quinta-feira, 15 de setembro de 2011

7 de Setembro de 2011 (Parte 1)




Mais um ano, mais um desfile... mas que desfile!
7 de setembro de 2011 vai ficar marcado como o dia de um antagonismo: tivemos o pior início de desfile de nossa curta história, mas também o melhor final.

Começamos o aquecimento muito bem, as músicas foram passando e as expressões das pessoas em volta era de deslumbre com a fanfarra. O nosso som estava muito bom. Gastei algum tempo fazendo a formação de desfile e tive que encaixar membros diferentes em algumas alas. Gabriela ficou entre os bumbos e Rafaela entre os taróis. Depois do aquecimento, começamos o desfile de maneira atribulada. Uma discussão se irrompeu entre escolas por causa da ordem do desfile, e mesmo antes já havia um buraco enorme entre uma escola e outra. A solução foi corrermos um pouco, e poderia ser pior se a Lilian não estivesse no desfile.Mais uma vez ela se torna uma peça chave para essa fanfarra.  Enquanto estávamos entrando na Visconde, havia um espaço enorme e nós deveríamos preencher; mas Lilian correu até as escolas da frente (por volta de umas cinco)e pediu para que eles andassem devagar (podem olhar no youtube, na filmagem do CTG ). Se não fosse pelo pensamento rápido dela e a atitude, teríamos corrido e muito, sem aproveitar o desfile. E olha que ela nem estava trabalhando pela escola.

A nossa primeira metade do desfile foi complexa. As músicas estavam sem vida e o público reagia mal, diferente dos anos anteriores, onde todos ficavam empolgados. Algumas alas cruzaram feio com as outras e todos pareciam nervosos. Além do mais, quase todos estavam morrendo de sede novamente no trecho em frente às lojas de calçado. Assim como em 2008, esqueceram da água, e o pior é que só tínhamos 7 professores trabalhando, além da força de vontade e serviço voluntário de Lilian e Danilo, que foram fundamentais. Nessa, na verdade, muita gente que gosta da fanfarra ajuda. Minha irmã, que já desfilou pelo Coleginho, ajudou a Camila com o seu instrumento e observou o andamento do desfile todo.

Se a primeira metade foi ruim (a pior nesses anos, na minha opinião), a segunda metade foi apoteótica. Logo que fizemos a curva para seguir à praça Ruy Barbosa o público nos saudava, nos olhava com um brilho diferente. Era esse público que esperava pela Fanfarra do Coleginho. Eram as pessoas que já tinham nos visto em anos anteriores e queriam mais uma vez olhar a fanfarra de som diferente. As músicas ficaram melhores, graças a dois fatores: a animação do público contagiou a todos da fanfarra e Breno foi fundamental trocando o bumbo pelo surdão.


A chegada na praça foi incrível. A cada música o público se exaltava. As pessoas logo na curva dentro da praça ficavam admiradas. Não dá para olhar o tempo todo para elas, mas eu percebi algumas vezes comentários como “esta é a mais bonita até agora”; “o Coleginho todos os anos é show”, “essa escola é animada”, “olha a diferença dessa escola”. Jamais quero desmerecer os colegas de trabalho, afinal muitas outras fanfarras são bonitas, em especial uma fanfarra pela qual tenho também grande respeito e carinho; mas o Coleginho é de fato uma fanfarra diferente; uma fanfarra que cresce com o desafio, que se empolga quando a gente acha que não tem mais força; que sabe contagiar o público e mostrar que música realmente surge do coração. Em frente ao palanque, a dúvida: iríamos realmente parar? Sempre disse que minha resposta chegaria com o desfile, que não tinha previsão do que ia acontecer. Assinei realmente um documento que atestava que eu não iria parar em frente ao palco. Mas tomado de emoção, feliz pelo público que nos recebia, contente com a performance dos músicos, e descontente com alguns erros de organização do desfile, decidi que era a hora de parar e mostrar porque somos o que somos. Tocamos o Funk do Lander e o Beatles com muita precisão na música e na coreografia. Foi para mim um dos melhores momentos.


Depois paramos no posto, e aguardamos pelo fim do desfile. Quando o Hugo Lôbo chegou, o clima era de festa. Em todos esses anos fico feliz de saber que os alunos de uma escola e de outra se respeitam e se gostam. Fico contente de ver a admiração dos alunos do Coleginho para com os alunos da Fanfarra Ruy Sena. Quando ouviram o som do professor Lander chegando ao posto, muitos alunos correram para a lateral da rua só para vê-los passar. Em seguida, pura descontração. Os alunos de ambas escolas tocavam juntos e se divertiam. Um momento único, muito comovente, descontraído e de pura simpatia. Tiraram fotos com o Lander e cumprimentaram os colegas com música. Após esse instante, seguiu-se o tradicional momento das duas fanfarras tocarem, cada um à sua vez. A Fanfarra Ruy Sena, como sempre dá show, e nesse ano o Coleginho também fez bonito, mais ainda que nos outros anos, mesmo que parte do repertório seja repetido. Afinal, assumi a pouco menos de dois meses, e alguns instrumentos (principalmente os metais)só chegaram na sexta-feira, dia 2 de setembro. Foi gratificante tocar com e ao lado do Hugo Lôbo.


Na volta para casa o público presente na praça ainda se divertia com nossa passagem, mas quando chegamos ao cruzamento na rua dos Correios, sentimos o cansaço, principalmente os trompetistas, corneteiros e trombonistas, que já não tinham embocadura. Mas bravamente, como sempre fizemos, chegamos ao colégio tocando. E para minha surpresa e alegria, formamos um trenzinho tocando Twist and Shout. Após uma sessão de fotos no gramado, fomos agraciados com o lanche preparado pelas irmãs. E a mesa estava realmente farta  e deliciosa. Parabéns às irmãs pela recepção. Chegamos ao fim de mais um desfile de 7 de setembro. Mesmo voltando para casa e passando o dia em descanso, sei que muitos, assim como eu, ficaram com as músicas na cabeça. Volta e meia estavam elas lá, insistindo em fazer a gente querer tocar mais uma vez.



As Estrelas do Desfile (parte 1)

Os bumbeiros mais uma vez mostraram que são o coração da fanfarra. E um bumbeiro se destaca por fazer duas funções. Breno conseguiu em todo esse tempo de ensaio coordenar sua ala e até a fanfarra toda quando preciso. No instante em que soube que sua presença nas alas do fundo seria primordial, trocou de instrumento com Arthur para ajudar o Leandro a marcar as músicas no final das filas. Sem o Breno, os resultados poderiam ser outros. Mais uma vez ele tem o mérito de simbolizar o espírito de dedicação num grupo musical. Alexandre foi um dos últimos bumbeiros empossado. Ano passado estava no cornetão; passou esse ano para o surdinho, prometi para ele um surdão, mas o desloquei para a ala dos bumbos. Cobrar dele demais depois de tantas mudanças seria injusto e Alexandre cresceu muito no instrumento. Ainda falta um pouco de confiança e mais precisão no ritmo; mas isso ele vai conseguir logo logo com o tempo. O fato é que ele está se divertindo com o bumbo, como ele mesmo disse, e tem tudo para ser um destaque, com muito empenho ele tem futuro garantido na ala, além de quê tempo ele tem de sobra na banda, além de ser muito inteligente, o que vai contribuir para que ele possa ser o melhor. Em contrapartida, Charles começou no bumbo, e teve tempo suficiente para se dedicar e se tornar um dos novatos mais promissores. É concentrado e tem força suficiente para marcar com garra a cadência das músicas. Ítalo já era músico antes de entrar para a fanfarra, o que já ajuda bastante pois noção rítmica ele tem de sobra. Só faltava aprender a manusear o instrumento. Mesmo que lhe falte um pouco de potência na batida do bumbo, sobra nele técnica. Ítalo tem desenvoltura suficiente para despontar nessa ala, e deve permanecer nela sem sombra de dúvidas. Ingrid voltou desde junho para os ensaios. E se não fosse sua experiência em liderar o grupo e sua concentração, teríamos passado por momentos difíceis. Ingrid é uma musicista que tem um ouvido apuradíssimo e facilidade para aprender. Numa brincadeira com os instrumentos ela logo pegou o jeito de uma música futura da fanfarra, e foi a única a saber com 100% de certeza as entradas no quebra do baião. Foi com muita surpresa esse ano que a fanfarra viu o Bruno. Achava que nunca iria vê-lo tocar, por causa de sua timidez, e ainda por cima tocando bumbo. Que bom que a música faz despertar do anonimato pessoas que às vezes não se sentem confiantes para falar em público. Sem qualquer destemor, Bruno venceu a timidez e se sagrou um bumbeiro de talento, ano que vem ele mostrará, como veterano, a experiência que acumulou. Arthur será lembrado duas vezes. Agora porque foi bumbeiro pela metade do desfile e antes era surdista. O Arthur foi o último integrante a entrar na banda, e ainda assim, aprendeu muito. Mas sinto que seu instrumento é mesmo o surdo. Pois quando ainda estava com um surdo menor, se destacava demais com ele; por isso confiei que o surdão novo seria para ele, e até lá ele se acostumaria com o bumbo. Arthur é uma grande promessa nas alas de maior relevância nos sons graves. Lucas Thiago e Gustavo mais uma vez provaram que são bons e que há muita dedicação com a banda, mesmo tanto tempo longe e com os compromissos apertados. Ambos só puderam ensaiar na última semana, e mesmo assim, foi o bastante para voltarem em forma e despontarem. Parabéns a cada bumbeiro.


As pratistas, embora em menor número comparado com anos anteriores, mostraram garra e disposição até o fim. Todos os instrumentos têm seus níveis de cansaço aumentados no desfile, e com os pratos não é diferente. Para falar a verdade, é talvez a ala mais difícil de segurar 100% de disposição até o fim. Por que isso? Primeiro, os pratos de 16 polegadas (agora temos alguns de 14) que não são para qualquer uma; segundo, realizar coreografias das mais mirabolantes em todas as músicas; terceiro, a extensão dos braços é quase sempre colocada à prova pelos movimentos com o instrumento. Sei que elas não tem de carregar o instrumento como fazem outras alas ( a ala dos surdinhos talvez seja a mais cansativa se avaliarmos o tamanho dos garotos e o instrumento), mas os pratos tem suas dificuldades. Verônica se sagra pela primeira vez como monitora. E embora fosse difícil a missão, conseguiu cumprir com muita responsabilidade. Até o fim segurou o pique e tinha essa responsabilidade, pois muitas meninas olhavam para ela para se motivarem a tocar tudo certinho. Seu compromisso com a banda e sua dedicação com o instrumento fazem dela uma referência não apenas para o Coleginho, mas para qualquer pratista da cidade. Mayla teve um pequeno acidente de percurso no desfile, mas um alfinete salvou seu dia. A menina teve que conter o desespero, pois não podia continuar o desfile daquele jeito e também não podia parar de tocar. Para nossa sorte, tudo correu bem. Apesar de ter que faltar a muitos dos últimos ensaios, por motivos já esclarecidos, Mayla provou ser mais uma vez importantíssima para a ala, mesmo precisando só de um pouquinho de concentração às vezes, mas nos momentos mais importantes ela está lá. Impressionante também foi a estréia arrebatadora de Rafaela. A novata estava se sentindo tão bem com o instrumento que não refreei em colocá-la sozinha no desfile, com as atenções voltadas para ela enquanto acompanhava dois tarolistas. Rafaela em pouco tempo mostrou firmeza e vontade para tocar.A segurança dela mostra que ,sem problemas , poderá ser monitora das pratistas. Ana Carolina, a do 3º ano, também pensou em desistir, mas com muita força de vontade conseguiu superar as dificuldades e mostrou que a fanfarra pode ser sim um lugar de responsabilidade e diversão. Ela está de parabéns pelo desempenho acima do esperado que mostrou no desfile. Maria Luiza ganhou confiança ao longo do tempo. Começou muito tímida e bastante insegura, seu nervosismo mostrava que ela seria despedaçada logo de cara numa prova. Mas não foi o que aconteceu. Com a ajuda das monitoras e um pouco de dedicação, Maria Luiza mostrou ao público que entende muito bem de música, só precisa mesmo de um pouco mais de esforço físico. Maria Luiza cansa um pouquinho rápido, o que com o tempo se resolverá, pois saberá canalizar energia. Foi acompanhada de perto por um professor de música que lhe rendeu muitos elogios. Ana Carolina, do primeiro ano, teve a infelicidade de ser assaltada dias antes do desfile. Embora seja uma experiência ruim, não se deixou abater e no mesmo dia se dedicou aos ensaios. O resultado veio com muito brilho e disposição. Está de parabéns a moça pela performance. Camila já teve uma trajetória nos surdinhos e depois passou para os pratos. Mais experiente, tanto numa ala quanto na outra, tem muita facilidade em aprender; o mais incrível nela é a tranqüilidade em tocar. Camila toca como se não ligasse para as preocupações ou para o resto do mundo. Tudo para ela no momento é a música. Por isso se saiu tão bem.  Samara teve a difícil missão de aprender tudo novo e de novo em “inúmeros” 2 ensaios. E mesmo que pensasse em desistir, sempre soube que ela precisava de pouco para se sair muito bem. Quando a conheci, era uma das melhores tarolistas, agora como pratista, sabia que poderia se sair bem, e mais que ela era importante. Por isso acertei quando a convidei mais uma vez para desfilar, tínhamos alguém de muita segurança e precisão nos pratos. Parabéns à menina que com tão pouco ensaio se mostrou fenomenal. Isabela foi uma das pessoas que mais insisti que entrasse na banda (ainda falta o Leonardo White do 2º B que um dia vou conseguir convencer). E sabia que as aulas de dança que ela fazia, poderiam ser de grande ajuda na banda; pois ritmo é algo que ela domina muito bem. E a previsão era certa. Isabela se sagra com o uma das melhores pratistas não apenas desse ano, mas de todas as formações. Ela está lá, quase não faz questão de querer aparecer, mas toca tão bem e coreografa precisamente que acaba se destacando. Laysa teve que ouvir muita bronca antes de desfilar. Nas provas ela não se saiu nada bem. Mas felizmente ela mostrou controle emocional, teve determinação em querer aprender e revelou a todos da fanfarra que ela era um exemplo de que as dificuldade são vencidas pelo esforço, de que o impulso de melhorar pode vir de palavras duras de uma bronca e que o talento pode aparecer dessa combinação. Laysa foi segura o tempo todo, dançou muito bem em todo o desfile e tocou com muita dedicação.
Parabéns a cada pratista

Nota do Editor: Meu olho direito ainda arde bastante, o que torna cansativo escrever em frente ao monitor. Acredito ser difícil terminar tão cedo essa postagem, mas faeri o possível. Ah, também tentarei atualizar o Universo Cult.
Abraço a todos

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

7 de Setembro de 2011 (Não Oficial)

Parabéns a todos os membros da fanfarra, aos amigos, aos professores, funcionários da escola, à minha noiva, minha família, amigos de outras escolas e todos que acreditaram no potencial desse grupo. Ainda não é o post oficial, como todos esperam; mas desde já expresso que foi para mim o melhor desfile de independência nesses anos. 2008 marcou muito por ser o primeiro. O impacto de chegarmos sem espectativa e sairmos admirados foi ótimo. 2009 foi uma experiência difícil, fanfarra maior, maiores problemas, ótimos momentos com alguns não tão bons. Abusamos de um repertório bem numeroso ( mais ou menos 15 músicas) e com pouco preparo em algumas delas. Ainda assim 2009 foi um bom ano, com muitos talentos descobertos. Infelizmente não participei diretamente da fanfarra em 2010. E esse ano, retornei com apenas 2 meses de ensaio. Mas esses dois meses foram suficientes para perceber que é um grupo promissor, com muita gente talentosa na escola, e também contamos com os talentos dos que já passaram por ela. Se o noso início de desfile foi atribulado, meio sem vida e até muito burocrático; na entrada da praça nós arrasamos e até voltar para casa ainda estávamos brilhando. Para mim, foi a melhor experiência em desfile de 7 de setembro. Foi a mais tranquila, a mais empolgante e com o desafio de mostrar para a comunidade o nosso trabalho, e não apenas passar pela avenida. Parabéns a todos. Vocês são a melhor equipe que um professor poderia ter.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dias de Muito Agito

Como disse no post anterior, o tempo anda curto demais para mim. Não é por preguiça que não tenho escrito aqui, é que realmente as horas que me permitem para postar não são muitas. Agora mesmo estou escrevendo tarde da noite. Mas muito bem; que semana agitada essa última heim! Para começar, finalmente ensaiamos nas ruas, e não foi preciso fechar as ruas, saímos de improviso mesmo, em uma das ocasiões porque não podíamos tocar na escola. Esses dois dias foram muito bons. Andamos uma longa distância, quase fui atropelado na faixa de pedestre, erramos pouco em muitos trechos, acertamos o final do Fight e tivemos até fãs acompanhando a gente, incluindo um velhinho meio doido que dançava no meio da rua. Em seguida, fui agraciado com uma festa surpresa. Sou um besta mesmo, no dia do aniversário e ainda caio nas mentiras de Nádia e Nádja. Realmente a festa foi surpresa, não esperava a homenagem. Essa demonstração de carinho parte de um grupo que é todo especial: essa fanfarra que toca e encanta. Depois, fomos agraciados com a chegada de instrumentos novos. E como era de se esperar, o upgrade nos metais fez toda a diferença, muito embora nem haja tempo para trabalhar direitinho com os trompetes e trombones. Vai no improviso e observação mesmo; e olha que para quem pegou o instrumento a apenas 3 dias, eles estão indo bem. Depois começamos os ensaios em ruas fechadas; e aí devo agradecer aos monitores que me ajudam; principalmente o Adair que tem sido essencial. Vimos a chegada de mais dois convidados egressos que prestarão enorme ajuda e tivemos um ensaio mais ou menos. Em seguida, ensaiamos no sábado na casa do Sr. Roni. Confesso que pensei que não ia dar gente, e ninguém faltou. Além do mais, o ensaio foi divertido e quase perfeito, o melhor que fizemos até agora. Também compartilhamos o momento com os amigos por meio de um banquete comunitário realizado pelos próprios alunos. Meus parabéns, mais uma vez a cada um pela responsabilidade e organização. Por fim, tivemos o dia de hoje. Horrível no seu princípio. Foi trágico o ensaio pela manhã. E por mais que as últimas músicas tenham sido melhores, não dá para esquecer os momentos de terror com o Baião, o Fight e outras. Notei que muita gente sentiu o calor abrasador; o que é motivo para termos nos preparado melhor nos testes de resistência. Tocar com blusas de frio ou correr na quadra não é por diversão não. É treino mesmo. Felizmente o ensaio da tarde foi um pouco melhor, mas ainda muito distante do que foi o sábado. Confiante de que no dia 7 seremos ainda melhores do que fomos na casa da Nathane, podem esperar que a emoção vai tomar conta. Mais uma vez estaremos encantando com música a comunidade formosense. Amanhã, ou melhor, hoje, teremos um ensaio normal, dentro da quadra, no horário das 5. Antes de eu chegar, gostaria já de ver os instrumentos limpos e com uma afinação um pouco melhor (taróis). Acredito que conseguirei emprestado com o professor Lander mais um surdão, que será essencial lá atrás. Gostaria muito que um bumbeiro pudesse ficar lá atrás com esse instrumento, melhorando a marcação para as caixas.
Espero todos ansiosamente para nossos últimos acertos antes do desfile de independência. Desde já convidem os amigos, a família, ajude a levar mais pessoas para assistir ao evento. Formosa precisa resgatar esses valores. E o Coleginho ajudará a deixar essa marca por muito tempo impressa no tempo, na memória e nos corações. Um abraço a todos e até amanhã.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tempo Muito Curto

Olá, galera da fanfarra!
Desculpe por não postar os acontecimentos do dia como de costume. É que hoje trabalhei o dia todo e agora no fim de noite estou estudando. Também amanhã enfrentarei uma rotina de 16 aulas, o que me faz não ter tempo de postar devidamente o que devo comentar.
Mas já adiantando, pretendo escrever com mais paciência sobre o motim que os tarolistas criaram hoje. Ala meramente alegórica, hahahahahaha!
Falando seriamente, hoje foi muito bom ver todos organizados e melhorando nas evoluções, fico cada vez mais confiante. Devemos mesmo nos preparar a cada dia, pois quando os trompetes e trombones chegarem, deverei dedicar mais tempo à ala dos metais.

Um abraço a todos, até mesmo para os tarolistas.

Boa noite.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Nada Como Provas e Broncas




Primeiro dia

Olhos sob uma superfície de vidro. Era assim que ele via o mundo. E o mundo era tentativa e erro; com alguns acertos no caminho. Outros olhares cruzavam com o dele. Alguns desolados, outros apreensivos, alguns até eufóricos. Olhos vibrantes e atentos, um piscar poderia apagar a atenção tão necessária nesse momento. Instrumento em mãos...corpo e mente tentando se equilibrar. O nome de uma música seguido do levantar de uma mão com os dedos apontados para indicar a entrada no compasso. O instrumento se coloca em posição de ataque...o coração palpita, os olhos dilatam, o corpo parece se deixar levar e então o primeiro som pulsa iniciando uma prova que dura menos de 2 minutos; mas o necessário para ver a vida passar diante do reflexo dos óculos do professor.

Foi assim que começamos o primeiro dia de nossas provas, numa tarde de segunda-feira. Apesar de muito nervosismo, me muita ansiedade, a maioria dos alunos se saiu...hum!...razoável. Há muito o que melhorar coletivamente e principalmente individualmente. Como deixei claro. As provas desse semestre não serão tão rigorosas quanto as outras pelas quais outros membros já passaram. Até porque cheguei a pouco mais de 1 mês e não posso exigir demais de muitos novatos porque não estive presente desde o início. Ainda que eu tenha sido brando com todos, ainda teve gente que encheu os olhos ao me encarar, outros tenho certeza que choraram ao deixar o ensaio. Ainda outros morreram de raiva de mim e desejaram me ver longe dali. Tudo absolutamente normal. A pressão psicológica é um teste para as apresentações em público e para se criar motivação para superar as dificuldades com o instrumento. Claro que fico morrendo de dó de alguns, mas não refreio em dizer a verdade. A menina do 6º ano, Isabela, morria de medo de me olhar e quase chorou ao me ouvir, mas as palavras foram necessárias para que ela percebesse que a fanfarra não é só festa.


Segundo dia

No lugar do reflexo, olhos vivos e atentos. No lugar da voz esbravejante, a serenidade firme. No lugar da crítica severa, colocações mais brandas. Enfim os olhos da criatura eram visíveis, e deles o olhar lancinante disparou contra a imagem dos alunos que tocavam. Ouvidos atentos e emoção contida, o professor esperava pelo menor deslize do candidato que ficara nervoso momentos antes de entrar no local de prova. Mas eis que de assalto, os companheiros do (a) condenado (a) começaram a vibrar com a música que acabara de se iniciar. O professor atônito olha para trás na tentativa de intimidar a turba em polvorosa. Inútil tentativa, numa corrente de apoio nunca antes vista numa prova de fanfarra, os alunos se uniram em gritos motivadores e aplausos apoteóticos. Virando-se para frente, o olhar de quem fazia a prova já não era mais o mesmo, e os lábios cerrados e comprimidos deram lugar ao sorriso confiante tornando a música uma sucessão de agradáveis sons.

E na segunda parte de nossas provas, a união dos alunos motivou quem fazia prova a tocar com bravura, encanto e segurança. Os candidatos do segundo dia foram melhores. Surpreendentemente percebi que mesmo alguns novatos iam bem, mas muito bem mesmo. Isso motivou tanto o meu trabalho que achei que precisaria dar um tempo a mais nas provas para aqueles que ainda iriam passar por ela. Afinal, não estamos totalmente perdidos.

Quinta-feira negra

Hoje foi a prova de que sem a orientação dos monitores, somente a ala das pratistas pode, ainda que com alguns tropeços, caminhar sozinhas. Sem a marcação d Breno, os bumbeiros erraram feio as marcações mais comuns e os quebras mais do que batidos das músicas. Tá certo que não posso cobrar ainda técnica perfeita, nem grandes evoluções com as baquetas, mas pelo menos a marcação das músicas mais básicas, isso não pode deixar faltar. Também as cornetas erraram demais. Não só em execução, com algumas notas erradas, mas em precisão com o tempo das músicas e as entradas supererradas. Os surdinhos então, nem se fala. O pior de tudo, é a irresponsabilidade de alguns alunos. Há aqueles que sentem dificuldade, mas nem com ensaio particular conseguem ser comprometidos. No ensaio com o Breno, somente a Evelyn compareceu no horário e o Arthur chegou um pouco atrasado. Também no ensaio dos taróis, muita gente faltou, gente que precisa mesmo aprender o básico nas músicas. Infelizmete não tenho encontrado tempo para as aulas teóricas ou exercícios para a galera dos metais; pois perto do desfile o cuidado para com os percussionistas cresce.


E hoje, não poupei desafetos. Não encrespei feio com nenhum integrante individualmente, mas minha paciência para com o coletivo foi se esgotando. Não me ponho irritado por pouca coisa; muitas vezes é a desatenção e a preguiça que me deixam nervoso. Horrível como algumas pessoas ainda não conseguem olhar para o instrutor ao ouvir o apito, como cometem erros bobos de evolução e até o tempo de uma música fácil conseguem errar. E ainda nem comecei a ficar irritado. Quem é veterano sabe que a coisa piora quando começam os ensaios de rua. Acho que isso deve até ser normal para quem é instrutor de fanfarra. Brigar faz parte da rotina para aqueles que ainda não encaram com responsabilidade a coisa. Preparem os ouvidos. A prova de que com muita bronca as coisas funcionam foi a melhora significativa numa execução de Beatles, que tantas vezes erraram. O combustível de aluno desatento deve ser um sapo bem grande. Esses momentos de bronca passam. Os momentos que ficarão quando olharem para trás e se lembrarem da fanfarra serão o de descontração, alegria, emoção e companheirismo. Se não acontecessem essas reclamações de minha parte, com certeza vocês não sentiriam firmeza no meu trabalho. Além do mais, a tendência quando se fica experiente na banda é sempre receber mais e mais elogios e cada vez menos críticas. Uma nova geração está se formando agora na fanfarra. E vocês devem aproveitar as lições para que possam fazer dos próximos dias momentos de pura descontração e conquistas, honrando o nome daqueles que deixaram marcas nessa banda, assim como vocês estão deixando. Minha equipe de trabalho é 10!
E preparem-se amanhã para continuar a virem de casaco e para literalmente suarem com passadas largas, corridas e giros durante as músicas.

Um abraço a todos e boa noite.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Logo Mais Haverá Uma Prova

Está chegando a hora de nossa primeira prova.
Completamos 1 mês ensaiando, mas muita gente já ensaiava antes de eu voltar.
Espero que não fiquem nervosos, nem guardem ressentimentos, temos de ser profissionais.
Para motivá-los, umas frases do saudoso professor de fanfarra do Hugo Lôbo na década de 90, Ruy Sena:

Dirigindo-se a um corneteiro - "Seu burro! Qualquer jumento é capaz de tocar essa coisa!"
Para um tarolista - Seu imbecil! Quantas vezes já falei pra num soltar essa baqueta, seu animal! Não vai querer que eu bote ela em outro lugar, vai querer?!
Para os bumbeiros: Burros! É por isso que só tocam bumbo, tem o menor número de toques e ainda não dão conta de fazer nada. Nem pra bater a baqueta na cabeça enquanto ela roda.

Polêmicas à parte, Ruy Sena foi um grande professor. E se ele não tinha a didática que se exige hoje no magistério, pelo menos competência para dirigir a fanfarra do estadual ele tinha. Foi um grande professor e marcou muito essa cidade.

Claro que nenhum instrutor de fanfarra precisa ser assim, mas às vezes esse cargo nos exige ser um pouco rígidos, e por que não impositivos. Há aqueles que só pensam em diversão quando estão na fanfarra, e por isso precisam de uma ajudinha. Outros levam tudo à sério, mas ainda assim precisam de um puxão de orelha para melhorar. Os exemplos são muitos. Quem não se lembra de Alessandra, que tocal tarol com muita dificuldade, e depois de uma prova mostrou que podia ser uma excelente musicista. E de Potyra, que caiu de pára-quedas e depois da pressão teve que levar à sério e tocou bem no desfile.

É para isso que serve uma prova. Para testar os nervos e motivar a crescer.

sábado, 6 de agosto de 2011

Uma Ótima Apresentação da Fanfarra que Tem um Ótimo Elenco e Ótimos Monitores




Parabéns a todos os integrantes da Fanfarra do Coleginho!
É com essa saudação que começo esse post; pois ontem fizemos nossa melhor apresentação no pátio da escola. Apesar de muitos problemas, a apresentação foi empolgante. Mesmo que em outros anos a emoção tenha tomado conta de nós e da platéia, com direito ao choro de Toddy na primeira apresentação de 2008, nunca executamos tão bem nossas músicas. Na minha avaliação foi a melhor, sem sombra de dúvidas. Percebe-se que muitos ainda se contagiam com as músicas antigas e tem grandes expectativas com músicas novas. Aqueles que ainda não tinham observado uma apresentação da fanfarra ficaram muito entusiasmados.

Isso se deve a um ótimo trabalho de equipe. Sem a dedicação de todos, não teríamos alcançado esse resultado. Cada integrante dentro desse grupo é fundamental. Quando pensar que sua ausência não será sentida numa apresentação, pode ter certeza que fará falta sim. Um só instrumentista ausente é sentido. Por isso, espero que cada aluno possa se dedicar ainda mais e jamais desistir de participar dessa fanfarra. Quero antes de tudo agradecer aos monitores de ala.
Apesar de algumas pessoas acreditarem que eles estão lá só para aparecer, saibam que o trabalho de monitoria é fundamental. Sem o Breno, essa fanfarra nem estaria de pé, ele ainda deve ser a liderança dentro da formação clássica. A confiança nele é tão grande que outros músicos esperam dele ação para muita coisa. Adair, Nathane e Valdemir têm se tornado essenciais. Enquanto o último mostra-se cuidadoso com o equipamento e a performance nas músicas, os dois primeiros são verdadeiros instrutores para os mais novos. Fico feliz de que alguns tarolistas mais novos tenham procurado os monitores de tarol para aprenderem mais. Matheus tem segurado e muito as músicas na ala das cornetas e ajudado aos mais novos a memorizar as músicas e melhorar a embocadura. Finalmente, Mayla e Verônica são exemplos de dedicação e competência. Em se tratando das pratistas, não pensem vocês que eu desconheço uma certa “birra” das musicistas com as monitoras porque eu sei sim que há. Não posso realizar todo o trabalho da fanfarra sozinho, além do mais, aprendi que é importante delegar responsabilidade para os alunos porque eles mesmos se sentem necessários e motivam outros a melhorarem.
Quem não se lembra, por exemplo dos primeiros anos dessa fanfarra? Danilo era o monitor dos Bumbos no primeiro ano, e cumpriu com seu papel de maneira exemplar. No segundo ano ele continuou tocando, mas senti que era hora de Breno ser o monitor, não por questão de competência; pois Danilo era ótimo instrumentista e muito experiente, mas o Breno era mais constante nos ensaios. Nessa mesma época, Paloma foi monitora, ainda que no segundo ano Verônica tenha se tornado também referência nos pratos. E hoje ela está mais que preparada para ser monitora. Nos taróis, sempre temos mais de um monitor; começamos com Camila e Vanessa, depois Camila e Layane e então Valdemir, Adair e Nathane.Nas cornetas não tínhamos monitor no primeiro ano, mas no segundo Fred foi nomeado, e hoje Matheus desponta na vaga. Quanto aos surdos, geralmente os integrantes acostumam-se a deixar o instrumento no segundo ano (o que nem sempre é bom), o que tornou o Anderson o único monitor até hoje (mesmo com as dificuldades, no segundo ano ele melhorou muito e foi importantíssimo).

Uma coisa fica clara com esse histórico: o cargo de monitor é cíclico. A monitoria sempre se renova, está sempre em mudança e um novato hoje poderá ser o monitor de amanhã. Isso não torna os outros integrantes menores, de maneira alguma. O que teria sido dessa fanfarra se na ala dos bumbos não tivéssemos o Tauã, Gustavo ou o Lucas Thiago? E se nas cornetas nunca tivessem aparecido a Mariana, Marcela, Aline e principalmente a Thayline no segundo ano? Se nos taróis não tivessem aparecido o Tárek e a Mariana? Se nos surdos não tivessem aparecido a Camila (hoje pratista) ou a Bianca?

Todos eles foram muito importantes para a Fanfarra do Coleginho. Hoje, temos ainda grandes nomes que não estão na monitoria, mas dedicam muito e fazem bonito. Alguns que hoje se sentem tímidos, se tornarão referência para outros que entrarem. Por isso, não se sintam menores, os monitores estão lá para ajudar, mas eles tem a mesma importância que qualquer instrumentista que está ativo na Fanfarra.

Mas o que é necessário para ser um monitor de ala?
1º - Muita dedicação com a fanfarra – o aluno tem que gostar de verdade da fanfarra, deve se sentir muito bem tocando na fanfarra e emocionar-se por fazer parte dela. O aluno deve defender o grupo e sentir-se orgulhoso de fazer parte dessa equipe.

2º - Ter experiência – o monitor deve ser alguém que conhece o que é um desfile, que já participou de várias apresentações, que tem a “manha” necessária com cada aspecto da fanfarra, e deve conhecer muito bem o seu instrumento e as músicas principais.

3º - Ser constante – um aluno faltoso, ou aquele que acredita que precisa aparecer só nos ensaios mais importantes ou perto das apresentações, jamais poderá ser monitor, não importando o quão bom ele possa ser no seu instrumento. O monitor deve estar regularmente nos ensaios, para não perder nenhum detalhe da rotina do grupo e para ajudar os colegas.

4º - Liderança – o aluno deve ser capaz de tomar frente das decisões; sem arrogância ou temor. Deve ser decidido e criativo; sabendo ter voz dentro do grupo.

5º - Equilíbrio – o aluno monitor jamais deve ser impaciente (tá, eu sei que até o professor às vezes é), deve saber quando direcionar algumas broncas, mas sempre ter o tato de nunca deixar as coisas saírem do controle. Não poderá ser ansioso demais, nem totalmente despreocupado.

6º - Comunicação – os integrantes de ala precisam saber de tudo o que acontece, desde uniformes, músicas, apresentações, coreografias, conflitos, tudo. E igualmente, o monitor precisa saber de tudo o que se passa, pois ele é a ponte principal com o professor. Deve conversar com todos e saber conquistar com o carisma.

7º - Música – deve gostar e muito de todo o tipo de música. Eu sei que todos os que estão na fanfarra gostam de música, senão não seriam membros; mas o monitor deve ser eclético quanto a esse seguimento de arte, e deve procurar diversas fontes. Também é essencial ter certa habilidade musical.

8º - Deve gostar de estudar – sei que há alguns que tocam na fanfarra, mas não são alunos estudiosos. Ainda assim, será muito bom o monitor que se dedicar com seus estudos regulares. Felizmente, todos os monitores que temos hoje gostam de estudar.

9º - Humildade – deve entender que o cargo não é vitalício, outra pessoa pode ser nomeado para o cargo por força das circunstâncias. Bons monitores tiveram que deixar a liderança porque assumiram outras responsabilidades, mas continuaram tocando ainda muito bem e ainda eram integrantes essenciais. Também deve saber ouvir críticas e reconhecer que todo músico sempre continua a aprender.

10º - Sempre defender todos da sua ala com unhas e dentes – O monitor deve corrigir os erros com discrição, nunca deverá expor um membro de sua ala e deverá esforçar-se para que ela seja a ala mais unida, dedicada e principalmente descontraída. Uma ala sempre séria vive em ansiedade e insegurança. Mas também um grupo formado só por palhaços nunca vai para frente. Se o monitor sempre estiver preocupado com o coletivo, tudo pode dar certo.

Bom espero que tenham gostado do post. E isso porque ainda não falei sobre o ótimo ensaio que tivemos ontem, com direito a música nova caminhando para ser bem trabalhada e uma evolução para lá de estranha, mas legal.
Espero que todos continuem a se esforçar bastante e que as diferenças não existam. A união, o cuidado, a alegria, a sinceridade e a emoção devem ser tão grandes na fanfarra do coleginho que outros alunos do colégio possam se sentir com vontade de entrar só para fazer parte dessa equipe especial. Parafraseando um filme: UMA BANDA – UM SOM.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ensaio, Prova, Dificuldade para Tocar

Boa noite, galera da fanfarra e visitantes.
Hoje tivemos nosso segundo ensaio do segundo semestre. Felizmente tudo ocorreu melhor do que foi ontem; mas infelizmente ainda estamos longe do esperado.
Acredito seriamente no grupo e tenho certeza de que faremos bonito nas apresentações.

Hoje começamos com as mesmas dificuldades de sempre, principiando pela formação. Demoramos muito a estar em ordem, além da preguiça costumeira de alguns, muita gente discute, se estressa à toa e até não sabe o que fazer na formação. Amanhã os monitores de alas organizarão as filas já para a apresentação. Lembrando que os bumbos ficarão do lado direiot de quem chega ao pátio pelo prédio da escola e que a preferência é de que os veteranos estejam na linha de frente; pois os novatos ainda precisam observar alguns detalhes; principalmente na evolução (coreografias, marcha, caminhar, postura, etc.)

Também precisarei, como informado hoje, que os monitores elaborem uma chamada, e os pedidos de luvas e no caso das meninas, meias ¾. Aliás, aqueles que se sentirem inseguros, ou acreditam que precisam de um preparo extra, podem pedir aos monitores, que tenho certeza que eles farão o melhor para ajudar. Afinal, cada um deles defende sua ala com unhas e dentes, eles tocam com paixão e ficam realmente magoados quando há uma crítica sobre sua equipe. Os surdinhos e o surdão precisam URGENTEMENTE de apoio, e como não posso mais começar do zero com eles, pois o tempo é deveras escasso, peço ao Breno, ou mesmo um tarolista ara ajudar esses meninos num horário alternativo. Pode exercer autoridade mesmo. Quando o Adair, Nathane, Valdemir, Verônica, Matheus, Mayla e Breno quiserem, podem marcar os horários (preferencialmente depois do ensaio normal ou meia hora antes no lado direito do ginásio, longe das salas). Podem convocar os alunos e me reportar, quem não estiver presente terá que me dar explicações.

As cornetas sentiram muito hoje o peso de tocar; mas é normal, o clima seco e quente também me abateu e hoje toquei muito mal. Hidratação e proteção labial são importantes, além da higienização do instrumento. Além do mais, parabenizo aqui as cornetas pelo ótimo trabalho, vocês têm evoluído muito.

Segunda-feira teremos uma prova muito, mas muito rigorosa. O repertório será Beatles, Olodum, os dois Funks, Rock, Hip Hop, Disparada e Marcha e Baião para todos. Marcha de Combate, Pink Floyd, Addams e Cupido só para veteranos. Esforcem-se, pois dessa vez eu não poderei perdoar erros. Ninguém sairá desse grupo, pois não vou deixar. É essa equipe que assumi e é com ela que vou desfilar, sem nenhum integrante a menos. Por isso, se alguém encontrar motivos para não continuar após uma superbronca durante a prova, que esqueça logo esse motivo e encontre forças para se superar. Eu mesmo ouço muitas críticas, pois não sou grande músico, ainda estou aprendendo e muito. Mas faço das críticas força para continuar melhorando. Acreditem, essas broncas são muito necessárias num conjunto musical, faz parte. Há aqueles que criam vícios quando tocam, há aqueles que são inseguros, mesmo sabendo as músicas, e há aqueles que acreditam que fanfarra é só descontração. A hora é de responsabilidade.

Mais uma vez quero agradecer àqueles que nos apóiam. Obrigado ao professor Lander por toda a dedicação em ser meu mestre e em acreditar nessa fanfarra. Obrigado às professoras Layane, Cibele, Luciana Batista, Alessandra e tantas outras que nos dão apoio. Obrigado também às irmãs que não fazem resistência e acreditam na educação musical e na irmã Maria Augusta pela força. Um obrigado todo especial à Lilian, que não mais está no dia-a-dia da escola, mas é responsável pelo sucesso desse grupo. Sem ela, talvez a fanfarra nem tivesse começado; pois a maior parte do apoio, da organização, dos conselhos e do entusiasmo partiram dela. Obrigado.

Sexta-feira temos uma grande responsabilidade. Até lá, temos um ensaio amanhã, e ele deverá acontecer sem muita demora e com muita dedicação. Segunda-feira é o dia de por à prova tudo o que aprendemos e ver quem vai chorar e quem vai sorrir. Acreditem, as lágrimas de desapontamento devem acontecer agora para que tenhamos que sorrir nas apresentações.
Acreditem no poder transformador da música, dediquem-se a estudar seu instrumento e a gostar de boa música. Estudem regularmente no colégio e deixem seus pais orgulhosos. Desde já convidem os pais, amigos, avós, tios, todo mundo para o desfile de 7 de setembro. Quem já participou vai se emocionar de novo. Quem ainda vai estrear num desfile com a fanfarra, pode correr o risco de querer sempre participar.
Um abraço a todos!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Volta aos Ensaios

Hoje foi nosso retorno às aulas e também retorno da fanfarra.
O que pude constatar? Falta muita coisa ainda para um bom desfile.
É fato que músicas novas nós só teremos quando tivermos trompetes e trombones à nossa disposição; e por enquanto isso não é realidade (mas quando for, depois de um temppo será o máximo). Dentre as músicas que conhecemos, muitas estão sendo mal executadas. Muitos ainda não decoraram sequer o ritmo; alguns não tocam e outros estão com preguiça de tocar; some-se a isso a apatia de alguns alunos em frequentar os ensaios. Garotos, 7 de setembro já está aí! Não há mais tempo para nada a não ser deixar tudo bonito. Hoje erramos na evolução, no ritmo, nos quebras, em quase tudo. Foi um ensaio estranho.
Se serve de consolo, as pratistas estavam ótimas durante todo o ensaio e as cornetas começaram mal depois ficaram excelentes.
Não desistam, porque eu não desistirei de um desfile bonito e contagiante. As músicas são as mesmas? Deixa para lá. Se tocarmos bem, de coração e todos juntinhos e com muuita garra, será melhor que inventarmos demais e ficarmos desordenados.
Por isso, quando voltarmos a ensaiar, façam o melhor de si. Toquem com disposição, coreografem, marchem, acompanhem o compasso, façam tudo com muita sincronia e encantaremos o público.
Um abraço e até o ensaio de amanhã.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Alex Universo Cult

http://alexuniversocult.blogspot.com/

Blog atualizado, galera! Passem lá e deixem comentários. Ele será atualizado constantemente agora, tanto quanto o da fanfarra.
Sugestões são bem-vindas.
Valeu!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

De Cara Nova...Outra Vez

Aha, por essa vocês não contavam; o blog está de cara nova. Pela vigésima vez, né. Mas mudanças sempre são necessárias.
O blog agora tem jogos, visual mais clean, peixes, indicações dos últimos comentários, dos últimos membros a acessar, e até bate-papo para quem estiver online. E o Pluto? Bem, ele está de férias agora; mas ele volta.
Fiquem ligados no prêmio de mais comentários e primeiro comentário.
Ah, e o blog alexuniversocult.blogspot.com estará atualizado aamanhã. Confiram, acredito que vão gostar.
Então lembrem-se: quando estiverem na net dê uma passadinha no blog mais querido da web e no universo cult.

Abraços a todos.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Mais Rápido (a) no Gatilho.

Como havia anteriormente comentado, um prêmio será entregue para aquele(a) que fizer mais FIRST comentários no blog, o primeiro comentário numa postagem. Não vale apenas dizer primeiro ou first. Podem até dizer isso, o que é legal, mas devem completar o comentário com mais umas duas ou três linhas sobre o assunto.
Se tirarmos pelos exemplos da fanfarra, os tarolistas serão os primeiros por se acostumarem a tocar rápido, mas tem muita pratista por aí dando show.
Ah, e o segundo prêmio será para quem comentar com mais frequência no blog.
Vejamos quem será o mais rápido no blog.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Tema do Desfile

Sei que todos estão ansiosos pelos ensaios, e infelizmente eles não aconteceram nas férias. Esperei o retiro das irmãs terminarem e conversei com a irmão Maria Augusta, que liberou os ensaios. Mas na hora H a irmã Clair não permitiu que eles acontecessem nas férias.
Bom, mesmo sem esaio nesse período, espero reencontrá-los animados em agosto. Até lá, pensem em sugestões para o desenvolvimento do tema sugerido pela secretaria municipal de educação: Brasil Colonial.
Se nada mudar, esse foi o tema definido na reunião com os representantes das escolas que desfilarão.
Pensem no tema e ofereçam aqui sugestões do que pode ser feito com as alas e demais atividades que podem ser apresentadas no desfile. Algumas palavras interessantes para motivá-los: terra, escravidão, coroa portuguesa, Tiradentes, inconfidência mineira, matas, índios, seiscentismo, Pero Vaz de Caminha, exploração de minério e pau-brasil, jesuítas, etc.
Um abraço a todos.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ensaios nas Férias

Alô, galerinha da fanfarra.
Apesar da derrota vergonhosa do Brasil frente ao Paraguai, não podemos desanimar. E a fanfarra muito menos.
Por isso ensaiaremos a partir de amanhã a partir das 15:00 h. Não se esqueçam de chamar a todos, principalmente os novatos.
Um abraço para vocês e até amanhã.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Boa e Má Notícia

A boa notícia é que a partir de quarta-feira retornaremos a ensaiar.
A má notícia é que a apresentação será cancelada; as irmãs viajarão hoje e não amanhã.
Fica para uma próxima vez né.
Ah, quero ainda lembrar sobre os uniformes. Quem ainda não foi ao Bazer Gardênia, deve fazer o quanto antes, pois depois não será possível fazer.
Obrigado a todos.
Um abreaço

Importante!

Boa tarde, fanfarristas.
Há algum tempo tento falar com a irmã Maria Augusta, mas ela está sempre muito ocupada com o retiro das irmãs visitantes. Acredito que Breno tenha conseguido falar com ela, e se for sobre uma apresentação para elas, esta deverá ser feita amanhã, pois amanhã mesmo elas partirão. Então fiquem ligados, AMANHÃ, 19 DE JULHO, TEM APRESENTAÇÃO NA ESCOLA!
O horário ainda confirmarei hoje aqui no blog. Peço a cada um de vocês para avisarem os colegas. Mandem e-mail, escrevam no Orkut, telefonem, etc.
Deveremos nos apresentar com o uniforme branco (novo ou antigo) e calça Jeans (de preferência mais clara), nada de sapato ou sandálinhas, somente tênis.
No repertório: Beatles, Hip Hop, Olodum e Funk do Lander

Não se esqueçam. Também conversarei com ela sobre ensaiarmos nesse final de férias.
Abraços.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sem Espaço para Competição

Desde a minha saída da Fanfarra Ruy Sena e ingresso na Fanfarra do Coleginho, muito se tem falado sobre rivalidade, disputas e até inimizades, mas realmente há espaço para tudo isso? Vejamos os fatos.
1º - Esse clima de inimizade é imaturo e autodestrutivo, valores que jamais uma escola poderia alimentar. Trabalho em ambas escolas e sei que nenhuma delas leva seus alunos a menosprezarem os outros ou se vangloriarem de algo. Nosso ambiente de trabalho é educacional e as fanfarras devem ser exemplos de compostura, dedicação e valores afirmativos de uma sociedade mais harmoniosa. Infelizmente em cada grupo há aqueles que não pensam assim e estão dentro da equipe apenas por “farra”, mas tanto Lander quanto eu desprezamos esse comportamento e lidamos com severidade com aqueles que não se disciplinam.

2º - Ambas fanfarras tem um passado e um presente de sucesso. A Fanfarra Ruy Sena é a mais tradicional e respeitada não só de Formosa, mas da região. O desejo de muitos alunos antes e agora é tocar nesse grupo. Com a entrada do professor Lander, o espírito de renovação foi total. Além de não deixar a banda acabar, ele inseriu ritmos que seriam impensáveis numa fanfarra e se reafirmou como um grupo de som único, mágico. A Fanfarra do Coleginho também tem um passado bonito, não tão primoroso quanto às fanfarras do Hugo Lôbo ou do Planalto; mas sempre foi reconhecida pelos seus desfiles elegantes. É só olhar as fotos dos arquivos das irmãs que vocês saberão o que eu estou falando. Não há nenhum desfile de independência hoje que se compare aos da década de 80, mesmo que hoje as músicas sejam muito melhores. E como eu aprendi e aprendo com o Lander, também quis que o som da Fanfarra do Coleginho fosse único, ainda que algumas músicas fossem emprestadas da Ruy Sena. Também renovamos com as coreografias, uniformes e tudo o mais. Resultado: cada fanfarra tem sua identidade e as duas são aquilo que o povo espera num desfile. Coleginho e Ruy Sena são excelentes no que fazem.

3º - Muitos alunos da fanfarra do Hugo Lôbo são ou já foram meus alunos, acredito que nossa relação sempre foi de harmonia, e isso deve transparecer também quando o assunto é música. O professor Lander ainda é meu professor de trompete, o que confere um clima de amizade ainda maior.

4º - São muitos os alunos das duas escolas que nutrem uma amizade sincera uns com os outros. O que essa cidade precisa é que os alunos mais talentosos mostrem que a todos que a fanfarra é um meio exemplar de se cultivar valores tão esquecidos na sociedade. Se há contendas e disputas infantis em outras áreas (infelizmente já vi muita deslealdade no esporte), pelo menos nos conjuntos musicais não pode haver esse clima.

5º - Mesmo que houvesse uma competição, um concurso de bandas e fanfarras; os ideais de participação, dedicação, amor à escola, paixão pela música, dedicação com os colegas de ala, companheirismo entre as escolas deveriam ser maiores que a vitória estampada num troféu.
Com isso em mente pensem bem antes de qualquer atitude insensata. A vida nos ensina muita coisa, e aprendendo música, o conhecimento é ainda maior. Sempre defendi o grupo que lidero, mas também não aceito pensamento e comportamento ignorantes dentro dele. Já corri atrás até de meninos que nos atiravam pedras (literalmente), já discuti (mas com educação) com autoridades a importância do desfile cívico, mas nunca incentivei uma atitude desleal. E muito disso eu aprendi com meu instrutor. Até agora a Fanfarra do Coleginho tem me dado muitas alegrias, e poucos fpram os episódios em que fiquei descontente com alguém. Espero a mesma classe em todos os momentos. Que em casa, no trabalho, na sala de aula, nas apresentações, vocês possam mostrar a elegância e a educação de um músico, de um aluno de fanfarra.

Parabéns aos nossos amigos fanfarristas de outras escolas, não só a do Hugo Lôbo. Que bom que as lideranças das escolas tem mostrado maior apreço por manter um grupo de música. Temos mais uma nova fanfarra esse ano e o retorno de uma outra que estava desativada há anos. Espero que os resultados alcançados por todos sejam os melhores. E aos nossos amigos do Hugo Lôbo, bom ensaio e até 7 de setembro. Podem ter certeza de que estaremos ao lado de vocês não como rivais em nada, mas como colegas de profissão.

Um abraço a todos e boa música.

domingo, 3 de julho de 2011

Avisos gerais

Segunda não haverá ensaio. Cingir arei* se haverá na terça. Abraços.


* Avisarei. Foi mal, a autocorreção do celular me atpralahou.
Abraços

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ensaio mais cedo hoje.

Os horários de ensaio hoje serão:
3h - grupo de sopro
3:30- grupo de Pratistas
4:00- grupo de tarolistas
4:30- ensaio geral
Ate logo!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

terça-feira, 28 de junho de 2011

Hoje Nosso Ensaio Foi Muito Bom

Que título mais besta para um post no blog. Mas tudo bem, criatividade hoje para escrever está zero.
Diferente da fanfarra, que hoje mostrou muita competência. Senti hoje que apesar das falhas, e elas serao corrigidas, o grupo que esteve hoje no ensaio é muito bom. No começo as músicas soaram muito estranhas, bem sem vida. Mas foi só encarar com outros olhos que logo as músicas ficaram melhores.

Os corneteiros tem estudado direitinho teoria musical e estão preparados para encararem os trompetes e trombones. Matheus já está com a embocadura (kkkkkkk), Jordan terá de abandonar a tuba, Waldes já possui muita noção ritmica e as corneteiras evoluem muito rápido (Sheila evolui para sheilinha e Michelly para Michelin, igual aos Pokémons da vida). Eu falei que tava sem noção esse poste de hoje. Já falei né! Não? Tudo bem.

Os bumbeiros começaram a aparecer nas músicas, só falta mais coragem para fazerem essas baquetas rodopiarem o tempo todo. Charles e Ítalo poderão um dia tomar aliderança; mas Breno parece monitor vitalício, e da fanfarra toda. Aliás, obrigado ao Breno por começar o ensaio sem mim, pois às vezes me atraso por permacer com os corneteiros em sala de aula.

Muita gente continua exibida e muita gente empolgado. Ainda bem, essa fanfarra não pode ter gente murcha. Todo mundo deve ser alto astral.

Amanhã teremos a seguinte programação:

16:00 - ensaio para instrumentos de sopro.
16:30 - ensaio para tarolistas e surdistas NOVATOS ou em dificuldade, mas vou precisar do Adair também.
17:00 - ensaio geral.

Por favor, fanfarristas, nada de tocar dentro do ginásio, e o ensaio preliminar será em frete a ele, até acabar as aulas dos pequenos.

Quero agradecer a todos os veteranos que se dedicam e acreditaram no potencial dessa fanfarra; e obrigado também a cada novato que insiste em aprender a nunca desiste porque confia no potencial e no grupo. Tirarei como exemplo a Andressa. Bom temos duas, a Andressa do 9º ano já é muito esperta no tarol; estou me referindo agora a Andressa do 2º ano. Ela nunca tocou um instrumento, no início demorou até ter o básico de noção ritmica, mas já noto que as mãos começaram a ficar mais leves e com alguns toque já memorizados. E ela tem feito progresso porque nunca falta a ensaios. Ela tem sido muito constante e dedicada. Dificuldades podem ser superadas com esforço. Parabéns Anressa. Parabéns também ao Friederick que mostra avanços. Começou a melhorar porque tem tratado a fanfarra com seriedade. Agora só falta confiança e mais habilidade para poder tocar com a mesmadescontração que ele mostra no dia a dia.

Mais uma vez obrigado a todos. Ainda haverá espaço para comentar sobre todos (não me esqueci do Alexandre, que pode vir a ser o melhor surdista da fanfarra), ainda nos encontraremos nos ensaios e aqui no blog muitas vezes.

Que vocês tenham boa música os acompanhando.
Fiquem com Deus e até amanhã no ensaio.

Tchau!

Ensaio Hoje

Hoje nós temos ensaio a partir das 16:30 para cornetas, cornetões e tuba; e partir das 17:00 ensaio geral.
A presença de vocês é importantíssima. Fomos convidados a fazer uma apresentação na primeira semana de julho, na escola mesmo. Vamos tocar durante a recepção das irmãs que visitarão a congregação de Formosa, inclusive a madre superiora.
Conto com a dedicação de todos, pois temos uma enorme responsabilidade. É a chance de mostrarmos às visitantes os frutos do trabalho dessa fanfarra nota 10. E também a oportunidade de mostrarmos o que falta nela.
Aqueles que já pensam em adquirir o uniforme da fanfarra, por favor providencie no Bazar Gardênia, no centro, em frente à Microlins. Vá acompanhado de um responsável.
Na apresentação para as freiras visitantes, os músicos devem vestir calça jeans clara (azul) e a camisa nova do uniforme (branca).

Obrigado a todos e até logo!

domingo, 26 de junho de 2011

Todo Mundo Tem que Encontrar um Grande Amor

Esse post já começou dieferente, eu sei. Mas o motivo é importante.
O blog da fanfarra existe porque existe uma fanfarra. E a fanfarra só existe porque alguém ajudou e muito na criação dela, a Lilian. Essa pessoa maravilhosa que me acompanha sempre, acreditou em mim e me deu muito apoio. Não fosse por ela, muitas de minhas realizações não teriam se completado. Por isso, esse post do blog é dedicado ao amor verdadeiro.

Se você ainda não encontrou seu amor verdadeiro, não desanime. Ele (a) vai aparecer. E por mais que você acredite que nunca surgirá, que talvez você é o único a se sentir só no meio da multidão, saiba que um dia o céu vai se abrir para você e a pessoa amada te fitará com os olhos cheios de paixão.

Quando esse dia acontecer, não fique cheio de si e nem fale de si mesmo como centro das atenções. Saiba que amor de verdade surge da entrega altruísta de um para o outro; não há espaços para egoísmo. Passe a se dedicar a outra pessoa como se somente ela o fizesse feliz. No fim das contas, você vai perceber que ela realmente é a pessoa que mais te faz feliz. Nunca deixe de ter amor próprio, de se gostar e muito, mas sinta no amor da outra pessoa motivos para que ela seja tão ou mais importante na sua vida que aquela outra pessoa que você encontra todos os dias no espelho. E mesmo assim, se você passar por uma desilusão, não desista! Esse não era amor verdadeiro, era só uma prova para que você permanecesse de pé. Quando se está na adolescência, as escolhas são mais tentativas que reais acertos.

Talvez isso não aconteça com muitos, mas um dia o sol brilhou mais forte para mim. Encontrei a Lilia, que fez do meu caminho uma estrada mais bonita, e que trilha comigo rumo à felicidade plena num passo mágico e musical esse percurso tão feliz e radiante. Descobri na Lilian o significado completo do que é ter um amor de verdade. Vi nos olhos dela um motivo mais bonito para se continuar a viver. Passei a viver também por ela, e com ela os meus sonhos ficam mais bonitos. Quero aqui expressar toda a minha admiração e carinho por essa pessoa encantadora. Te amo do fundo do meu coração, minha vida! Você é o meu sonho mais bonito.

E vocês agora, tornem-se pessoas melhores, procurem se superar a cada dia; afinal, vocês também passarão a viver com alguém de maneira mais próxima. E espero que essa pessoa encontre em você o que ela aguardava a vida toda. Sejam sempre felizes.

Lilian, você é para sempre meu amor verdadeiro. Você é única. Inteligente, bonita, de alto astral, tem um sorriso encantador, um perfume suave e envolvente. Seu rosto é a lembrança mais feliz quando durmo.

Te amo.


Beijos apaixonados.

sábado, 18 de junho de 2011

Ser fanfarrista é bom demais.



Olá a todos!
Como estão? Gostando dos ensaios?
Hoje foi nosso ensaio mais prolongado, necessário e dos mais divertidos.
Muitos dos mais novos podem estar estranhando ter que se acostumar com um monte de músicas, quebras, viradas e tudo mais de uma vez. Acreditem, é necessário. Não estou cobrando de ninguém... por enquanto. Os recém-chegados não pode ter a responsabilidade de tocar certinho agora, mas precisam acostumar os ouvidos com as músicas, saber como são executadas. Tentarei colocar mais vezes ensaios específicos, já foram para as cornetas, em breve serão para caixas. Depois de tudo passado com mais tranqüilidade e paciência, aí sim começarão as cobranças. Mas podem ficar tranqüilos, não fico irritado com aqueles que erram, mas são persistentes. Por exemplo, alunos que acabaram de chegar e ainda não desenvolveram perícia com o instrumento como a Andressa (do 2º ano, tarol), o Fried (9º ano / tarol) ou a Sheila (2º ano / corneta)tem se mostrados muito responsáveis e dedicados. Eles tem mais chances de se sair melhores que alguns que acreditam ser ótimos e não tem aparecido nos ensaios. Música também é perseverança. Música é dedicação, não basta dom. Ajudarei a cada iniciante em todas as alas, mas o aluno precisa se dedicar, e esses que citei e muitos outros estão de parabéns.

Também quero parabenizar os veteranos que sempre tem ajudado a passar algumas instruções e principalmente contribuir com o bom humor. Felizmente noto que não há estrelismos, e nem deve haver. Todos sabem que há alguns mais habilidosos, há outros mais experientes; mas sozinhos eles não são ninguém; pois nas apresentações o público escuta um som: A FANFARRA. Continuem assim, com um bom relacionamento uns com os outros.

Nossos dois últimos ensaios foram muito bons. Hoje deixamos as filas juntinhas, juntinhas; marchamos num espaço pequeno, tocamos à vontade, tocamos muito bem, trocamos as filas e tudo mais. Um ensaio digno dos melhores tempos da banda, e é só o começo. Essa fanfarra tem muito ainda o que mostrar. O 3º ano e o 9º aninda mostraram que sabem muito de Português num momento tosco de teste de gramática no ensaio. Coisa de professor lunático. Foram muitos os momentos de descontração. Na segunda-feira não haverá ensaio, na terça-feira haverá apenas para os mais novos e um e outro que precisa de mais atenção. Dessa vez prefiro que somente esses venham ao ensaio. Quarta-feira será nosso próximo ensaio geral. Parece longe, mas serão três dias seguidos de ensaio geral.

Finalmente refaço as palavras do penúltimo ensaio: dedique-se! Aprenda a gostar do seu instrumento. Passe a cuidar dele com carinho. Pode ser uma caixa amassada, um prato com rachadura, um bumbo com o aro torto, mas ele é seu! Ele tem sido seu companheiro dessas horas de alegria. Um dia ele vai dar espaço para o novo; mas até esse dia, faça-o mais feliz, cuide dele. Não deixe seu instrumento nas mãos de outra pessoa. Mesmo que peçam para tocar um pouquinho, pode dizer que o professor não permite e agarre seu instrumento com toda a força. Não o deixe cair, lave cuidadosamente os talabartes, use baquetas novas e de qualidade, deixe a cobertura das baquetas de bumbos bem cuidadas, passe um pano nele e não deixem encostar a mão. Também passe a valorizar ainda mais o seu grupo. Primeiramente a fanfarra como um todo. Essa fanfarra é muito importante. Fazer parte dela não é privilégio que qualquer um possa alcançar. Você escolhe a fanfarra, mas ela também acaba por escolher ficar com você. Zele pelo nome da Fanfarra do Coleginho. Continuar a levar alegria, entusiasmo, admiração e encanto a todos deve ser a nossa missão. Em segundo, passe a cuidar da sua ala. Tenha forte ligação com os integrantes de sua ala. Defenda-a com unhas e dentes e faça de tudo para que ela seja reconhecida como parte fundamental de toda a banda. Faça o som da sua aparecer e se tornar o mais limpo, o mais nítido, o mais alto e o mais bonito.

Nossas apresentações se aproximam. O tempo é deveras reduzido. Mas tenho certeza que com a dedicação que vocês já demonstram ter, conseguiremos superar qualquer obstáculo. Juntos levaremos música e graça a todas as pessoas, pois o som do coração jamais deixará de bater enquanto vocês estiverem tocando.

Um abraço a todos e até amanhã (ou hoje) na festa junina.
Boa música a todos os fanfarristas!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ensaio Hoje Mais Cedo. Daqui a Pouco às 16:30!

Não percam o ensaio. Os instrumentos serão definidos hoje.
Bom ensaio a todos!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Um Ensaio Empolgante


Olá a todos os músicos e visitantes da Fanfarra do Coleginho.
Hoje foi o nosso 4º ensaio. Decidi que deveríamos ter um momento de descontração. Por isso tocamos muitas músicas que há muito não eram executadas. Sei que os mais novos se sentiram perdidos, mas o objetivo era na verdade motivar a todos; fazê-los se sentirem animados. E foi o que aconteceu, mesmo que muita coisa tenha saído errada, pelo menos o grupo estava mais feliz e contente em tocar hoje. Estavam tocando por dedicação e não por obrigação. É sempre assim que devem ser os ensaios. A gente tem que brincar, tem que sorrir, pedir ajuda, oferecer ajuda, nós temos que ser unidos. Lembro de uma frase no filme Ritmo Total que me inspira a união do grupo: “uma banda, um som”. Essa frase por si só explica muita coisa.

Bom, realmente é do meu desejo uma apresentação o mais rápido possível na escola. Os mais novos ainda não passaram o gelo de uma apresentação de verdade perto do público. Sei que vocês tocaram no início das festividades do Divino, mas quero que vocês toquem para os colegas, para a platéia bem próxima. Para isso o repertório será: Disparada e Marcha, Olodum, Beatles, Hip Hop e Funk do Lander. Espero contar com a participação de todos.

Voltando ao ensaio, quero dizer que estou muito, mas muito feliz mesmo com o grupo de corneteiros da banda. Há muito não via um grupo dedicado, que não reclama e faz as lições direitinho. Talvez iguais a eles só o primeiro grupo, de Mariana, Alina, Marcela, Toddy. Mas esse grupo tem ainda mais brilho nos olhos. Tomara que se tornem logo um grupo de trompetistas e trombonistas. OS alunos novos no geral tem me deixado satisfeitos, mas é preciso mais ensaios para os tarolistas. E nossos veteranos estão excelentes. Claro, tem um aluno chato e outro, mas tudo bem. A gente tem que conviver com o ego do Valdemir, o cabelo do Adair, a empolgação de Breno, e por aí vai. Calma, calma! É só brincadeirinha.

Espero por ensaios mais empolgantes ainda que os de hoje.
Um abraço a todos e boa música.

sábado, 11 de junho de 2011

Essa banda legal e diferente!


Olá a todos que acompanham o blog!
Hoje tivemos nosso segundo ensaio. Hoje nada, né. Foi ontem, estou com tempo apenas para escrever de madrugada.
Bom... nesse segundo ensaio pude perceber com mais clareza uma coisa que vem se acentuando por causa da descontinuidade do projeto da Fanfarra; e quando falo da descontinuidade não estou me referindo à troca de professores; mas sim sobre a banda parar de tocar por quase 6 meses e voltar aos ensaios junto com novos alunos. Há alunos que estão muito bem em seus instrumentos, só esperando para progredir ainda mais e contribuir também mais com a banda. Outros ainda estão no trabalho de iniciação, e há aqueles que são bons, mas precisam de mais técnica.

Com um grupo assim, é necessário haver aulas diferenciadas. Por exemplo, tarolistas mais novos e os surdistas recém-chegados precisam melhor a precisão no ritmo das músicas, precisam cadenciar melhor as batidas. Tarolistas com mais tempo, precisam aprender novos floreios, enquanto quase todos os bumbeiros precisam além de aprender as músicas, aprender a girar as baquetas. Pratistas novatas não conseguem acompanhar com tanta facilidade música e coreografia, e os corneteiros estão apenas iniciando. Temos uma fanfarra muito heterogênea. Como melhorar tudo isso? Ensaios específicos.

Por esse motivo, terça-feira teremos ensaio para TODOS os mais novos, sem exceção. Às 16h50min começaremos só com os instrumentos da área dos metais: cornetas, cornetões e trompete. Às 17:30 ensaio de todos os novatos. Tentarei passar as músicas mais básicas para aqueles que sentem dificuldade. Na quarta-feira, ensaio geral; e é bom os que estão freqüentes incentivarem os colegas, pois temos menos de um mês para férias e pouco mais que isso para um desfile. Estamos muito, mas muito atrasados.

E sobre o ensaio de hoje. Ora, foi ótimo; muito descontraído. Fiquei muito contente com a entrada de novos membros na ala dos metais. Sejam bem vindos Rafael, Waldes, Lara, meu primo Lucas e Fernanda, que não pôde começar hoje. Com um grupo de metais assim, a fanfarra vai muito longe. Parabéns à Isabela pela chegada aos pratos e ao Fred à caixa. Devo estar esquecendo de mais pessoas e desde já peço muitas desculpas. Na próxima oportunidade eu comento mais.

Espero que todos se sintam entusiasmados. Temos que melhorar as músicas que temos e criar outras para ficar na história do colégio. Foi meio difícil a primeira passada de Gonna Fly Now, mas vocês devem ter percebido o quanto fica bonita se todos fizerem certinho. Essa é só uma das muitas outras que virão. A fanfarra vai estar de cara nova, mas com o mesmo clima contagiante. E vamos empolgar a todos! Arrisco até a deixar vocês mais empolgados com algo que quero arriscar. Uma apresentação no intervalo do colégio nos últimos dias de aula antes das férias. Talvez abrindo os jogos interclasse, quem sabe.
Até lá, boa música para todos!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A Volta dos Que Nunca se Foram



9 de junho de 2011. Quase dois anos longe dos ensaios, do som envolvente, dos sorrisos e das demonstrações de carinho e amizade. Voltar à Fanfarra do Coleginho depois de todo esse tempo é uma experiência única. Apesar de longe, o coração apertava . É inevitável o sentimento de posse, mas não a possessão doentia ou egoísta, mas de cuidado e dedicação. Pareci a que me tinham tomado uma parte do que ajudei a criar, como uma criança que vê perdido o brinquedo.

Não voltaremos a falar dos motivos que me deixaram longe da fanfarra. O importante é que vocês apoiaram o meu retorno, Nádia fez os esforços e a irmã aprovou o meu trabalho. A coordenadora havia me procurado muito antes de hoje; mas era preciso negociar um retorno que garantisse um trabalho mais centrado, mais objetivo e contínuo. Felizmente a irmã aprovara o retorno, mas há mais a se adquirir. Não sabia o quanto os instrumentos estavam deteriorados, e ao vê-los, notei que a irmã precisará dar mais atenção à parte material da banda. Parece que o duende do bumbo velho está a solta!

Pela manhã, fui apresentado à atual Fanfarra, e a emoção que sentiram é a mesma que senti. O nervosismo foi tamanho que muito do que eu tinha a dizer foi esquecido. Hoje à tarde, novamente um certo estranhamento, na verdade um acanhamento por estar meio enferrujado. Mas basta alguns instantes e a empolgação retorna. É bom ver novos rostos, principalmente os pequenos na ala dos surdos. Também fico contente por algumas mudanças, como Yasmin tocando tarol. O retorno de alunos egressos é muito bom; como Breno, que se mostra essencial para o grupo, Jordan que (surpresa!) está muito disciplinado e concentrado (merece tocar um trompete ou trombone), além de Ingrid que somou os seus sonhos de faculdade com o sonho de continuar brilhar numa ala difícil. Muita gente que quero ver tocando ainda não voltou, Samara, por exemplo, ficou sem instrumento; ela que é ótima ritmista. Novatos muito recentes como Isabela, Karoline e Ellen também são apostas promissoras; além claro de veteranos essenciais como Verônica, Mayla, Adair, Valdemir, Matheus e outros.

Desculpe se ainda não pude falar de todos. Mas acreditem, cedo ou tarde vocês são comentados no blog. Senti uma falta especial: o Jonas. Fiquei muito feliz com ele tocando no desfile de independência do ano passado. Espero que ele retorne.

Meu trabalho não será o de finalizar com o que os antigos professores começaram, mas dar continuidade. Também não podemos esperar por um desfile no 7 de setembro excepcional, mas pelo menos podemos esperar por uma banda bonita de se ver e ouvir. O uniforme é o mesmo? O que importa? Muitas músicas são recicladas? E daí? O importante é contagiar o público, é dar cara nova; é mostrar que somos uma banda de um som marcante. E quando passar essa fase de reconstrução, a fanfarra vai mudar completamente, do uniforme às coreografias. Vamos nos esforçar ao máximo para nos superarmos.

O ensaio de hoje foi mais de reconhecimento, de retomada. Ainda teremos que separar os instrumentos, trabalhar cada ala, melhorar as músicas antigas, conhecer músicas novas e tudo mais. Para isso precisamos de mais pessoas dispostas a tocar. Precisamos de um bom número de bumbeiros, pelo menos mais 5. O número de taróis parece bom com a chegada das novatas, e as pratistas só precisam de instrumentos. Mas ainda mais necessário é a ala dos metais. Precisamos de mais pessoas interessadas em tocar corneta e passar para trompete em seguida. Inclusive aconselho a comprar um trompete. Consegue-se um bom instrumento (Shelter ou Eagle) por uns R$400,00. Não temos tempo a perder, tudo está muito próximo, e dedicação é necessária.

O primeiro dia foi muito bom, os seguintes serão trabalhosos e emocionantes. Mais importante, vamos tocar com alegria no coração, felizes por estarmos entre amigos, contentes por celebrar a vida com música. Momentos de seriedade são necessários, mas participar de uma banda também é brincar, é se divertir. A música deixará transparecer essa alegria quando todos estiverem seguros e contentes. Juntos vamos marcar novamente a comunidade.

Quero ainda agradecer a duas pessoas pelo apoio. Ao Lander que foi e ainda é meu professor de fanfarra. Ele é um exemplo de pessoa e de músico. Seu talento é inspiração e motivação para o meu trabalho. Sou tão neófito no trompete quanto muitos são na banda, e Lander tem sido um ótimo professor para mim. E principalmente à Lilian, minha noiva; pois ela é quem mais me dá apoio e confiança. Ela me inspira a ser melhor, a viver mais e ser mais feliz. Ela também tem uma história aqui. Não fosse por ela, o sonho não teria se realizado. Foi ela quem me acompanhou nos dois anos que estive na banda. Hoje, sei que posso realizar o sonho de estudar música porque ela me inspirou. Por isso o tema do dia dos namorados no blog, para expressar mau carinho por ela.

Obrigado a todos pela confiança, é emocionante fazer parte de novo de um grupo tão mágico.