combate, agora é o Rock. Como eu disse, é empolgação por ser música nova.
na minha opinião: todas são ótimas! E é preciso ensaiar todas, para melhorar as novas e não esquecer as antigas, que ainda podem receber mudanças (lembram que a Marcha antes não tinha um final?).

Termino essa coluna extendendo as boas vindas aos alunos novos (quem os conhece passe o endereço do Blog para eles via e-mail, Orkut, MSN, celular ou sinal de fumaça).
Parabéns pela chegada do corneteiro Fred; a pratista Verônica; aos surdistas Jaime e Mateus. Me desculpem as meninas que entraram agora no surdo que não lembro o nome, mas com certeza serão homenageadas aqui também. Um toque de boas vinas a todos!

É isso aí, gente, muita dedicação, preparo, entusiasmo e elegância para honrar a camisa do colégio. Afinal, vamos brigar e muito para sermos os melhores da cidade.

Obrigado e boa música.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Atenção Bumbeiros

Bumbeiros, para que haja melhor performance, peço que cada um traga mais uma fita de fichário (pois ainda não chegaram os talabartes). Também emcapem as pontas das baquetas com feltro (branco, azul ou dourado), encontrada em qualquer armarinho ou bazar. Também é preciso amarrar o cordão Santo Antônio para as amarras.
E ainda, cada um deve comprar 1 metro e maio de cetim branco (também em qualquer armarinho), escolher o mais bonito. Tudo para AMANHÃ!

Valeu!

Ensaio Ensaio Ensaio

Olá, galera fanfarrista!
Felizmente, quarta-feira não foi nosso último ensaio do semestre.
Gostaria de pedir a todos que por favor não faltassem o ensaio de sexta-feira, amanhã.
Além do aprensizado de músicas novas, vamos discutir o uniforme; inclusive o sapato dos meninos e a sapatilha das meninas.

Não faltem esse ensaio. Avisem a todos os integrantes da fanfarra; inclusive TODOS os bumbeiros. É muito importante a presença de todos para que não haja desentendimentos quanto ao uniforme.


Um abraço

quarta-feira, 25 de junho de 2008

ÚLTIMO ENSAIO DO SEMESTRE HOJE

Boa tarde, fanfarristas.
Hoje será nosso último ensaio do semestre. Como anunciado previamente, cada um deve estar trajado com uma roupa de frio pesada e um par de luvas. Será necessário informar aos pais que nosso retorno será às 19:30. NINGUÉM PODERÁ SAIR MAIS CEDO HOJE!

Quero extender aqui meus agradecimentos à irmã Genilda que mui gentilmente colaborou com a aquisição dos novos instrumentos. Agora temos mais 4 cornetas, 3 caixas repiques e dois bombos. Se a irmã estiver lendo o blog, fica o convite de ver o ensaio de hoje para fazer um momento de homenagem a ela. Se algum aluno estiver lendo, que peça que ela leia.

Quero ainda informar que é provável que temanhos novos integrantes na fanfarra hoje. Mais tarde faremos as boas vindas.

Ainda aqui, fica registrado um pedido: que todos façam campanha para as alunas Alessandra, Jeane e Jainara continuarem na fanfarra; uma vez que as mesmas anunciaram ser difícil a participação delas depois das férias. Juntem todos e façam pedidos para que elas fiquem.


Por último, parabéns a todos os integrantes da fanfarra mais bonita de Formosa, que deu show na abertura dos jogos internos; e encantará muito mais daqui para frente.

Um bom ensaio a todos.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Diário de Ensaio

Boa noite fanfarristas.
Vamos todos dar uma salva de palmas para os novatos Bianka, Raphaela e...e... esqueci o nome do garoto que entrou nas caixas. Mas tudo bem, o importante é que entraram fazendo barulho e já estão muito animados.
Ânimo inclusive é o que precisa a Fanfarra do Coleginho. Não se deixem desanimar. Sei que muitos estão ocupadíssimos estudando para as provas, fazendo trabalho e aguentando todo o tipo de curso que existe por aí. Mas é preciso encarar a fanfarra como TERAPIA. O momento em que você esquece dos problemas e se deixa levar pela música, pelo entusiasmo e pela galera mais descolada de Formosa. Não é porque é ensaio que vamos agora tocar de qualquer jeito. Temos que tocar com garra assim como foi na nossa apresentação.

Agora alguns avisos, ah, e por favor quem estiver lendo que repasse para os outros músicos:

- O Ensaio começa às 17:00 hrs, o professor só pode chegar às 17:10; mas esse é o tempo que se leva para se estar em formação.
- A tolerância é de 10 minutos. Portanto, exatamente às 17:20 a porta que dá acesso à quadra velha ou a porta que dá acesso ao pátio será trancada.
- Não adianta insistência; passou do tempo não entra e fica com falta.
- O limite de faltas continua sendo 3 por mês (essas 3 já contam as que precisam ser justificadas), ultrapassando, infelizmente o músico estará fora da Fanfarra.
- Estão sendo recolhidas assinaturas nos ensaios. Elas serão computadas ao fim do mês revelando as faltas de cada um.
- Aula de fanfarra é uma aula normal! Por isso o horário deve ser respeitado e o compromisso mantido.
- Nunca empreste seu instrumento a ninguém
- Mantenham a sala de música organizada e com os instrumentos mantendo distância uns para os outros. O bumbo novo do Danilo já apresenta um furo feito por parafuso de outro bumbo.
- Seja humilde, colabore com seu colega e ensine o máximo que puder do que você já conhece.
- Ouça o professor. É claro que o professor de fanfarra deve ser um pouco mais rigoroso que os outros; afinal, trata-se de aulas que garantirão a apresentação do grupo. Portanto, escute sempre que o professor apitar e nunca leve para o lado pessoal as broncas; afinal elas são feitas em prol da melhoria de todos.
- Desculpem o professor pelas broncas. Não consigo ser menos sério que o normal, nem faltar com rigor quando se trata de aulas. Em se tratando de aulas de fanfarra, é preciso ser um pouco mais agressivo mesmo para incitar as emoções da pessoa, principalmente quando ela está errando. Claro que não serei como o antigo professor Ruy (que gritava com os alunos às vezes os chamando de burros), mas também não serei manso com os erros.
- Seja apaixonado pela Fanfarra do Coleginho. Defenda seu colégio e sempre faça bonito. Seus colegas, pais, professores e todos à volta estão orgulhosos de você.

Um abraço a todos e bom ensaio.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Diário de Ensaio - De tirar lágrimas


De tirar lágrimas mesmo. Foi assim a primeira apresentação da Fanfarra do Coleginho. Não dava para conter a emoção de ter tocado para o colégio. E se o professor de fanfarra às vezes é duro, um pouco rude e muito exigente; é para que os resultados fossem como o de hoje.
A fanfarra do Coleginho tocou muito. Pouca gente apostava no talento dos alunos. Achavam que apenas 2 meses de esaio fossem pouco e que nós tocaríamos apenas uma música ou outra e ainda por cima errando. Mas fim das contas, todos ficaram de queixo-caído de tanta emoção. Parecia impossível a Fanfarra voltar a tocar, mas ela voltou e emocionou muita gente; emocionou aqueles que viram há muito tempo a antiga fanfarra do coleginho e os mais jovens que talvez nunca tivessem visto uma fanfarra. Os parabéns ao fim da apresentação foram calorosos e a todos eu dizia que os merecedores dos aplausos eram exclusivamente os alunos, que sempre apoiaram, acreditaram e hoje fazem bonito. Temos que melhorar, claro, e muitas músicas ainda a aprender; e para isso vale o puxão de orelha que postei no último Diário de Ensaio; mas tenho certeza de que todos estarão excelentes até nossas apresentações fora do colégio, a partir de agosto.

A nova geração da Fanfarra do Coleginho lutou muito, ensaiou bastante e honrou a camisa mostrando para todos quem é que manda na música escolar em Formosa. O próximo desafio agora é mostrarmos nosso talento fora dos muros dos Sagrados Corações.
Expresso aqui meus agradecimentos às irmãs por terem arriscado com alguém que nunca deu aulas de fanfarra na vida e apostado que poderia dar certo. Obrigado por todos que sempre apoiaram o projeto, como o professor Gilbertinho, o Danilo e a professoras Luciana. Um agradecimento mais do que especial para a Lilian que sempre acreditou que pudesse dar certo e que ajudou a formar a fanfarra.

E muito, mas muito obrigado mesmo a todos os alunos que tocam na Fanfarra que toca os corações das pessoas. A apresentação de hoje foi linda. É o símbolo de um novo começo. Vocês são a vanguarda da arte nessa cidade.

Obrigado mais uma vez.

PARABÉNS FANFARRA!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Diário de Ensaio

Boa noite, fanfarristas do Coleginho.
O ensaio de hoje era para ser uma prévia de como seria a apresentação de amanhã.
Começo essa coluna com uma bronca para alguns e um elogio a outros. Participar de uma fanfarra é vestir as cores do colégio e mostrar para todo mundo que não somos apenas mais um bando de alunos como os muitos que aí existem. É mostrar para todos que honramos nosso nome e que música é o que nos motiva a dizer que somos diferentes, que somos elite do ponto de vista da cultura. Portanto, ensaios para fanfarra são momentos de pura concentração e disciplina. É deixar todos os sentidos em alerta e fazer de tudo para que saia perfeito. Já assisti a bumbeiros que saíram com vergões nos ombros até pratistas que tiveram dores musculares na região dos braços e mãos. No entanto nenhum deles jamais saía desanimado e ainda diziam que tocariam mais se fosse preciso. Já vi músicos da folia do divino tocarem 12 horas com intervalos de apenas alguns minutos, e ainda tinham pique para tocar mais e mais.
Participar de uma fanfarra é honrar um colégio. E isso muitos alunos tem feito. Sei que é injusto fazer citações, pois muitos ficarão de fora dos elogios. Mas tenho que parabenizar e agradecer ao Danilo (que nem aluno é, mas adora participar e faz esforço de perder até alguns minutinhos de seu horário na faculdade), à Karolyne Álvares, Layane, Tamara e Paloma(que nunca desanimaram e estão sempre firmes, constantes e animadas), à Ana Jéssica(que supera a dor de uma contusão no joelho e aguenta o quanto pode os ensaios), à Karolyne Álves (que entrou e já encarou com responsabilidade a missão), ao Breno (que antes de tocar surdão já olhava a fanfarra e ficava todos os ensaios só iaginando um dia tocar, mostrando que é com garra e persistência que se consegue), à Jeane (que achava que nunca ia conseguir tocar e mostrou que está ficando cada vez melhor), à Paula (que mostra muita dedicação e aprende mais a cada dia), à Layane, Mariane, Ingrid e Camila (que tocam muito e muito), à Mariana, Marcela e Aline (que formam o time de melhores, e talvez únicas corneteiras aqui na cidade), ao Wallison (que encarou o desafio e está ficando cada vez melhor) e ao Heliomar (que também não é aluno mas também mostra muita garra).
Como eu disse anteriormente, muitos ficaram de fora desses parabéns, mas tenham certeza de que vou parabenizá-los pessoalmente.

No entanto, há aqueles que acham que ensaio de fanfarra é momento de aparecer, que usam desculpas para ficar de rolo, namoro ou simplesmente ficam à toa. Há alguns que faltam muitos ensaios sem se justificar, e outros que durante os ensaios apenas reclamam e desmotivam o grupo. A esses alunos um conselho: é melhor que comecem a mostrar o mesmo empenho dos outros, senão vagas estarão disponíveis aos de fora. Afinal, briguei e muito para que só o ensino médio participasse. Mas pais, alunos e até professores estão quase que exigindo que o ensino fundamental participe. Quero e muito que esse grupo fique unido, mas alguns alunos precisam melhorar seus comportamentos. Não quero que nenhum pai ou mãe venha me dizer depois que o(a) filho(a) usa a fanfarra como desculpa apenas para ficar na rua apenas. Enquanto o aluno estiver no ensaio é apenas para o ensaio, quem ficar aí passeando que vá para casa. Quem acha que pode ensaiar no horário que quiser e quando quiser, que repense na atitude; amanhã talvez a vaga seja de outro.

O horário de ensaio é realmente de 17:10 às 18:10. Porém, posso chegar uns 3 minutos atrasado porque saio exatamente 17:10 do outro colegio. Mas seria ótimo que exatamente às 17:10 todos estivessem já em formação. Saímos tarde dos ensaios porque começamos tarde; até que todos cheguem e estejam em formação já são 17:30 ou 17:40. A partir de segunda-feira a tolerência será de 5 minutos de atraso, após isso a sala de música fica trancada (pedido já feito para seu Miguel. Afinal, as aulas normais têm horários fixos, o horário dos esportes também é fixo; por que as aulas de fanfarra devem permitir que os alunos cheguem quando quiserem? Respeito a justificativa de muitos, e continuarei aceitando; mas há casos que são simplesmente de pura folga, pura irresponsabilidade. Nossas saídas serão às 18:10, obrigatoriamente; mas quem puder ficar 10 minutinhos mais pode ficar. Lembrando que perto do desfile de 7 de setembro e da apresentação em outra cidade que tenha Escola Ravasco, ou seja, no mês de agosto; ensaiaremos todos os dias.

No mais, só tenho a agradecer o empenho da Fanfarra mais Show de Formosa. São muitas as pessoas que me param e dizem que o som da fanfarra está muito bonito. A Fanfarra do Coleginho realmente faz barulho na cidade. Pais, ex-alunos, colegas de trabalho de outras escolas, parentes, amigos e até meus ex-colegas de fanfarra do Hugo Lôbo dizem que a Fanfarra do Coleginho está muito, mas muito linda. Essa reação talvez vem de muita surpresa. Afinal, o professor jamais deu aulas de fanfarra e arriscou tudo numa fanfarra que praticamente nem existia. Alguns alunos nem sabiam o que era uma fanfarra e já tocam igual a muitos que tocam há bastante tempo. Pessoas dizem não acreditar que os alunos já tocam assim só com dois meses de ensaio. Dizem que o som da Fanfarra do Coleginho é diferente, é jovem, não é a mesmice de outras fanfarras que ficam com a mesma cadência. E olha que temos muito chão para caminhar, muitas técnicas a aprender e muita música para começar a tocar.

Vocês fazem a história no Colégio dos Sagrados Corações. Depois de quase 20 anos sem desfile, sem fanfarra, o Coleginho vai voltar às apresentações. Por isso, vamos tocar com muita graça, harmonia, alegria, empenho e garra na nossa primeira apresentação.

Esta sexta-feira, vai ficar marcada como o retorno das apresentações da Fanfarra do Coleginho
Vamos fazer bonito e mostrar pra todo mundo que somos os melhores! Vamos tocar bonito e fazer renascer as disputas de fanfarra que existiam antes. e tenho certeza que o Coleginho será vitorioso.

Muita força para todos nós.

E viva a Fanfarra do Coleginho!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Diário de Ensaio

Começo essa coluna com um PARABÉNS cheio de alegria!
hehehehehehehhehehe!
O ensaio de ontem foi realmente profissional, espetacular. Prova de que quando os alunos querem e ficam sérios, concentrados, realmente conseguem ser perfeitos.
Os bumbos e o surdão acertaram o tempo da música, os pratos tocaram alto, os surdinhos marcaram certinho o tempo para as caixas, as cornetas (mesmo errando as entradas) tocaram muito e as caixas, que antes começavam desacreditadas, não erraram nada. Até o Funk da Galera que estava dando trabalho saiu certinho. Muito bom, parabéns!

Agora peço que quado focarem felizes e quiserem extravasar, não toquem mais como estávamos fazendo, festejando e tal; pois algumas caixas estão com marcas e se acostumarmos, corremos o risco de não levarmos a sério as apresentações.

Sexta-feira tem apresentação no intervalo. Cada fanfarrista vai pedir ao professor do 3º horário que possa sair mais cedo para o intervalo; 5 minutos antes basta. Só para pegar o instrumento e fazer formação. Lembrem de estar com o uniforme do colégio bem bonitinho (preferencialmente calça, já que as meninas não podem ainda usar saia) e tênis branco (se tiverem).
A direção já adiantou que não é possível que toquemos na festa junina, pois foge da proposta da festa e a fanfarra é muito alta de onde vamos tocar; mas faremos sim a abertura dos jogos internos.

Excepcionalmente essa semana, teremos ensaio na quarta e na quinta; pois ensaiaremos para apresentar na sexta. Assim, sexta-feira todos estão livres do ensaio.

Lembretes para a apresentação.

1 - Não conversem durante a apresentação ou mesmo quando terminar uma música.
2 - Mantenha os olhos e ouvidos atentos ao professor para saber a hora do início, o encerramento e a virada das músicas.
3 - Mantenha o corpo ereto, com a cabeça para frente e em tom sério. Não deixe o corpo parecer cansado.
4 - Se tiver que sorrir em algum momento, faço-o discretamente. Nada de gargalhadas ou sorrisos em demasia.
5 - Pratistas, verifique bem as amarras dos seus instrumentos para não passarem a vergonha de deixar um prato cair.
6 - Bumbeiros, verifiquem as amarras das baquetas e tente não deixar as pontas nem tão fofas (viu Tauã), nem tão secas (viu Danilo).
7 - Quando marchar, marchem todos no tempo certo, começando com o pé direito.
8 - Pratistas, mantenham atenção nas coreografias; e caixistas, atenção na coreografia das baquestas na Disparada e Marcha.
9 - Corneteiros, antes da apresentação, soprem um pouco, tirwem algumas notas do instrumento para abrir a embocadura.
10 - Mais importante ainda. Toquem com o coração, escutem a música e usem a intuição muitas vezes; não se preocupem com as reações do público, toquem sempre, sem parar. E jamais agradeçam ao público com aquelas batidas festivas que costumamos a fazer.


Um abraço a todos e boa apresentação!

domingo, 1 de junho de 2008

Mais um vídeo sobre fanfarra. Aqui você confere a apresentação da fanfarra Vida Nova.
Notem o quanto as caixas que fazem solo tem músicos rápidos nas baquetas.

sábado, 31 de maio de 2008

Fanfarra Itaúna

Olá, galera fanfarrista. Segue logo abaixo um vídeo da fanfarra de Itaúna. É curtinho e de má qualidade, mas é só para que os BUMBEIROS possam ver e se inspirar nas giradas rápidas que eles fazem.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

A Sombra do Colosso



Nome: Shadow of Colossus
Plataforma: Playstation 2
Desenvolvedora: Sony
Gráficos: 10
Som: 10
Jogabilidade: 10
NOTA: 10

Há aqueles que ainda rotulem videeogames como brincadeira de criança. Sugiro a todos que fogem dessa premissa (estatísticas dizem que mais de 45% dos jogadores tem mais de 20 anos e são independentes) a chamar essas pessoas para terem uma experiência inovadora com um dos jogos mais bonitos já criados em todos os tempos, Shadow of Colossos.

Produzido pelo mesmo time que o do também conceituado ICO, do qual não cheguei a jogar, Shadow of Colossos não se limita a levar seus jogadores a enfrentar uma jornada épica e divertida como muitos jogos, mas tenta criar neles a contemplação do belo através de suas paisagens grandiosas, seu minimalismo preciso e seus combates envolventes.
A história é bem articulada, embora haja poucos elementos narrativos. Um rapaz montado no seu cavalo de nome Agro segue em direção a um templo após cruzarem uma enorme ponte nos confins do mundo. Lá ele deposita num ofertório o corpo de uma jovem, possivelmente sua amada. A garota está morta e o desejo do rapaz é pedir ao deus Dormin que a traga de volta à vida. Quando consegue fazer o pedido ao deus, este diz ao rapaz que para que ela volte, terá de derrotar 16 colossos, criaturas gigantes que habitam a região, mas que o preço para se concluir tal tarefa é muito grande. Assim, o jovem parte com seu cavalo em busca dos colossos para que a garota seja ressucitada.

Ao longo do jogo controlamos o cavalo Agro e o jovem que de espada em punho tenta derrotar os gigantes. É difícil se referir a Shadow of Colossus apenas como um jogo, pois foi feito claramente como obra de arte interativa. Para começo de conversa, não temos elementos comuns de um jogo; isto é, nada de pontos, score, vidas, plataformas, upgrades ou mesmo uma tela de status. Os únicos elementos "gamísticos" são uma bara de energia e um círculo que funciona como barra de grip, a resistência do rapaz em se pendurar. Também não há inimigos até que se chegue a um colosso. E até você encontrar um, vai ter no máximo a companhia de uma águia que voa solitária; nada de animais, pessoas ou monstros. Tudo foi feito para parecer real, como um lugar ermo no fim do mundo.

A direção de arte é simplesmente soberba. A natureza foi retratada com realismo impressionante, além de que os ambientes inspiram realmente a solidão e tristeza. Passamos ao longo da jornada por planícies, montanhas, pântanos e florestas. Tudo grandioso, bonito e inteligente. Os gigantes, os tais colossus, são igualmente magistrais. São enormes, alguns do tamanho de uma montanha, e possuem tantos detalhes em alta definição que ficamos admirados em ver até os pêlos das criaturas. Para poder derotá-las, o jogador deverá pensar em como atingir os pontos vitais, já que durante o jogo não há qualquer descrição, indicações ou dicas. Portanto, depois do espanto em ver a criatura, é a vez de tentar um jeito de derrotá-las, como se fôssemos o próprio jovem montado no cavalo.

Para criar essa atmosfera épica, o jogo conta com músicas belíssimas compostas pelo maestro Kow Otani e executadas por uma orquestra sinfônica. As músicas, inclusive, são apenas incidentais, tocando apenas em momentos chave, pois durante as cavalgadas temos apenas os sons da natureza para criar um clima de tristeza e solidão.

O jogo, no entanto, não é para todos. Para se tornar uma obra de arte, sacrifica todos os elementos de u, game para nos dar a sensação de que estamos diante de uma pintura ou a cena de um livro, o que dificulta a jornada daqueles que são mais impacientes. Os mais conservadores ainda reclamarão da constante queda do frame rate, a taxa de quadros do jogo, o que causa slowdowns freqüentes (a famosa lentidão). Mas tudo isso, como anteriormente comentado, foi intencional, para se criar uma atmosfera muito mais artística.

Poderia passar mais tempo em falar de Shadow of Colossus, porém os segredos do jogo são um dos trunfos dessa obra prima. Inclusive, torna-se chato tentar jogar após ter visto alguém que conheça o jogo derrortar um colosso. Parte da diversão está nas freqüentes tentativas de se descobrir como derrotá-los. Shadow of Colossus é sem sombra de dúvidas um dos 5 melhores jogos para Playstation 2, e um dos melhores de todos os tempos. A emoção de se avançar nos vastos territórios do fim do mundo, de vislumbrar os detalhes de arquitetura de cada lugar e de conseguir derrubar cada colosso existente não tem comparação. É algo único na história do entretenimento eletrônico. Só quem já passou pela relva de um campo, escalou uma montanha e viu crescer a sombra de um colosso bem na sua frente sabe o quanto é apavorante, emocionante e bonito olhar para ele até que esteja no chão depois de uma luta épica.
Jogo mais do que recomendado a todos que gostam desse formato de mídia, que cada vez mais se prova tão artística quanto o cinema. Shadow of Colossus é a prova cabal de que videogame não é mero entretenimento juvenil; é arte interativa para todos.
Alex Rocha